tag:blogger.com,1999:blog-84984844794409360242024-02-22T05:57:18.201-03:00VIOLÊNCIA X SEGURANÇASomos Pós-Graduandas em Especialização de Gestão de Políticas Públicas em Gênero e Raça, pela Universidade Federal do Espírito Santo - UFES.
Aqui você encontrará informações, conhecimentos e troca de experiências no que diz respeito ao combate à violência de gênero e perspectivas de segurança da mulher, com ênfase na promoção de segurança e combate à violência racial.GPPGR-Baixo Guandu 01http://www.blogger.com/profile/15447095737990282768noreply@blogger.comBlogger76125tag:blogger.com,1999:blog-8498484479440936024.post-32748663437150744242012-05-31T23:30:00.000-03:002012-06-04T14:33:09.736-03:00PROJETO BÁSICO - A cultura como sinônimo de cidadania<br />
<table border="1" cellpadding="0" cellspacing="0" class="MsoNormalTable" style="border-collapse: collapse; border: none; width: 511px;">
<tbody>
<tr style="height: 55.6pt; mso-yfti-firstrow: yes; mso-yfti-irow: 0;">
<td colspan="2" style="border: solid windowtext 1.0pt; height: 55.6pt; mso-border-alt: solid windowtext .5pt; padding: 0cm 5.4pt 0cm 5.4pt; width: 258.9pt;" valign="top" width="345"><div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<b><span style="font-family: Arial, sans-serif;">PROJETO BÁSICO</span></b></div>
</td>
<td colspan="3" style="border-left: none; border: solid windowtext 1.0pt; height: 55.6pt; mso-border-alt: solid windowtext .5pt; mso-border-left-alt: solid windowtext .5pt; padding: 0cm 5.4pt 0cm 5.4pt; width: 124.45pt;" valign="top" width="166"><div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<b><span style="font-family: Arial, sans-serif;">1.
Data: 31/05/2012</span></b></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<br /></div>
</td>
</tr>
<tr style="height: 26.95pt; mso-yfti-irow: 1;">
<td colspan="5" style="border-top: none; border: solid windowtext 1.0pt; height: 26.95pt; mso-border-alt: solid windowtext .5pt; mso-border-top-alt: solid windowtext .5pt; padding: 0cm 5.4pt 0cm 5.4pt; width: 383.35pt;" valign="top" width="511"><div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<b><span style="font-family: Arial, sans-serif;">2. Proponente: Centro de Referência de
Assistência Social - CRAS</span></b></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
</div>
</td></tr>
<tr style="height: 106.0pt; mso-yfti-irow: 2;"><td style="border-top: none; border: solid windowtext 1.0pt; height: 106.0pt; mso-border-alt: solid windowtext .5pt; mso-border-top-alt: solid windowtext .5pt; padding: 0cm 5.4pt 0cm 5.4pt; width: 222.25pt;" valign="top" width="296"><div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<b><span style="font-family: Arial, sans-serif;">3. Título do Projeto</span></b></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Arial, sans-serif;">A cultura como sinônimo de cidadania.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="mso-layout-grid-align: none; text-align: justify; text-autospace: none;">
</div>
</td><td colspan="4" style="border-bottom: solid windowtext 1.0pt; border-left: none; border-right: solid windowtext 1.0pt; border-top: none; height: 106.0pt; mso-border-alt: solid windowtext .5pt; mso-border-left-alt: solid windowtext .5pt; mso-border-top-alt: solid windowtext .5pt; padding: 0cm 5.4pt 0cm 5.4pt; width: 161.1pt;" valign="top" width="215"><div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<b><span style="font-family: Arial, sans-serif;">4.
Previsão do Período de Execução</span></b></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<b><span style="font-family: Arial, sans-serif;">Início</span></b><span style="font-family: Arial, sans-serif;">: maio de
2012<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<b><span style="font-family: Arial, sans-serif;">Termino:</span></b><span style="font-family: Arial, sans-serif;"> novembro
de 2012<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<br /></div>
</td>
</tr>
<tr style="height: 79.3pt; mso-yfti-irow: 3;">
<td colspan="5" style="border-top: none; border: solid windowtext 1.0pt; height: 79.3pt; mso-border-alt: solid windowtext .5pt; mso-border-top-alt: solid windowtext .5pt; padding: 0cm 5.4pt 0cm 5.4pt; width: 383.35pt;" valign="top" width="511"><div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Arial, sans-serif; font-size: 12pt;"><b>5. Considerações Gerais</b></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: 10.0pt; text-align: justify;">
<span style="font-family: Arial, sans-serif;">O CRAS tem
por função ofertar, de forma exclusiva e obrigatória, o Programa de Atenção
Integral à Família – PAIF. A Equipe de Referência do CRAS é interdisciplinar
e os perfis devem convergir de forma a favorecer o desenvolvimento de suas
funções. O trabalho social com a s famílias depende de um investimento e uma
predisposição de profissionais de diferentes saberes para trabalharem
coletivamente, com objetivo comum de apoiar e contribuir para a superação das
situações de vulnerabilidade e fortalecer as potencialidades das famílias
beneficiárias dos serviços ofertados no CRAS.<o:p></o:p></span><br />
<span style="font-family: Arial, sans-serif;"><br /></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Arial, sans-serif;">O CRAS - Centro de Referência de
Assistência Social, de base municipal, integrante do SUAS (Sistema Único da
Assistência Social), é um espaço público multidisciplinar e descentralizado,
nos quais se desenvolvem ações de apoio às famílias e indivíduos em situação
de vulnerabilidade social decorrente da pobreza, privação e/ou fragilização
de vínculos afetivos, como discriminações etárias, étnicas, de gênero ou por
deficiências, entre outras. Com vistas ao protagonismo, à autonomia e à
emancipação destas pessoas são disponibilizados serviços, programas e
benefícios de proteção social básica, na garantia dos seus direitos de
cidadania por meio de palestras, grupos de convivência, oficinas ocupacionais
e profissionalizantes, com ênfase no direito à convivência familiar e
comunitária; Serviços de acompanhamento social às famílias; Proteção social
pró-ativa (visita as famílias em situação de risco social); Acolhida para
recepção, escuta, orientação, referência e encaminhamentos a outros programas
da rede de proteção social municipal.<br />
<br />
O CRAS de Baixo Guandu, está localizado em uma chácara (Espaço Novo) no
Bairro Vila Kennedy, Baixo Guandu/ES, a área é de propriedade da
municipalidade, foi implantado no ano de 2008 e, desde então, vem atuando
conforme as normas técnicas do SUAS. Atualmente, 1045 famílias estão referenciadas
e recebem acompanhamento por profissionais de diversas áreas de atuação. A
tendência é que este número aumente no momento que o novo CRAS, que está
sendo construído, poderá atender uma demanda que cresce dias após dia,
abrangendo desta forma áreas mais vulneráveis.<o:p></o:p></span><br />
<span style="font-family: Arial, sans-serif;"><br /></span></div>
</td>
</tr>
<tr style="height: 92.5pt; mso-yfti-irow: 4;">
<td colspan="5" style="border-top: none; border: solid windowtext 1.0pt; height: 92.5pt; mso-border-alt: solid windowtext .5pt; mso-border-top-alt: solid windowtext .5pt; padding: 0cm 5.4pt 0cm 5.4pt; width: 383.35pt;" valign="top" width="511"><div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Arial, sans-serif;"><b>6. Justificativa</b></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="mso-layout-grid-align: none; text-align: justify; text-autospace: none;">
<span style="font-family: Arial, sans-serif;">Em
um mundo formado por sociedades que usam o preconceito como instrumento para
demarcar diferenças sociais e ignorar saberes e culturas é necessário traçar
estratégias para resgatar valores e valorizar a identidade, principalmente da
população afro descendente. O preconceito racial traz a desvalorização do
individuo, não só aos negros/as, mas a toda a sociedade. Além de reprovável,
dificulta a superação de graves e discrepantes desigualdades sociais. O
município de Baixo Guandu possui uma população estimada em 29.081 pessoas,
conforme censo/IBGE 2010, deste total, 1.970 pessoas responderam ser de raça
ou cor negra e 15.148 pessoas de cor parda, considerando que a cor parda é
devido a mestiçagem, ou seja, <span class="content">mistura de raças/etnias
diferentes, não somente na mistura de cor de pele, mas também de traços
culturais e, a identidade nacional brasileira é mestiça, conclui-se que a
população do município de Baixo Guandu é predominantemente constituída de
pessoas pardas e negras. Ainda, conforme IBGE, 2010, a incidência da pobreza
no município é de 43,60% da população, os dados comprovam a situação de
muitas famílias que encontram-se em situação de vulnerabilidade social. </span> A escolha do espaço para sistematizar a ação
baseou-se nos dados elencados em um Relatório lançado em 2005, pelo Programa
das Nações Unidas para o Desenvolvimento (Pnud), a pesquisa mostra que 64% da
população de baixa renda no Brasil é composta por pessoas negras e aproximadamente
25 milhões de indivíduos, e o Centro de Referência de Assistência Social - CRAS é o espaço estatal que atua como
porta de entrada aos serviços assistenciais e é responsável pelo
acompanhamento das famílias que encontram-se em vulnerabilidade e risco
social.<o:p></o:p></span><br />
<span style="font-family: Arial, sans-serif;"><br /></span></div>
</td>
</tr>
<tr style="height: 23.95pt; mso-row-margin-right: .9pt; mso-yfti-irow: 5;">
<td colspan="4" style="border-top: none; border: solid windowtext 1.0pt; height: 23.95pt; mso-border-alt: solid windowtext .5pt; mso-border-top-alt: solid windowtext .5pt; padding: 0cm 5.4pt 0cm 5.4pt; width: 382.45pt;" valign="top" width="510"><div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<b><span style="font-family: Arial, sans-serif;">7.
Objetivo Geral</span></b></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Arial, sans-serif;">Desenvolver atividades que despertem
a autoestima e que estimulem a valorização e o respeito à identidade da
população afrodescendente, residentes no município de Baixo Guandu e
inseridas no Centro de Referência de Assistência Social – CRAS.<o:p></o:p></span><br />
<span style="font-family: Arial, sans-serif;"><br /></span></div>
</td>
<td style="border: none; mso-cell-special: placeholder; padding: 0cm 0cm 0cm 0cm;" width="1"><div class="MsoNormal">
<br /></div>
</td>
</tr>
<tr style="height: 30.1pt; mso-row-margin-right: .9pt; mso-yfti-irow: 6;">
<td colspan="4" style="border-top: none; border: solid windowtext 1.0pt; height: 30.1pt; mso-border-alt: solid windowtext .5pt; mso-border-top-alt: solid windowtext .5pt; padding: 0cm 5.4pt 0cm 5.4pt; width: 382.45pt;" valign="top" width="510"><div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<b><span style="font-family: Arial, sans-serif;">8.
Objetivos Específicos</span></b><br />
<b><span style="font-family: Arial, sans-serif;"><br /></span></b><br />
<ul>
<li><span style="font-family: Arial, sans-serif; text-indent: -18pt;">Valorizar a cultura negra e seus
afro-descendentes e afro-brasileiros, na sociedade;</span></li>
</ul>
<ul>
<li><span style="font-family: Arial, sans-serif; text-indent: -18pt;">Redescobrir a cultura negra, embranquecida
pelo tempo e por imposições;</span></li>
<li><span style="font-family: Arial, sans-serif; text-indent: -18pt;">Desmitificar o preconceito aos costumes
religiosos procedidos da cultura africana;</span></li>
</ul>
<ul>
<li><span style="font-family: Arial, sans-serif;">Incitar diálogos provocantes,
por meio das rodas de conversa, para um posicionamento mais crítico
frente à realidade social em que vivemos;</span></li>
</ul>
</div>
<ul style="margin-top: 0cm;" type="disc">
<li class="MsoNormal" style="mso-layout-grid-align: none; mso-list: l2 level1 lfo3; text-align: justify; text-autospace: none;"><span style="font-family: Arial, sans-serif;">Comemorar o dia 20 de novembro,
Dia da Consciência negra, incentivando o pertencimento e refletindo
sobre a contribuição da cultura negra na construção da identidade do
país.</span></li>
</ul>
</td>
<td style="border: none; mso-cell-special: placeholder; padding: 0cm 0cm 0cm 0cm;" width="1"><div class="MsoNormal">
<br /></div>
</td>
</tr>
<tr style="height: 217.95pt; mso-row-margin-right: .9pt; mso-yfti-irow: 7;">
<td colspan="4" style="border-top: none; border: solid windowtext 1.0pt; height: 217.95pt; mso-border-alt: solid windowtext .5pt; mso-border-top-alt: solid windowtext .5pt; padding: 0cm 5.4pt 0cm 5.4pt; width: 382.45pt;" valign="top" width="510"><div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<b><span style="font-family: Arial, sans-serif;"><br /></span></b><br />
<b><span style="font-family: Arial, sans-serif;">9.
Metas</span></b></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="mso-layout-grid-align: none; text-align: justify; text-autospace: none;">
<span style="font-family: Arial, sans-serif;">Alcançar
todos os participantes dos grupos de convivência e das oficinas
socioeducativas, atualmente, realizadas no CRAS.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="mso-layout-grid-align: none; text-align: justify; text-autospace: none;">
<span style="font-family: Arial, sans-serif;">Apropriação
de diversos saberes, além da conscientização sobre temas relevantes como
legislação, tolerância, direitos e deveres etc.;<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="mso-layout-grid-align: none; text-align: justify; text-autospace: none;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; text-align: justify;">
<span style="font-family: Arial, sans-serif;"><b>Maio/2012 –</b> planejamento das ações;<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; margin-bottom: 6.0pt; margin-left: 0cm; margin-right: 0cm; margin-top: 6.0pt; text-align: justify;">
<span style="font-family: Arial, sans-serif;"><b>Junho/2012 –</b> palestra de
apresentação do plano aos usuários do Cras e convite a participação;<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; margin-bottom: 6.0pt; margin-left: 0cm; margin-right: 0cm; margin-top: 6.0pt; text-align: justify;">
<span style="font-family: Arial, sans-serif;"><b>Junho –</b> inicio das oficinas e do
grupo de convivência – encontro quinzenal com duração de 02 horas;<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; margin-bottom: 6.0pt; margin-left: 0cm; margin-right: 0cm; margin-top: 6.0pt; text-align: justify;">
<span style="font-family: Arial, sans-serif;"><b>Julho –</b> oficina com temas
relacionados às festas populares e a correlação com a contribuição da
população negra na formação da identidade da nação brasileira;<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; margin-bottom: 6.0pt; margin-left: 0cm; margin-right: 0cm; margin-top: 6.0pt; text-align: justify;">
<span style="font-family: Arial, sans-serif;"><b>Agosto –</b> atividades voltadas a
valorização da mulher negra, organização de dia da beleza negra, mini cursos,
palestras e roda de conversa com diversos temas relacionados ao plano;<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; margin-bottom: 6.0pt; margin-left: 0cm; margin-right: 0cm; margin-top: 6.0pt; text-align: justify;">
<span style="font-family: Arial, sans-serif;"><b>Setembro –</b> oferta de mini-curso de
culinária e beleza,<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; margin-bottom: 6.0pt; margin-left: 0cm; margin-right: 0cm; margin-top: 6.0pt; text-align: justify;">
<span style="font-family: Arial, sans-serif;"><b>Outubro –</b> organização da exposição e
continuidade das atividades;<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; margin-bottom: 6.0pt; margin-left: 0cm; margin-right: 0cm; margin-top: 6.0pt; text-align: justify;">
<span style="font-family: Arial, sans-serif;"><b>20 de novembro/2012 –</b> exposição dos
trabalhos com manifestações alusivas ao dia da Consciência Negra;<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; margin-bottom: 6.0pt; margin-left: 0cm; margin-right: 0cm; margin-top: 6.0pt; text-align: justify;">
<span style="font-family: Arial, sans-serif;"><b>Novembro/2012 -</b> encerramento do
projeto e avaliação das ações, com toda equipe do CRAS e a população usuária
do serviço.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="mso-layout-grid-align: none; text-align: justify; text-autospace: none;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="mso-layout-grid-align: none; text-align: justify; text-autospace: none;">
</div>
</td><td style="border: none; mso-cell-special: placeholder; padding: 0cm 0cm 0cm 0cm;" width="1"><div class="MsoNormal">
<br /></div>
</td>
</tr>
<tr style="height: 13.6pt; mso-row-margin-right: 1.35pt; mso-yfti-irow: 8;">
<td colspan="3" style="border-top: none; border: solid windowtext 1.0pt; height: 13.6pt; mso-border-alt: solid windowtext .5pt; mso-border-top-alt: solid windowtext .5pt; padding: 0cm 5.4pt 0cm 5.4pt; width: 382.0pt;" valign="top" width="509"><div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<b><span style="font-family: Arial, sans-serif;">10.
Público Alvo</span></b></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Arial, sans-serif;">Famílias em acompanhamento e inseridas
nos grupos de convivência e nas
oficinas socioeducativas do Centro de Referência de Assistência – CRAS do
município de Baixo Guandu.<b><o:p></o:p></b></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<br /></div>
</td>
<td colspan="2" style="border: none; mso-cell-special: placeholder; padding: 0cm 0cm 0cm 0cm;" width="2"><div class="MsoNormal">
<br /></div>
</td>
</tr>
<tr style="height: 71.15pt; mso-row-margin-right: .9pt; mso-yfti-irow: 9;">
<td colspan="4" style="border-top: none; border: solid windowtext 1.0pt; height: 71.15pt; mso-border-alt: solid windowtext .5pt; mso-border-top-alt: solid windowtext .5pt; padding: 0cm 5.4pt 0cm 5.4pt; width: 382.45pt;" valign="top" width="510"><div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<b><span style="font-family: Arial, sans-serif;">11.
Estratégias de Ação</span></b><br />
<b><span style="font-family: Arial, sans-serif;"><br /></span></b><br />
<ul>
<li><span style="font-family: Arial, sans-serif; text-indent: -17.85pt;">Organizar grupo de convivência específico
que discuta temas relacionados à cidadania, preconceito, igualdade, saberes e
culturas e incite a produção de artes relacionadas aos temas, tais como
poesias, pintura e músicas;</span></li>
<li><span style="font-family: Arial, sans-serif; text-indent: -17.85pt;">Estimular debates e rodas de conversa sobre
o tema nas diversas atividades existentes no CRAS: nas oficinas
socioeducativas, nos cursos de inclusão produtiva, nos grupos de convivência
e no PROJOVEM;</span></li>
<li><span style="font-family: Arial, sans-serif; text-indent: -17.85pt;">Oferecer oficinas e mini-cursos com
atividades que valorizem a cultura afro através da culinária, beleza, danças;</span></li>
<li><span style="font-family: Arial, sans-serif;">Divulgar
as produções em espaço aberto ao público como forma de publicizar as ideias trabalhadas nas diversas
atividades buscando assim, promover o respeito como prática essencial e
eficaz para mudar as pessoas e, conseqüentemente, a sociedade. O evento acontecerá
no dia 20 de novembro, Dia da Consciência Negra.</span></li>
</ul>
</div>
</td>
<td style="border: none; mso-cell-special: placeholder; padding: 0cm 0cm 0cm 0cm;" width="1"><div class="MsoNormal">
<br /></div>
</td>
</tr>
<tr style="height: 80.45pt; mso-row-margin-right: .9pt; mso-yfti-irow: 10;">
<td colspan="4" style="border-top: none; border: solid windowtext 1.0pt; height: 80.45pt; mso-border-alt: solid windowtext .5pt; mso-border-top-alt: solid windowtext .5pt; padding: 0cm 5.4pt 0cm 5.4pt; width: 382.45pt;" valign="top" width="510"><div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<b><span style="font-family: Arial, sans-serif;"><br /></span></b><br />
<b><span style="font-family: Arial, sans-serif;">12.
Prazo</span></b></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Arial, sans-serif;"><br /></span><br />
<span style="font-family: Arial, sans-serif;">O prazo para efetivação do projeto é
de 06 meses.</span></div>
</td><td style="border: none; mso-cell-special: placeholder; padding: 0cm 0cm 0cm 0cm;" width="1"><div class="MsoNormal">
<br /></div>
</td>
</tr>
<tr style="height: 91.6pt; mso-row-margin-right: .9pt; mso-yfti-irow: 11;">
<td colspan="4" style="border-top: none; border: solid windowtext 1.0pt; height: 91.6pt; mso-border-alt: solid windowtext .5pt; mso-border-top-alt: solid windowtext .5pt; padding: 0cm 5.4pt 0cm 5.4pt; width: 382.45pt;" valign="top" width="510"><div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<b><span style="font-family: Arial, sans-serif;"><br /></span></b><br />
<b><span style="font-family: Arial, sans-serif;">13.
Acompanhamento e Avaliação</span></b></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Arial, sans-serif;"><br /></span><br />
<span style="font-family: Arial, sans-serif;">O acompanhamento e avaliação serão
realizados pela Equipe técnica do CRAS e os (as) usuários (os) do serviço que
participarão do projeto.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Arial, sans-serif;">A avaliação também será realizada
pela equipe do CRAS, objetivando rever, sempre que necessário o que foi
planejado, o que está sendo executado, de modo que o que não esteja causando
o resultado pretendido, seja adequado à realidade.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<br /></div>
</td>
<td style="border: none; mso-cell-special: placeholder; padding: 0cm 0cm 0cm 0cm;" width="1"><div class="MsoNormal">
<br /></div>
</td>
</tr>
<tr style="height: 109.6pt; mso-row-margin-right: .9pt; mso-yfti-irow: 12; mso-yfti-lastrow: yes;">
<td colspan="4" style="border-top: none; border: solid windowtext 1.0pt; height: 109.6pt; mso-border-alt: solid windowtext .5pt; mso-border-top-alt: solid windowtext .5pt; padding: 0cm 5.4pt 0cm 5.4pt; width: 382.45pt;" valign="top" width="510"><div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Arial, sans-serif;">Baixo Guandu (ES), 31 de Maio de 2012.</span></div>
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<br /></div>
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<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="mso-layout-grid-align: none; text-align: justify; text-autospace: none;">
<i><span style="font-family: Arial, sans-serif;">A cultura,
portanto, vai além de um sistema de costumes; é objeto de intervenção humana,
que faz da vida uma obra de arte, inventável, legível, avaliável,
interpretável. (</span></i><span style="font-family: Arial, sans-serif;">SECAD/MEC, Curso GDE extensão, p.4)<b><o:p></o:p></b></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<br /></div>
</td>
<td style="border: none; mso-cell-special: placeholder; padding: 0cm 0cm 0cm 0cm;" width="1"><div class="MsoNormal">
<br /></div>
</td>
</tr>
<tr height="0">
<td style="border: none;" width="296"></td>
<td style="border: none;" width="49"></td>
<td style="border: none;" width="164"></td>
<td style="border: none;" width="1"></td>
<td style="border: none;" width="1"></td>
</tr>
</tbody></table>
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<br /></div>GPPGR-Baixo Guandu 01http://www.blogger.com/profile/15447095737990282768noreply@blogger.com1tag:blogger.com,1999:blog-8498484479440936024.post-20994924855495202142012-04-17T16:35:00.001-03:002012-04-17T16:46:27.135-03:00Câmara Municipal de Baixo Guandu/ES participa de Seminário Internacional de Comunicação Pública<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEi9Pz11zUW3sKR6ZWgQYn1AzIQ2zW9XrZbwTOiKnWomhH_t2IIk2tAkPim-0R2eNxMewiODPG5ZqcbekjBSNXK18dKXRaiN2RZgrMzCuic6k-LInJEPfJNw-SS4NXDCtokNTFSDumqMRGI/s1600/thumbs.jpg" imageanchor="1" style="margin-left:1em; margin-right:1em"><img border="0" height="175" width="250" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEi9Pz11zUW3sKR6ZWgQYn1AzIQ2zW9XrZbwTOiKnWomhH_t2IIk2tAkPim-0R2eNxMewiODPG5ZqcbekjBSNXK18dKXRaiN2RZgrMzCuic6k-LInJEPfJNw-SS4NXDCtokNTFSDumqMRGI/s400/thumbs.jpg" /></a></div><br />
Entre os dias 21 e 23 de março a Câmara dos Deputados de Brasília/DF e a Frente Parlamentar pela Liberdade de Expressão e pelo Direito à Comunicação com Participação Popular (Frentecom) promoveram o Seminário Internacional “Regulação da Comunicação Pública”, evento este realizado em Brasília/DF.<br />
<br />
O Seminário abordou vários temas relacionados à Comunicação Pública e outros assuntos, como a necessidade de atualização da legislação do campo público, a complementaridade dos sistemas público, privado e estatal, o uso do espectro eletromagnético por emissoras do campo público, modelo de outorgas e a permeabilidade da comunicação pública à sociedade, seus pleitos, suas avaliações, sugestões e críticas. A transparência e a participação efetiva da sociedade no processo de gestão.<br />
<br />
Além de palestras, o Seminário teve discussões específicas sobre a expansão do sinal de TV do canal da Assembléia Legislativa do Espírito Santo para o interior do Estado.<br />
Este projeto, criado juntamente com a Associação das TVs Legislativas (Astral) já está em fase adiantada em estados como Minas Gerais e São Paulo, buscando garantir a inclusão do maior número possível de municípios capixabas na Rede Legislativa de TV Digital. <br />
<br />
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjLE6u5TDkYoeg7eqSX5d6_aGgKdG0-31a4LowY20Vr5Cz8EEnVk_dPV5P-bO1J3cf9SMFP1fE4k_IrLFKjqzLhtZMthZ-kc9xmKieBH7qMfO2R8p8lqAcPiQFxM5BzmSsC-Bq_qK5T3WI/s1600/Camara_1.jpg" imageanchor="1" style="margin-left:1em; margin-right:1em"><img border="0" height="224" width="320" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjLE6u5TDkYoeg7eqSX5d6_aGgKdG0-31a4LowY20Vr5Cz8EEnVk_dPV5P-bO1J3cf9SMFP1fE4k_IrLFKjqzLhtZMthZ-kc9xmKieBH7qMfO2R8p8lqAcPiQFxM5BzmSsC-Bq_qK5T3WI/s320/Camara_1.jpg" /></a></div><br />
A Câmara Municipal de Baixo Guandu foi representada pelo seu Presidente, Juscelino Henck, que destacou a importância da comunicação entre o Legislativo com a população: “Sempre buscamos diferentes meios de comunicação com a população, seja ela pela internet ou pelo nosso informativo impresso e acredito que, o projeto da Rede Legislativa da TV Digital vai trazer aos guanduenses, através de um canal aberto, todos os acontecimentos da Assembléia Legislativa da capital do Estado”.<br />
<br />
Juscelino destacou tambem que, “Aderir à Rede Legislativa de TV Digital é a oportunidade que temos para atuarmos em canal aberto e digital, com até 24 horas de programação. Já Sinalizamos a intenção de obter a consignação (concessão) do canal, agora o Diretor Geral da Câmara Rodrigo Rodrigues irá participar de uma reunião onde será discutido os detalhes técnicos e os passos futuros para a adesão. Esperamos que até o final deste ano, tudo possa estar certo para abertura do canal”.<br />
<br />
Fonte: http://www.camarabaixoguandu.es.gov.br/v1/?page=lernoticia¬icia=2481<br />
<br />
Um importante passo na transparência da Câmara Municipal poderá ser dado ainda este ano, com o canal em sinal aberto de TV poderão ser transmitidas ao vivo as sessões legislativas de Baixo Guandu.<br />
<br />
É importantíssimo a expansão do sinal de TV do canal da Assembléia Legislativa do Espírito Santo para o interior do Estado, pois sabemos que a maioria da população não participa das sessões legislativas das Câmaras Municipais, que são realizadas três vezes por mês, pelo menos com um canal aberto tem-se uma opção te ter informação da política estadual e municipal.<br />
<br />
Postado por KÉSIA KARLA PAIVA SILVAGPPGR-Baixo Guandu 01http://www.blogger.com/profile/15447095737990282768noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-8498484479440936024.post-32608033077804632612012-04-02T13:38:00.004-03:002012-04-02T13:42:39.083-03:00Lei da cultura africana e afro-brasileira: combate à discriminação ou aumento da segregação?<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhIH2lB_9EMDbKp7QMR3Sn10tvHGzFCZAIimd1LY2V62dpcOizU7_z26v1vsdCs6CM6PdgYDk1nBLhx-jkFoRlSxZViVUz4GEs2IE8BBhqBzSNp4ZiXgzSogVEXL6v59lGMB9lFpmUM39E/s1600/NEGRO+E+EDUCA%25C3%2587%25C3%2583O.jpg" imageanchor="1" style="margin-left:1em; margin-right:1em"><img border="0" height="320" width="400" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhIH2lB_9EMDbKp7QMR3Sn10tvHGzFCZAIimd1LY2V62dpcOizU7_z26v1vsdCs6CM6PdgYDk1nBLhx-jkFoRlSxZViVUz4GEs2IE8BBhqBzSNp4ZiXgzSogVEXL6v59lGMB9lFpmUM39E/s400/NEGRO+E+EDUCA%25C3%2587%25C3%2583O.jpg" /></a></div><br />
Em 2003, foi lançada a Lei Federal nº 10.639, que modificou a Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional (LDB), <b>estabelecendo a obrigatoriedade do ensino de cultura africana e afro-brasileira nas escolas públicas e privadas de todos os estados brasileiros.</b> Apesar de o fato ter sido considerado importante por movimentos de luta dos negros em todo o país, existe uma discussão em torno da validade dessa proposta: ela realmente ajudaria a diminuir o preconceito desde a sala de aula, ou sairia pela culatra e aumentaria ainda mais a segregação, ao destacar a história do povo negro de outros temas curriculares?<br />
<br />
Renato Ferreira, advogado e coordenador do Programa de Políticas da Cor da UERJ (Universidade Estadual do Rio de Janeiro), lista alguns dos seus possíveis efeitos positivos quanto à redução da discriminação. <b>"A lei visa fazer um resgate histórico que é importante não só para o negro mas para a sociedade brasileira como um todo. Esse é o grande ponto. As pessoas pensam que a lei está retificando a história, e não é. A gente está querendo dar oportunidade para as pessoas negras conhecerem um pouco melhor o Brasil, conhecerem um pouco melhor a sua história, e as pessoas brancas sobretudo; porque você não vence o preconceito e a discriminação com um grupo só sabendo, você só vence quando todos os grupos ficarem sabendo".<br />
</b><br />
<b>Ao falar do ensino oferecido nas escolas brasileiras, Ferreira aponta uma falha que, segundo ele, poderia ser reduzida caso a lei fosse aplicada. "A nossa matriz de conhecimento, que é o que chega às escolas, é essencialmente eurocêntrica. A gente estuda História da Europa, História dos Estados Unidos, e é isso que a gente reproduz, é isso que a gente tende a achar importante. Os outros Estados e aquilo que eles produziram, os seus mitos, as suas crenças, para nós são descartáveis".<br />
</b><br />
Ulisses Martins, que dá aulas de História em escolas particulares do Rio de Janeiro, acredita que a proposta da lei de ensino afro pode aumentar ainda mais a discriminação. "Por que o ensino da cultura afro-brasileira especificamente? E os outros povos que contribuíram para a formação da identidade nacional? Ou foram somente os negros os responsáveis por isso?", questiona. "É exatamente aí que mora o risco de aumento da segregação. Os outros grupos podem se sentir desprestigiados e exigirem o estudo de suas culturas também. E então o que faremos? Criaremos novas disciplinas? Parece que as decisões são tomadas sem que se pense nos alcances que elas podem ter".<br />
<br />
Martins diz que lhe causa estranheza o fato de a lei não focar também os índios. "Por que deixar os índios de fora? Querem usar a exploração que o negro sofreu como justificativa para a criação dessa lei; o que faremos com os índios que foram dizimados e perderam suas terras, foram aculturados e, também obrigados a trabalharem como escravos?".<br />
<br />
Ferreira concorda com Martins, e acredita que uma outra lei precisa ser criada para contemplar a questão indígena. "O grande problema não é incluir a história dos negros, é deixar de incluir a história dos indígenas", analisa, complementando que uma das razões para os indígenas terem ficado de fora da Lei Nº. 10.639 pode ter sido uma representação não tão grande, no Congresso, à época de sua aprovação.<br />
<br />
Apesar de acreditar que outras culturas merecem igual destaque ao que seria dado à cultura negra com a aplicação da lei, Martins destaca que os riscos podem ser minimizados caso a história e cultura afro sejam inseridas dentro do currículo da disciplina de História. "A criação de mais uma disciplina não me parece o caminho ideal. Que essa valorização da cultura não seja apenas da afro-brasileira e seja de outro jeito, porque essa imposição não condiz com a realidade do ensino nacional. Os alunos são muito desinteressados e mais uma disciplina não ajuda".<br />
<br />
Martins se opõe ainda ao sistema de cotas para estudantes originários de escolas públicas, especialmente negros e indígenas. "O certo a se fazer é melhorar o ensino público. Assim, as oportunidades e o preparo para o ingresso nas universidades públicas serão os mesmos, tanto para os alunos das escolas particulares quanto para os alunos de escolas públicas. A criação das cotas é uma ação assistencialista que não tem o alcance necessário para resolver o problema".<br />
<br />
Renato Ferreira, lembrando que até hoje pouco se fez para combater as heranças negativas da escravidão, explica seu ponto de vista em relação a essas críticas.<b> "O Brasil não adotou políticas públicas para promover a cidadania dos ex-escravos e seus descendentes. Obteve, com isso, uma discriminação estruturada". Uma solução para o já enraizado problema seriam as políticas afirmativas. "São medidas de inclusão que, promovendo direitos de grupos historicamente excluídos, podem reduzir a discriminação, promovendo a justiça social. Isso é importante para todos os brasileiros. A política de cotas, a Lei 10.639, entre outras medidas, são espécies de ação afirmativa, e encontram assento na Constituição da República".</b><br />
<br />
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgzws-oEbUslEKg6JW9HPzq3tjvAdBKphuGBNHpnxbV6Qx312j1iLGK7x9FGnLNKAbwtZNJXVhu_3WWa_7w-7CVfA_lQ_HErsloGBz56xPXJP_IooGW7GG38BFFuUQZEVFGBzDWB1SHDNY/s1600/negros+e+brancos+para+um+mundo+melhor.jpg" imageanchor="1" style="margin-left:1em; margin-right:1em"><img border="0" height="257" width="400" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgzws-oEbUslEKg6JW9HPzq3tjvAdBKphuGBNHpnxbV6Qx312j1iLGK7x9FGnLNKAbwtZNJXVhu_3WWa_7w-7CVfA_lQ_HErsloGBz56xPXJP_IooGW7GG38BFFuUQZEVFGBzDWB1SHDNY/s400/negros+e+brancos+para+um+mundo+melhor.jpg" /></a></div><br />
<b>A implementação da lei</b><br />
<br />
Ferreira destaca que para que a lei de cultura africana e afro-brasileira seja aplicada são fundamentais recursos e políticas públicas. "E isso no nosso país é um pouco complicado", destaca, dando as diretrizes que em sua opinião devem ser tomadas. "A responsabilidade pela aplicação da lei, a meu juízo, deve ser do MEC e das secretarias estaduais e municipais de educação, que a elas cabe desenvolver e executar as políticas de educação no país, em primeiro plano".<br />
<br />
Os professores, que em sua formação também não receberam aulas voltadas em especial para a cultura africana e suas reais influências no Brasil, vêm comentando que não sabem qual a melhor maneira de apresentar alguns tópicos relacionados a essa história e cultura em sala de aula. Esse pode ser mais um obstáculo à prática do que a lei estabelece.<br />
<br />
"Já se percebe uma preocupação com a história africana nos cursos de graduação, e a procura por pós-graduação nessa área também aumentou, mas ainda é muito cedo para se dizer que os professores estão preparados para cumprir a lei", diz Martins, explicando como imagina que se dará a preparação dos professores. "Alguns irão procurar por conta própria, mas acho que as instituições podem oferecer o incentivo financeiro para que seus professores de História façam uma pós-graduação em História da África".<br />
<br />
<b>Ferreira afirma que a idéia de fazer cursos de capacitação é muito boa, garantindo que quem leciona tem interesse em se especializar. "Se lançam um edital dizendo que os professores do estado ou do município que queiram estudar sobre História da África têm que se inscrever, muita gente se inscreve, muita gente quer fazer. Mesmo sem nenhum tipo de abono por isso. As pessoas são simpáticas ao tema porque sabem que é necessário".<br />
</b><br />
Segundo o advogado, alguns cursos já estão em andamento, ministrados por ONGs e pelo MEC. Ele acredita ser interessante que professores do Ensino Fundamental de todas as matérias se capacitem, e entre as disciplinas do Ensino Médio destaca Português, Literatura e História, mas acredita que quem dá aulas de outras disciplinas também pode ser instruído.<br />
<br />
Na opinião de Martins, é preciso ir com calma e repensar ainda vários pontos referentes à lei. Ele levanta questionamentos. "Ainda acho muito importante que se discuta muito mais a validade dessa lei, seus prós e contras, e que se amplie bastante a discussão, para que ninguém seja pego de surpresa. <b>Será que realmente é necessária? Não há outros meios de se divulgar a cultura e história afro-brasileiras? Pensemos pois para não precisarmos resolver problemas mais graves futuramente".<br />
<br />
http://opiniaoenoticia.com.br/opiniao/tendencias-debates/lei-da-cultura-africana-e-afro-brasileira-combate-a-discriminacao-ou-aumento-da-segregacao/<br />
<br />
<b>Dê a sua opinião sobre a Lei Nº. 10.639: combate à discriminação ou maior segregação?</b><br />
PARTICIPE CONOSCO, DÊ SUA OPINIÃO!!!</b>GPPGR-Baixo Guandu 01http://www.blogger.com/profile/15447095737990282768noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-8498484479440936024.post-50105706624734840212012-04-02T13:18:00.000-03:002012-04-02T13:18:18.513-03:00Escola, Saúde e Cidadania<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgNp8Wkve6rQC5D6r-fr1eRWK0AvWthc3oc-GUwQuvTJZgoO8ffgXMbVegdSjJlYHGnkadkzlO01JY9BlWzgsuMhyphenhyphen6y-6IGEXBmJgj2UI2W6bfaNvrVlb3rBUOna4mqupWK8N_e-nY6I9Q/s1600/Captura+de+Tela+2012-01-23+%25C3%25A0s+16_31_29.jpg" imageanchor="1" style="clear:left; float:left;margin-right:1em; margin-bottom:1em"><img border="0" height="230" width="233" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgNp8Wkve6rQC5D6r-fr1eRWK0AvWthc3oc-GUwQuvTJZgoO8ffgXMbVegdSjJlYHGnkadkzlO01JY9BlWzgsuMhyphenhyphen6y-6IGEXBmJgj2UI2W6bfaNvrVlb3rBUOna4mqupWK8N_e-nY6I9Q/s400/Captura+de+Tela+2012-01-23+%25C3%25A0s+16_31_29.jpg" /></a></div>A infância é uma época determinante na construção de hábitos e atitudes. Por isso, a escola assume um papel importante por seu potencial para o desenvolvimento de um trabalho sistematizado e contínuo.<br />
<br />
Os valores que se expressam na escola em seus diferentes aspectos geralmente são apreendidos pelas crianças na sua vivência diária por meio de aspectos concretos, como a qualidade da merenda escolar, limpeza das dependências, as atividades propostas e a relação professor-aluno. Assim, nos espaços coletivos que se produz a condição de saúde para a comunidade e em grande parte para cada um de seus componentes. Deste modo é possível propiciar o desenvolvimento das atitudes de solidariedade e colaboração, incentivando para que estas se estendam no âmbito familiar e aos ambientes públicos, para que tal responsabilidade se transforme em prática de vida.<br />
<br />
Em se tratando de educação e saúde, percebe-se que ambas estão intimamente relacionadas, em especial educação para saúde é resultante da confluência desses dois fenômenos.<br />
<br />
Muitas iniciativas locais vêm sendo adotadas para implementar a educação para a saúde e o desafio, no momento, é construir referências que contemplem esse direito para todos os alunos.<br />
<br />
Segundo Focesi, a maior responsabilidade do processo de educação em saúde é a do professor, cabendo a este colaborar para o desenvolvimento do pensamento crítico do escolar, além de contribuir para que as crianças adotem comportamentos favoráveis à saúde, desempenhando um importante papel nesse contexto, pois atuam diretamente com crianças em processo de formação intelectual e desenvolvimento de condutas.<br />
<br />
Além disso, deve relacionar educação, cidadania e saúde infantil no seu trabalho pedagógico, estimulando a conscientização das crianças em relação aos cuidados com seu próprio corpo e vivenciando os aspectos relacionados à sociedade em que estão inseridos, motivar e introduzir os problemas presentes, buscar informações e materiais de apoio, problematizar e facilitar as discussões por meio da formulação de estratégias para o trabalho escolar.<br />
<br />
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjPkJCSDaq7ZV4MKB7WkNcdN30dz8AWwyYZq_u6FeqfDbwz9zWZY3V-dst90MgmzB837xN_XYjlVWrdHlneHcgck_JjH8wrMcq6eo6kljjw6vqcIdM-I7Eyl3VD84gRTWm291RElchR-yc/s1600/ONG-CIDADANIA-EM-A%25C3%2587%25C3%2583O2.jpg" imageanchor="1" style="clear:right; float:right; margin-left:1em; margin-bottom:1em"><img border="0" height="369" width="352" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjPkJCSDaq7ZV4MKB7WkNcdN30dz8AWwyYZq_u6FeqfDbwz9zWZY3V-dst90MgmzB837xN_XYjlVWrdHlneHcgck_JjH8wrMcq6eo6kljjw6vqcIdM-I7Eyl3VD84gRTWm291RElchR-yc/s400/ONG-CIDADANIA-EM-A%25C3%2587%25C3%2583O2.jpg" /></a></div><br />
Diante dessas perspectivas, o Ministério da Educação e do Desporto (1998), criou o Referencial Curricular Nacional para o Ensino Fundamental, no qual a saúde é tida como um tema transversal a ser trabalhado e assumido com responsabilidade no projeto de toda a escola; alunos, professores e o ambiente escolar tornam-se sistematicamente elementos chaves para essa realização.<br />
<br />
Apesar das normas e orientações existentes, o professor em suas práticas diárias não vem cumprindo de maneira eficaz o que está proposto nos documentos oficiais, o que se pode atribuir ao processo de formação docente.<br />
<br />
As escolas também não se sentem responsáveis pela prática da saúde em seus ambientes e geralmente reproduzem o paradigma de caráter assistencialista, priorizando o indivíduo e a doença, em detrimento da coletividade e da prevenção.<br />
<br />
Conceição (1994), em seus estudos conclui que os professores não são adequadamente preparados para trabalhar com o ensino de saúde, idéia confirmada por Oliveira e Silva (1990), os quais caracterizam o processo de formação dos docentes como falho nessa área, geralmente centrado nas práticas pedagógicas transmissoras de informações desvinculadas da realidade. Por isso, torna-se necessário que a preparação docente seja adquirida no curso de formação de professores, pois atualmente na maioria dos cursos de licenciatura, é extremamente preocupante a ausência de disciplinas que abordem a dimensão saúde, ou ainda, a tentativa de algumas instituições de ensino superior de abordar toda a diversidade temática contida na área em algumas poucas disciplinas.<br />
<br />
No âmbito de grande parte do material didático disponível (...) noções de higiene, sexualidade, corpo humano, primeiros socorros, preservação do ambiente, são tratados de modo fragmentado, descontextualizado e, não raramente, preconceituoso; isto é visto de modo acrítico e reproduzido indevidamente pelo professorado em geral (LOUREIRO, 1996).<br />
<br />
Desenvolver o senso crítico, formar o cidadão de amanhã é tarefa da educação, sem dúvida (COLLARES E MOISÉS, 1989). A educação para a saúde é um instrumento viável que deve ser utilizado por educadores na promoção de qualidade de vida na sociedade brasileira (LOUREIRO, 1996). O autor destaca ainda que o profissional da área social possui maior domínio metodológico e compromisso ideológico na busca de articulação escola-comunidade-serviço da saúde, o que favorece a promoção da saúde no âmbito escolar.<br />
<br />
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhvrS8CeDIOixo0nEfoY6SoqzzPtu37Watg8bt0gLc4XjN2NBd1NqXb5cbog_CjvDvIl00Uc9L7Vs2zYuiJ7S4RfaLyTpalVynqh-ip6CMI3KevQcSMk6A5fDrYKUbdg5Yz1IUJkW2-ug0/s1600/cidadania+para+todos.jpg" imageanchor="1" style="margin-left:1em; margin-right:1em"><img border="0" height="267" width="400" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhvrS8CeDIOixo0nEfoY6SoqzzPtu37Watg8bt0gLc4XjN2NBd1NqXb5cbog_CjvDvIl00Uc9L7Vs2zYuiJ7S4RfaLyTpalVynqh-ip6CMI3KevQcSMk6A5fDrYKUbdg5Yz1IUJkW2-ug0/s400/cidadania+para+todos.jpg" /></a></div><br />
Brito Bastos (1979), descreve como a integração dos conhecimentos pode ser feita: através da ação direta pelos os professores sobre os alunos, da ação direta sobre os pais e da ação indireta dos próprios alunos sobre os pais, o que propiciaria a difusão dos conhecimentos, beneficiando toda a comunidade. Desta forma, observa que a questão da saúde escolar precisa ser mais bem trabalhada com os professores – os quais ainda não concebem muito bem o real significado dessa prática – e com toda a escola.<br />
<br />
É necessária a realização de capacitações e treinamentos para os profissionais do campo educacional, além de um maior envolvimento dos profissionais da área da saúde. Estes últimos devem dar uma maior contribuição para um bom desenvolvimento das ações de saúde no ambiente escolar, em especial fornecendo um maior suporte aos professores – elementos fundamentais no processo de construção e mudança de comportamento.<br />
<br />
O processo de construção de vida saudável envolve as áreas de saúde e educação e fortalece o enfoque de saúde como qualidade de vida. Para que este processo tenha êxito, além da saúde e educação devem também ser envolvidos os demais setores sociais, buscando atender às necessidades das escolas e comunidades. Neste contexto, a educação para a saúde deverá ser aceita como parte integrante do processo educacional, devendo ter início praticamente na fase pré-escolar com um limitado número dos mais importantes assuntos e ser continuada através dos estágios da vida escolar reforçada na vida adulta de maneira acidental ou mesmo formal.<br />
<br />
Portanto, educar para a cidadania envolve a formação de atitudes de solidariedade para com os outros, particularmente com aqueles em dificuldades de superação de atitutes egoístas, implica fazer gestos de cortesia, preservar o coletivo, responsabilizar-se pelas próprias ações e discutir aspectos éticos envolvidos em determinada situação, devendo ser divulgada através de instituições de ensino e meios de comunicação para o bem estar e desenvolvimento da nação.<br />
<br />
Assim, entende-se como educação para a saúde, como fator de promoção e proteção à saúde e estratégia para conquista dos direitos de cidadania. Sua inclusão no currículo responde a uma forte demanda social, numa conjuntura em que a tradução da proposta constitucional em prática requer o desenvolvimento da consciência sanitária e dos governantes para que o direito a saúde seja prioridade.<br />
<br />
<br />
REFERÊNCIAS<br />
<br />
ANDRADE. Fábio Goulart de. Educação, Cidadania e Saúde Infantil. Pedagogia. Fábio Goulart de Andrade, Rita de Cássia Resquetti Tarifa Espolador. São Paulo: Pearson Education do Brasil, 2009.<br />
<br />
BRASIL. MEC/SEF. Parâmetros Curriculares Nacionais, vol. 8. Brasília, 1997.<br />
<br />
BRITO BASTOS, N. C. Educação para a Saúde na Escola. Revista da FSESP, vol. XXIV, no 2, 1979.<br />
<br />
COLLARES, C. A. L. & MOISÉS M. A. A Educação, Saúde e Formação da Cidadania, Educação e Sociedade, 10 (32), Abr. 1989.<br />
<br />
LOUREIRO, C. F. B. A Educação em Saúde na Formação do Educador. Revista Brasileira de Saúde Escolar, vol. 4, no 3/4, 1996.<br />
<br />
PERRENOUD. Philipe. Escola e Cidadania – O Papel da Escola na Formação da Democracia. São Paulo: Artmed, 2004. 184 p.<br />
<br />
Por: Iara Maria Stein Benítez<br />
Colaboradora do site Cola da Web<br />
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http://www.coladaweb.com/pedagogia/escola,-saude-e-cidadaniaGPPGR-Baixo Guandu 01http://www.blogger.com/profile/15447095737990282768noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-8498484479440936024.post-55730371309992084372012-04-02T13:07:00.000-03:002012-04-02T13:07:32.296-03:00A Declaração do Homem e do Cidadão<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhmkFVOvNgpKbi2R5RC0-n362vIi8ObS7heYwA3WwaqOdSf43hm-kQBDXL8-TATGVql__pNhwWxV84zIEx8WMfU_zICSszwnWIstGAVLcCVLWNJ10_ZnM7-cf4QW6HYZzYKRQ2iMcLLndA/s1600/inclusaoB.jpg" imageanchor="1" style="margin-left:1em; margin-right:1em"><img border="0" height="300" width="400" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhmkFVOvNgpKbi2R5RC0-n362vIi8ObS7heYwA3WwaqOdSf43hm-kQBDXL8-TATGVql__pNhwWxV84zIEx8WMfU_zICSszwnWIstGAVLcCVLWNJ10_ZnM7-cf4QW6HYZzYKRQ2iMcLLndA/s400/inclusaoB.jpg" /></a></div><br />
1- Os homens nascem e são livres e iguais em direitos. As distinções sociais só podem fundamentar-se na utilidade comum.<br />
<br />
2- A finalidade de toda associação política é a conservação dos direitos naturais e imprescritíveis do homem. Esses direitos são a liberdade, a propriedade, a segurança e a resistência à opressão.<br />
<br />
3- O princípio de toda a soberania reside, essencialmente, na nação. Nenhuma operação, nenhum indivíduo pode exercer autoridade que dela não emane expressamente.<br />
<br />
4- A liberdade consiste em poder fazer tudo que não prejudique o próximo: assim, o exercício dos direitos naturais de cada homem não tem por limites senão aqueles que asseguram aos outros membros da sociedade o gozo dos mesmos direitos. Estes limites apenas podem ser determinados pela lei.<br />
<br />
5- A lei não proíbe senão as acções nocivas à sociedade. Tudo que não é vedado pela lei não pode ser obstado e ninguém pode ser constrangido a fazer o que ela não ordene.<br />
<br />
6- A lei é a expressão da vontade geral. Todos os cidadãos têm o direito de concorrer, pessoalmente ou através de mandatários, para a sua formação. Ela deve ser a mesma para todos, seja para proteger, seja para punir. Todos os cidadãos são iguais a seus olhos e igualmente admissíveis a todas as dignidades, lugares e empregos públicos, segundo a sua capacidade e sem outra distinção que não seja a das suas virtudes e dos seus talentos.<br />
<br />
7- Ninguém pode ser acusado, preso ou detido senão nos casos determinados pela lei e de acordo com as formas por esta prescritas. Os que solicitam, expedem, executam ou mandam executar ordens arbitrárias devem ser punidos; mas qualquer cidadão convocado ou detido em virtude da lei deve obedecer imediatamente, caso contrário torna-se culpado de resistência.<br />
<br />
8- A lei apenas deve estabelecer penas estrita e evidentemente necessárias e ninguém pode ser punido senão por força de uma lei estabelecida e promulgada antes do delito e legalmente aplicada.<br />
<br />
9- Todo acusado é considerado inocente até ser declarado culpado e, se se julgar indispensável prendê-lo, todo o rigor desnecessário à guarda da sua pessoa deverá ser severamente reprimido pela lei.<br />
<br />
10- Ninguém pode ser molestado por suas opiniões , incluindo opiniões religiosas, desde que sua manifestação não perturbe a ordem pública estabelecida pela lei.<br />
<br />
11- A livre comunicação das ideias e das opiniões é um dos mais preciosos direitos do homem; todo cidadão pode, portanto, falar, escrever, imprimir livremente, respondendo, todavia, pelos abusos desta liberdade nos termos previstos na lei.<br />
<br />
12- A garantia dos direitos do homem e do cidadão necessita de uma força pública; esta força é, pois, instituída para fruição por todos, e não para utilidade particular daqueles a quem é confiada.<br />
<br />
13- Para a manutenção da força pública e para as despesas de administração é indispensável uma contribuição comum que deve ser dividida entre os cidadãos de acordo com suas possibilidades.<br />
<br />
14- Todos os cidadãos têm direito de verificar, por si ou pelos seus representantes, da necessidade da contribuição pública, de consenti-la livremente, de observar o seu emprego e de lhe fixar a repartição, a colecta, a cobrança e a duração.<br />
<br />
15- A sociedade tem o direito de pedir contas a todo agente público pela sua administração.<br />
<br />
16- A sociedade em que não esteja assegurada a garantia dos direitos nem estabelecida a separação dos poderes não tem Constituição.<br />
<br />
17- Como a propriedade é um direito inviolável e sagrado, ninguém dela pode ser privado, a não ser quando a necessidade pública legalmente comprovada o exigir e sob condição de justa e prévia indemnização.<br />
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Autoria: Allyne Patrícia Marques Souza Muniz<br />
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http://www.coladaweb.com/direito/direitos-e-deveres-do-cidadao-brasileiroGPPGR-Baixo Guandu 01http://www.blogger.com/profile/15447095737990282768noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-8498484479440936024.post-34877660770663027582012-04-02T13:03:00.000-03:002012-04-02T13:03:57.097-03:00CIDADÃO BRASILEIRO - Direitos e Deveres<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjU2JEjCM1rVD2vHK4a3Obn70uK2ROjukpOn_tiMwrT2OatMjbusVg2XKzPit8C4sZwp80ZwVdrLXePnpsptpXbYRJ9sXa7oWpB5BSqpeyr6SefX5TVoRKJKM6a3pliDSlSgQfilEywnRo/s1600/cidadao.jpg" imageanchor="1" style="margin-left:1em; margin-right:1em"><img border="0" height="348" width="261" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjU2JEjCM1rVD2vHK4a3Obn70uK2ROjukpOn_tiMwrT2OatMjbusVg2XKzPit8C4sZwp80ZwVdrLXePnpsptpXbYRJ9sXa7oWpB5BSqpeyr6SefX5TVoRKJKM6a3pliDSlSgQfilEywnRo/s400/cidadao.jpg" /></a></div><br />
<b>Cidadão brasileiro, Sociedade, Direitos e Deveres.</b> Palavras simples, mas que abrigam sentidos tão complexos. Todos os indivíduos têm direitos e deveres. Devemos lutar para que os direitos sejam respeitados, e ao mesmo tempo, ter consciência dos deveres e cumpri-los.<br />
<br />
Na constituição brasileira os artigos referentes a esse assunto podem ser encontrados no Capítulo I, Artigo 5º que trata Dos Direitos e Deveres Individuais e Coletivos. Cada um de nós tem o direito de viver, de ser livre, de ter sua casa, de ser respeitado como pessoa, de não ter medo, de não ser pisado por causa de seu sexo, de sua cor, de sua idade, de seu trabalho, da cidade de onde veio, da situação em que está, ou por causa de qualquer outra coisa. Qualquer ser humano é nosso companheiro porque tem os mesmos direitos que nós temos. <br />
<br />
Esses direitos são sagrados e não podem ser tirados de nós; se forem desrespeitados, continuamos a ser gente e podemos e devemos lutar para que eles sejam reconhecidos. Às vezes cidadãos se vêem privados de usufruírem de seus direitos por que vivem cercados de preconceito e racismo; é incrível mas ainda nos dias de hoje encontramos pessoas que se sentem no direito de impedir os outros de viverem uma vida normal só porque não pertencem a mesma classe social, raça ou religião que a sua. <br />
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<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiIRjHhmT3wF0MDgwvgI7Md0bsAkbjgU9wFW6i-mXSj6lg3WLlhPEJ-FX5EhTSB9i5kwngnFcK1Cq2QuIrfLBy9c7JTy9gQqc-k_qKBfdiT4rRDdiUv-j8ZJ1YYG9-LjlM0WXQEBPXMTR4/s1600/cidadania.gif" imageanchor="1" style="margin-left:1em; margin-right:1em"><img border="0" height="334" width="400" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiIRjHhmT3wF0MDgwvgI7Md0bsAkbjgU9wFW6i-mXSj6lg3WLlhPEJ-FX5EhTSB9i5kwngnFcK1Cq2QuIrfLBy9c7JTy9gQqc-k_qKBfdiT4rRDdiUv-j8ZJ1YYG9-LjlM0WXQEBPXMTR4/s400/cidadania.gif" /></a></div><br />
<b>Nós cidadãos brasileiros temos direitos e devemos fazer valer o mesmo independente do que temos ou somos, ainda bem que a cada dia que passa muitas pessoas estão se conscientizando e acabando com o preconceito e aquelas que acabam sofrendo por isso estão correndo atrás de seus direitos.</b><br />
<br />
Mas como cidadão brasileiro não temos apenas só direitos, mas deveres para com a nação, além de lutar pelos direitos iguais para todos, de defender a pátria, de preservar a natureza, de fazer cumprir as leis e muito mais. <b>Ser cidadão é fazer valer seus direitos e deveres civis e políticos, é exercer a sua cidadania. Com o não cumprimento do dever o cidadão brasileiro pode ser processado juridicamente pelo país e até mesmo privado de sua liberdade.</b><br />
<br />
Por fim, se realmente queremos ser cidadãos plenos e conscientes de nossos deveres de cidadania, temos que lutar para que seja cumprida todas as leis! <br />
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http://www.coladaweb.com/direito/direitos-e-deveres-do-cidadao-brasileiroGPPGR-Baixo Guandu 01http://www.blogger.com/profile/15447095737990282768noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-8498484479440936024.post-36503984455161339982012-04-02T12:33:00.004-03:002012-04-02T12:49:41.520-03:001ª Conferencia Municipal sobre Transparência e Controle Social em Baixo Guandu/ES<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEimyKU45XTdDstnRUdGYB_H0i2rk4-DcNi6a1fzeDmEhKvVwS89y6mLFTld4_iGK-PTS0OQwnTXqSZdq9j-YgDXVz6-zGjxZSnwTs4KAL-Wz8mtbLCRLtz8LRgIcQHdpShDLtFKvr1KGB8/s1600/5B4AF931-F7A9-41CA-F1142D417BA5ED2125102011042517.png" imageanchor="1" style="clear:right; float:right; margin-left:1em; margin-bottom:1em"><img border="0" height="90" width="220" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEimyKU45XTdDstnRUdGYB_H0i2rk4-DcNi6a1fzeDmEhKvVwS89y6mLFTld4_iGK-PTS0OQwnTXqSZdq9j-YgDXVz6-zGjxZSnwTs4KAL-Wz8mtbLCRLtz8LRgIcQHdpShDLtFKvr1KGB8/s400/5B4AF931-F7A9-41CA-F1142D417BA5ED2125102011042517.png" /></a></div><br />
<b>A 1ª Conferencia Municipal sobre Transparência e Controle Social </b>foi realizada no município de Baixo Guandu/ES no dia 01/02/2012, no horário de 8:30 às 17:00 h, no Centro Pastoral da Igreja Católica, contou com a participação de 63 pessoas através dos segmentos: Poder Público, Sociedade Civil e Conselhos de Políticas Públicas.<br />
<br />
A 1ª Consocial é um marco importante no diálogo entre Estado e sociedade civil, que certamente contribuirá para o processo de aprofundamento da democracia brasileira. Assim, a população, as associações, o governo e os Conselhos de Controle Social (Saúde, Educação e Assistência Social) foram chamados a debater e a se fazer ouvir neste amplo debate sobre transparência, controle social dos gastos públicos, prevenção e combate à corrupção. <br />
<br />
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgqvGQbyphRHmwks3TdY4N2sHdrekeMPc4_P4flgz2pWE5PnUCQKnf-8DAypjYZm7YC_8wT4UZQig3w3hxy7IJvi89dl0Yq13a9T-VrpMhr1NDWTKClBtI9G0gZ18KPxRpz293YszuHhzE/s1600/20120301111302_DSC07340.JPG" imageanchor="1" style="margin-left:1em; margin-right:1em"><img border="0" height="300" width="400" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgqvGQbyphRHmwks3TdY4N2sHdrekeMPc4_P4flgz2pWE5PnUCQKnf-8DAypjYZm7YC_8wT4UZQig3w3hxy7IJvi89dl0Yq13a9T-VrpMhr1NDWTKClBtI9G0gZ18KPxRpz293YszuHhzE/s400/20120301111302_DSC07340.JPG" /></a></div><br />
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEinhGtjBwHD83hvXYTDNFgv2dsSmqSJXOCPwnn5BriDim9iF-SY6FjGYQuV537COaxMe088EhLXCrppFonciXuWbuY-1L7Clc85mtNmrkwzpIBqb94e_o5YVT0l9eHbOsekd9b_7UMoiRc/s1600/20120301111718_DSC07342.JPG" imageanchor="1" style="margin-left:1em; margin-right:1em"><img border="0" height="300" width="400" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEinhGtjBwHD83hvXYTDNFgv2dsSmqSJXOCPwnn5BriDim9iF-SY6FjGYQuV537COaxMe088EhLXCrppFonciXuWbuY-1L7Clc85mtNmrkwzpIBqb94e_o5YVT0l9eHbOsekd9b_7UMoiRc/s400/20120301111718_DSC07342.JPG" /></a></div><br />
Foram definidas as seguintes Diretrizes encaminhadas na íntegra para a Etapa estadual da <b>1ª Consocial</b>:<br />
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<b>EIXO I - PROMOÇÃO DA TRANSPARÊNCIA PÚBLICA E ACESSO À INFORMAÇÃO E DADOS PÚBLICOS</b><br />
1- Capacitação de lideranças (poder público e sociedade civil) para esclarecimento do acesso a informação de dados públicos.<br />
2- Publicação das prestações de contas públicas da gestão em jornais de grande porte, mídias oficiais, internet e reuniões nos bairros com concentração de massa popular em praças públicas.<br />
3- Inserir como componente curricular o tema “Transparência nas informações dos dados públicos”.<br />
4- Dar ênfase na mudança de cultura dentro da sociedade no sentido de tornar os cidadãos críticos, fiscalizadores.<br />
5- Maior envolvimento do poder legislativo no esclarecimento dos dados públicos.<br />
<br />
<b>EIXO II - MECANISMOS DE CONTROLE SOCIAL, ENGAJAMENTO E CAPACITAÇÃO DA SOCIEDADE PARA O CONTROLE DA GESTÃO PUBLICA</b><br />
1. Fazer uma campanha porta a porta de esclarecimento e incentivo a participação da população nas ações do poder publico, sendo feita por um funcionário de cada secretaria usando a estrutura do poder publico;<br />
2. Divulgação efetiva de sites, blogs, programas de radio, ouvidorias existentes no município, tais como: Igrejas, escolas, panfletagens...;<br />
3. Realizar ouvidorias ou audiências publica nos bairros e distritos para atender um maior número de pessoas;<br />
4. Incentivo a participação e o fortalecimento das associações de moradores e produtores rurais;<br />
5. Curso de capacitação em transparência publica e controle social para a população (nos bairros e distritos), oferecido pelo município com fornecimento de certificado.<br />
<br />
<b>EIXO III – A ATUAÇÃO DOS CONSELHOS DE POLÍTICAS PÚBLICAS COMO INSTÂNCIAS DE CONTROLE</b><br />
1. Divulgação dos conselhos municipais existentes e sua atuação (objetivos, metas e resultados esperados/alcançados, eventos e ações), através dos meios de comunicação;<br />
2. Trabalho de base com a população, através de encontros e reuniões com informações sobre os direitos e deveres do cidadão, a gestão participativa e os conselhos municipais;<br />
3. Criação de um Fórum de Debates de todos os Conselhos Municipais;<br />
4. Criação de Conselhos Distritais (Sub - conselhos);<br />
5. Capacitação permanente para os conselheiros municipais;<br />
6. Fortalecimento dos conselhos municipais com infra-estrutura adequada de funcionamento;<br />
7. Criação de um espaço/local que abranja todos os conselhos municipais com infra-estrutura de funcionamento.<br />
<br />
<b>EIXO IV: DIRETRIZES PARA PREVENÇÃO E COMBATE À CORRUPÇÃO</b><br />
1. Criar penalidades mais severas para o infrator da Lei da Ficha Limpa. No caso do infrator não obter bens para devolução do mesmo, ou à cassação dos direitos políticos.<br />
2. Criação de ONG’S para fiscalização que promova o acompanhamento e fiscalizar a clareza na aplicação dos recursos públicos.<br />
3. Criar dispositivos de esclarecimentos de aplicações de recursos públicos além do Portal de Transparência e ouvidoria para acesso do público em geral.<br />
4. Exigência de um nível maior de escolaridade para os candidatos políticos.<br />
<br />
Os delegados eleitos representantes do Poder Público, Sociedade Civil e Conselhos de Políticas Públicas na 1ª Conferência Municipal sobre Transparência e Controle Social foram representar o município na Conferência Estadual.GPPGR-Baixo Guandu 01http://www.blogger.com/profile/15447095737990282768noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-8498484479440936024.post-44471698235052540172012-04-01T21:19:00.001-03:002012-04-01T21:41:29.200-03:00Pacto Estadual Pelo Enfrentamento à Violência Contras as MulheresAssim, como o Governo Federal, que lançou o Pacto Nacional de Enfrentamento à Violência contra as Mulheres, no ano de 2007, por intermédio da Secretaria Especial de Políticas para as Mulheres (SEPM) e com o objetivo de prevenir e enfrentar todas as formas de violência contra as mulheres, o Estado do Espírito Santo também vem avançando em busca do mesmo objetivo. No ano de 2011 foi apresentado o Plano Estadual pelo Enfrentamento à Violência contra as mulheres. “O documento sintetiza o que se almeja para os próximos quatro anos e busca abarcar a complexidade da violência contra as mulheres e o caráter multidimensional do problema, envolvendo as diversas áreas que podem contribuir de diferentes formas, entre as quais: saúde, educação, segurança pública, assistência social, justiça, ministério público e defensoria pública, direitos humanos e outros”. No material, consta as ações desenvolvidas pelos municipios do Estado e, Baixo Guandu apresenta o Conselho Municipal da Mulher e o Centro de Referência Rspecializado de Assistência Social como serviços de atenção às mulheres em funcionamento no municipio. <br />
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Postado por: Alice de Oliveira LunaGPPGR-Baixo Guandu 01http://www.blogger.com/profile/15447095737990282768noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-8498484479440936024.post-65952690330073232032012-04-01T21:10:00.000-03:002012-04-01T21:10:18.604-03:00Projeto “Mulheres cuidando de mulheres” – Creas/Paefi II – Colatina/ESO objetivo é disseminar os diretos de proteção às mulheres.<br />
<br />
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="http://www.colatina.es.gov.br/noticias/imagens/foto_materia/foto5833.jpg" imageanchor="1" style="margin-left:1em; margin-right:1em"><img border="0" height="400" width="533" src="http://www.colatina.es.gov.br/noticias/imagens/foto_materia/foto5833.jpg" /></a></div><br />
<br />
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<br />
No último dia 8 de março foi comemorado o Dia Internacional das Mulheres e, em homenagem a elas, o Creas/Paefi II realizou diversas ações através do projeto “Mulheres cuidando de Mulheres”.<br />
<br />
“Mulheres cuidando de Mulheres” este é o nome do projeto desenvolvido pelo Creas/Paefi (Centro de Referência Especializado da Assistência Social e Proteção e Atendimento Especializado à Famílias e Indivíduos), antigo Ceav (Centro de Atendimento à Vítimas de Crimes) é uma das frentes da Secretaria Municipal de Assistência Social e que se dedica no amparo às vítimas de crimes.<br />
<br />
O município de São Roque do Canaã recebeu o evento no dia 8, com a apresentação de uma palestra que teve o intuito de apresentar o modelo de trabalho com mulheres que é feito em Colatina.<br />
<br />
A palestra serviu para auxiliar no aprendizado e crescimento das políticas públicas para as mulheres, levando exemplos de mobilizações e atualizações da Lei Maria da Penha (nº11.340/2006).<br />
<br />
FONTE: Site da Prefeitura Municipal de Colatina.GPPGR-Baixo Guandu 01http://www.blogger.com/profile/15447095737990282768noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-8498484479440936024.post-37379890110149780932012-03-31T07:57:00.001-03:002012-04-02T12:52:17.096-03:00Sobre políticas de governo e políticas de Estado: distinções necessárias<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjUu4oV118ri7QilnwRX3KOXDhnheTmuUJe4M_jJd77ylCW6GkVZmYe_gIWhoJwpLgPe4-WCQJWkBZV7aYKwrrbN-97OO_YyujvbrxQlf0JyGIfcMeYs0DdHqkzpUCEdvy-dlr2lds5lRk/s1600/centro-74421.jpg" imageanchor="1" style="margin-left:1em; margin-right:1em"><img border="0" height="368" width="400" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjUu4oV118ri7QilnwRX3KOXDhnheTmuUJe4M_jJd77ylCW6GkVZmYe_gIWhoJwpLgPe4-WCQJWkBZV7aYKwrrbN-97OO_YyujvbrxQlf0JyGIfcMeYs0DdHqkzpUCEdvy-dlr2lds5lRk/s400/centro-74421.jpg" /></a></div><br />
O que são políticas de Estado e o que são políticas de governo? Seriam os dois termos intercambiáveis, como preferem alguns? Ou são elas necessariamente distintas e próprias de cada situação, de cada arranjo de poder, correspondendo cada uma a uma forma específica de elaboração e de aprovação? Esta não é uma questão trivial, pois dependendo da resposta que se dá a estas questões pode-se estar sancionando meras políticas do governo como se fossem políticas de Estado ou travestindo as primeiras com a aura indevida do processo decisório articulado e responsável, como devem ser todas as políticas que aspiram à chancela “de Estado”.<br />
<br />
Com efeito, determinadas políticas, seguidas por um governo específico, num dado momento da trajetória política de um país, podem corresponder à expressão da chamada “vontade nacional”, dado que contêm certo número de elementos objetivos que podem entrar na categoria dos sistêmicos ou estruturais, respondendo, portanto, ao que normalmente se designa como política de Estado. Alternativamente, porém, ela pode expressar tão somente a vontade passageira de um governo ocasional, numa conjuntura precisa, geralmente limitada no tempo, da vida política desse mesmo país, o que a coloca na classe das orientações passageiras ou circunstanciais.<br />
<br />
Muitos pretendem que toda e qualquer política de governo é uma política de Estado, posto que um governo, que ocupa o poder num Estado democrático – isto é, emergindo de eleições competitivas num ambiente aberto aos talentos políticos – é sempre a expressão da vontade nacional, expressa na escolha regular daqueles que serão os encarregados de formular essas políticas setoriais. Os que assim pensam consideram bizantina a distinção, mas estes são geralmente pessoalmente do próprio governo, eventualmente até funcionários do Estado que pretendem se identificar com o governo de passagem. O que se argumenta é que, na medida em que suas propostas políticas já foram “aprovadas” previamente no escrutínio eleitoral, elas correspondem, portanto, aos desejos da maioria da população, sendo em conseqüência “nacionais”, ou “de Estado”.<br />
<br />
Não é bem assim, pois raramente, numa competição eleitoral, o debate pré-votação desce aos detalhes e minudências das políticas setoriais e a todos os contornos e implicações dos problemas que podem surgir na administração corrente do Estado após a posse do grupo vencedor. Campanhas eleitorais são sempre superficiais, por mais debates que se possam fazer, e os candidatos procuram simplificar ainda mais os problemas em confronto, adotando slogans redutores, e fazendo outras tantas simplificações em relação às posições dos seus adversários. Por outro lado, as promessas são sempre genéricas, sem muita quantificação – diretamente quanto às metas ou sua expressão orçamentária – e sobretudo sem precisão quanto aos meios e seus efeitos no cenário econômico ou social. Todos prometem empregos, distribuição de renda, crescimento e desenvolvimento, defesa dos interesses nacionais, resgate da dignidade e da cidadania e outras maravilhas do gênero. Em outros termos, raramente a eleição de um movimento ou partido político ao poder executivo lhe dá plena legitimidade para implementar políticas de governo como se fossem políticas de Estado, que por sua própria definição possuem um caráter mais permanente, ou sistêmico, do que escolhas de ocasião ou medidas conjunturais para responder a desafios do momento.<br />
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Políticas de governo são aquelas que o Executivo decide num processo bem mais elementar de formulação e implementação de determinadas medidas para responder às demandas colocadas na própria agenda política interna – pela dinâmica econômica ou política-parlamentar, por exemplo – ou vindos de fora, como resultado de eventos internacionais com impacto doméstico. Elas podem até envolver escolhas complexas, mas pode-se dizer que o caminho entre a apresentação do problema e a definição de uma política determinada (de governo) é bem mais curto e simples, ficando geralmente no plano administrativo, ou na competência dos próprios ministérios setoriais.<br />
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Políticas de Estado, por sua vez, são aquelas que envolvem as burocracias de mais de uma agência do Estado, justamente, e acabam passando pelo Parlamento ou por instâncias diversas de discussão, depois que sua tramitação dentro de uma esfera (ou mais de uma) da máquina do Estado envolveu estudos técnicos, simulações, análises de impacto horizontal e vertical, efeitos econômicos ou orçamentários, quando não um cálculo de custo-benefício levando em conta a trajetória completa da política que se pretende implementar. O trabalho da burocracia pode levar meses, bem como o eventual exame e discussão no Parlamento, pois políticas de Estado, que respondem efetivamente a essa designação, geralmente envolvem mudanças de outras normas ou disposições pré-existentes, com incidência em setores mais amplos da sociedade.<br />
Se quisermos ficar apenas com um exemplo, no âmbito da diplomacia, pode-se utilizar esta distinção. Política de Estado é a decisão de engajar um processo de integração regional, a assinatura de um tratado de livre comércio, a conclusão de um acordo de cooperação científica e tecnológica numa determinada área e coisas do gênero. Política de governo seria a definição de alíquotas tarifárias para um setor determinado, a exclusão de produtos ou ramos econômicos do alcance do tratado de livre comércio, ou a assinatura de um protocolo complementar definindo modalidades para a cooperação científica e tecnológica na área já contemplada no acordo. Creio que tanto o escopo das políticas, como os procedimentos observados em cada caso podem ser facilmente distinguidos quando se considera cada um dos conjuntos de medidas em função das características definidas nos dois parágrafos precedentes.<br />
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Por isso, não se pode pretender que as políticas de Estado possam ser adotadas apenas pelo ministro da área, ou mesmo pelo presidente, ao sabor de uma sugestão de um assessor, pois raramente o trabalho técnico terá sido exaustivo ou aprofundado o suficiente para justificar legitimamente essa designação. Isso se reflete, aliás, na própria estrutura do Estado, quando se pensa em como são formuladas e implementadas essas políticas de Estado.<br />
Pense-se, por exemplo, em políticas de defesa, de relações exteriores, de economia e finanças – em seus aspectos mais conceituais do que operacionais – de meio ambiente ou de educação e tecnologia: elas geralmente envolvem um corpo de funcionários especializados, dedicados profissionalmente ao estudo, acompanhamento e formulação das grandes orientações das políticas vinculadas às suas respectivas áreas. Ou considere-se, então, medidas de natureza conjuntural, ou voltadas para uma clientela mais restrita, quando não ações de caráter mais reativo ou operacional do que propriamente sistêmicas ou estruturais: estas podem ser ditas de governo, aquelas não.<br />
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Portanto, quando alguém disser que está seguindo políticas de Estado, pare um pouco e examine os procedimentos, a cadeia decisória, as implicações para o país e constate se isso é verdade, ou se a tal política corresponde apenas e tão somente a uma iniciativa individual do chefe de Estado ou do ministro que assim se expressou. Nem todo presidente se dedica apenas a políticas de Estado, e nem toda política de Estado é necessariamente formulada pelo presidente ou decidida apenas no âmbito do Executivo.<br />
Como dizem os americanos: think again, ou seja, espere um pouco e reconsidere o problema…<br />
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http://www.imil.org.br/artigos/sobre-politicas-de-governo-e-politicas-de-estado-distincoes-necessarias/GPPGR-Baixo Guandu 01http://www.blogger.com/profile/15447095737990282768noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-8498484479440936024.post-69980634197421444732012-03-31T07:42:00.001-03:002012-03-31T07:47:11.690-03:00Alguns conceitos apresentados mo módulo 4:<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEi3Ic1v_wvfO2ICMHbMrlGViraBbHG33FSoxetyOTMP3rAQrfFI4V15IeziU0eWu_H6FgKED1_pPBCfsZQfvf8tpfDmF_8eaVuBia-heh1c6sJYZbp2fxvo_HJEe6vfnLUXhv_yFUDJ5m8/s1600/425754.jpg" imageanchor="1" style="margin-left:1em; margin-right:1em"><img border="0" height="270" width="320" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEi3Ic1v_wvfO2ICMHbMrlGViraBbHG33FSoxetyOTMP3rAQrfFI4V15IeziU0eWu_H6FgKED1_pPBCfsZQfvf8tpfDmF_8eaVuBia-heh1c6sJYZbp2fxvo_HJEe6vfnLUXhv_yFUDJ5m8/s400/425754.jpg" /></a></div><br />
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-Cidadania – são os direitos e deveres que um indivíduo tem em relação à sociedade em que vive;<br />
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-Antigo Regime- Sistema social e político aristocrático estabelecido na França anterior a Revolução francesa, nele o monarca criava as normas, julgava os casos e as pessoas e aplicava as penalidades, amparado por um direito sem limites, por lhe ser dado pelo próprio Deus;<br />
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-Liberdade, igualdade, fraternidade- são os princípios universais proclamados pela Revolução Francesa, eram os três ideais a serem alcançados por ela;<br />
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-Políticas Públicas- tudo aquilo que o governo (municipal, estadual ou federal) faz no que diz respeito às leis, medidas reguladoras, decisões e ações são preventivas propostas pelo Estado, visando atendimento a determinados setores da sociedade civil ou diante de situações de risco, podem ser desenvolvidas em parcerias com organizações não governamentais ou com a iniciativa privada;<br />
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-Políticas afirmativas- são medidas especiais tomadas ou determinadas pelo Estado, para tentar eliminar desigualdades historicamente acumuladas, garantindo a igualdade de oportunidades e tratamento, bem como de compensar perdas provocadas pela discriminação e marginalização, decorrentes de motivos raciais, étnicos, religiosos, de gênero e outros;<br />
<br />
-Terceiro Setor – composto por instituições e setores das empresas, que se preocupam em exercer sua responsabilidade social, por meio de apoio e/ou realização de práticas sociais, sem fins lucrativos, que geram bens e serviços de caráter público, tais como, ONGs, instituições religiosas, clubes de serviços, entidades beneficentes, centros sociais, organizações de voluntariado, institutos empresariais.<br />
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-SICONVI - Sistema de Gestão de Convênios e Contratos de Repasse do Governo Federal tem como uma das finalidades, facilitar as apresentações de projetos aos programas ofertados pelo Governo Federal, é uma ferramenta eletrônica que reúne e processa informações sobre as transferências de recursos do Governo Federal para órgãos públicos e privados sem fins lucrativos. Esse repasse acontece por meio de contratos e convênios destinados à execução de programas, projetos e ações de interesse comum. <br />
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-Ações afirmativas: Medidas ou ações tomadas pelo estado para combater desigualdades que se acumularam na sociedade ao longo do tempo, elas têm o objetivo de garantir a igualdade tratamento, de oportunidade e compensar perdas causadas por discriminação de qualquer tipo, um exemplo são as cotas nas universidades para negros e indígenas. <br />
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-Direito Público: Está alicerçado na Constituição, é a parte da ciência jurídica que tem a função de regulamentar as relações entre o poder público e a sociedade.<br />
<br />
-Estado Democrático de Direito: é aquele no qual os eleitos, os governantes, no nosso caso que é uma democracia, são submissos às leis promulgadas.<br />
<br />
-Direito Privado: Ao contrário do Direito Público , este regulamenta as relações entre particulares, pessoas X pessoas. Protege os direitos pessoais, isto é, interesses exclusivamente do titular do direito: interesses do proprietário, do locador, do comprador, entre outros.<br />
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-Estado-Polícia: Regime adotado pelas antigas monarquias absolutistas, no qual havia total submissão do povo à vontade do rei, não existia vontades nem direitos ao povo, os reis ou componentes da igreja exercia total poder, por designação divina, portanto incontestável.<br />
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-Supremacia da Constituição: A constituição é superior a qualquer outro ordenamento jurídico, nenhum ato dos poderes da República tem validade se não estiver de acordo com os parâmetros da Constituição.<br />
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-Pessoas Administrativas: Aquelas que têm capacidade para legislar, ou seja, a União, os Estados, o Distrito Federal e os Municípios, de acordo com a Constituição brasileira.<br />
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-Supremacia dos Interesses Públicos: O bem comum, ou seja, os interesses da coletividade, o bem público estará sempre acima do particular, do privado.<br />
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-Igualdade Formal: é aquela que está na Constituição Federal, por meio dela, fica estabelecido, no art. 5º da Constituição, por exemplo, que todos os cidadãos brasileiros, homens e mulheres, negros e brancos, são iguais perante à lei. Logo, é ilícita a distinção de qualquer natureza na aplicação da lei. <br />
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-Igualdade Substancial: é o ideal de justiça enquanto reconhecimento de identidades, ou seja, a igualdade orientada por critérios como os de gênero, orientação sexual, idade, raça, etnia, entre outros. <br />
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-Igualdade material –é ideal de justiça social e distributiva, ou seja, igualdade orientada pelo critério socioeconômico.<br />
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- Políticas de Estado- è aquela que vai além dos mandatos políticos, ou seja, ela é incorporada à legislação, por exemplo, a política de cotas para a população afrodescendentes nas Universidades, o Ensino da História e Cultura da África e Afro-brasileira (Lei 10.639/2003), O Ensino da História e Cultura Indígena (Lei 11,645/2008) e a Lei Maria da Penha (Lei 11.340/2006).<br />
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-Estado Democrático de Direito: é aquele no qual os eleitos, os governantes, no nosso caso que é uma democracia, são submissos às leis promulgadas.<br />
<br />
-Acordos de Cooperação Internacional - são acordos ou colaborações financeiras ou técnicas entre duas partes com o objetivo de enfrentar de uma forma duradoura e sustentável dificuldades econômicas e sociais, por exemplo as desigualdades de gênero e raça.<br />
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-Planos Plurianuais (PPA) – é o plano que estabelece as medidas, gastos e objetivos a serem seguidos pelo Governo Federal, Estadual ou Municipal ao longo de um período de quatro anos.<br />
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-Racismo- crença em que haja mais de uma raça humana e que essas raças sejam diferentes e uma superior a outra, baseando-se em diferenças biológicas dos seres humanos, como cor da pele por exemplo.<br />
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-Xenofobia- desconfiança, aversão ou a profunda antipatia em relação aos estrangeiros.<br />
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-Afrodescendentes- termo que substitui a palavra preto ou negro, consideradas pejorativas ao se referirem a pessoas que têm a pele escura. <br />
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-Raça – termo social, político, ideológico utilizado para se identificar a prática do racismo, pois do ponto de vista biológico, científico não existem várias raças humanas, mas apenas uma, a raça humana. <br />
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Burguesia- classe social surgida na Europa na Idade Média com o renascimento comercial e urbano. Dedicava-se ao comércio de mercadorias como roupas, especiarias, joias e também desenvolviam atividades financeiras;<br />
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Cidadão- cidadão é o residente de um Estado livre, com direitos civis, políticos e sociais;<br />
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Indivíduo- Pessoa considerada isoladamente, em relação a uma coletividade, o indivíduo e a sociedade, sujeito dotado de razão e autonomia de pensamento e ação que o afasta das visões religiosas e tradicionais, as quais o ligavam a Deus e à comunidade.<br />
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Estado Moderno – é caracterizado pela tecnologia, pelo aumento da produtividade, pela mobilidade da população e pelo aparecimento de novos grupos sociais, época da ascensão da Burguesia, o Estado Moderno tem uma nova forma de legitimação de poder. Antes quem legitimava o poder era um Deus Absoluto, mas quem vai se tornar o novo elemento legitimador é o Povo. o exercício desse poder o passa a se dar através de instituições reguladas por procedimentos e operadas por profissionais especializados.<br />
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-Revolução Francesa- Foi o Movimento social e político ocorrido na França no final do século XVIII que teve por objetivo principal derrubar o Antigo Regime e instaurar um Estado democrático que representasse e assegurasse os direitos de todos os cidadãos, é considerado o mais importante acontecimento da história contemporânea. Inspirada pelas ideias iluministas, o lema "Liberdade, Igualdade, Fraternidade" refletiu em todo mundo, pondo abaixo regimes absolutistas e propagando as ideias da burguesia;<br />
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-Revolução Industrial- foi um conjunto de mudanças tecnológicas com profundo impacto no processo produtivo em nível econômico e social. Iniciada na Inglaterra em meados do século XVIII, ampliou-se pelo mundo a partir do século XIX, com a mecanização dos sistemas de produção os produtos passaram a ser produzidos mais rapidamente, barateando o preço e estimulando o consumo. Por outro lado, aumentou também o número de desempregados. As máquinas foram substituindo, aos poucos, a mão-de-obra humana;<br />
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-Iluminismo- foi um movimento cultural da elite de intelectuais do século XVIII na Europa, que pregava o poder da razão, com intenção de reformar a sociedade, foi contra a intolerância e os abusos da Igreja e do Estado<br />
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-Idade Contemporânea- é o período de tempo desde a Revolução Francesa até nossos dias. É caracterizada pelo desenvolvimento e consolidação do regime capitalista no ocidente e, consequentemente pelas disputas das grandes potências europeias por territórios, matérias-primas e mercados consumidores.<br />
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-Proletariado- é aquele trabalhador que não tem nenhum meio de vida exceto sua força de trabalho, que ele vende para sobreviver e viviam apenas de seu salário.<br />
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-Socialismo Utópico- acreditavam que a implantação do sistema socialista aconteceria de forma lenta e gradual, estruturada no pacifismo, inclusive na boa vontade da própria burguesia. Utópicos porque apresentaram os princípios de uma sociedade ideal, mas sem indicar os meios reais para alcançá-la. <br />
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-Marxismo- Conjunto de pensamento e análise social e econômica organizados por Karl Max (1818- 1883), que afirmava que o socialismo seria alcançado através da luta de classes e da revolução do proletariado, fase de transição do capitalismo para o comunismo. O socialismo seria alcançado por meio da reorganização social, da estatização dos bens e dos meios de produção, e de uma sociedade caracterizada pela igualdade de oportunidades para todos e todas. A luta resultaria na emancipação do proletariado por meio da liberação da classe operária, para que os/as trabalhadores/as da cidade e do campo rompam com a propriedade privada burguesa, abolindo as classes sociais existentes e orientando a produção, de acordo com os interesses dos/as próprios/as produtores/as.<br />
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-Socialismo Científico – Também conhecido como socialismo marxista, nasceu no século XVIII com Karl Marx e Friedrich Engels. Ambos acreditavam que a solidariedade dos/as trabalhadores/as deveria superar o poder dos estados nacionais e que só uma revolução internacional dos/as operários/as acabaria com a burguesia e o capitalismo.<br />
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-Anarquismo- é uma filosofia que objetiva a eliminação de todas as formas de governo, coerção e governantes. <br />
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-Social-Democracia- ideologia que prega a reforma legislativa do capitalismo tornando-o mais igualitário, pela ação política, surgida no fim do século XIX por partidários/as do marxismo, que acreditavam que a transição para uma sociedade socialista poderia ocorrer por meio de uma evolução da democracia, sem revolução. <br />
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-Anarco-sindicalismo- Acreditam que os sindicatos podem ser instrumentos para mudar a sociedade, substituindo o Estado e o sistema capitalista por uma sociedade autogerida democraticamente pelos/as trabalhadores/as.<br />
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-Comuna de Paris- É o nome dado à primeira experiência histórica de um governo formado pelo proletário, ocorrida entre março e maio de 1871, na França.<br />
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-Guerra Fria- período histórico de disputas estratégicas e conflitos indiretos entre os Estados Unidos e a União Soviética, compreendendo o período entre o final da Segunda Guerra Mundial (1945) e a extinção da União Soviética (1991). Foi um conflito de ordem política, militar, tecnológica, econômica, social e ideológica entre as duas nações e suas zonas de influência. <br />
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Welfare State- Estado de Bem Estar Social, são Estados que garantem bens e serviços<br />
públicos e protegem a população, regulamentando a vida política e econômica do país, em parceria com sindicatos e empresas privada, sua concepção é a de que todo/a cidadão/ã deve ter direito aos direitos sociais, durante toda sua vida, tais como educação, assistência médica gratuita, auxílio desemprego, garantia de renda mínima, entre outros.<br />
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Revolução Cultural Maoísta- Foi uma corrente do comunismo baseada nos ensinamentos de Mao Tse Tung (1893-1976). Na República Popular da China, o Pensamento de Mao Tse Tung é a doutrina oficial do Partido Comunista da China embora, através das reformas iniciadas por Deng Xiaoping em 1978 face a uma economia de mercado, a definição e o papel da ideologia de Mao Tse Tung na China tenha mudado de modo radical e tenha hoje um papel principalmente decorativo.<br />
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Black Power – Expressão criada pelo militante do movimento negro nos Estados Unidos, Stokely Carmichael, em uma frase que ficou célebre: “Estamos gritando liberdade há seis anos. O que vamos começar a dizer agora é poder negro”.Significa poder negro, foi um movimento liderado por negros/as, que teve seu auge no final dos anos 1960 e início dos anos 1970 em todo o mundo, especialmente nos Estados Unidos. O movimento ressaltou o orgulho racial, incentivou a criação de instituições culturais, provocou políticos/as negros/as para promoção dos interesses coletivos e da autonomia dos/as negros/as. <br />
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-Sindicalismo- É o movimento social de associação de trabalhadores assalariados para a proteção dos seus interesses. Ao mesmo tempo, é também uma doutrina política segundo a qual os trabalhadores agrupados em sindicatos devem ter um papel ativo na condução da sociedade. <br />
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-Pacto Colonial: Acordo entre Portugal e Brasil em que o Brasil somente podia vender e comprar da metrópole e lhe eram proibidas várias produções, por exemplo, de manufaturados. <br />
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-Colônia de exploração- O objetivo da Metrópole é explorar os recursos naturais; o <br />
trabalho é escravo; existem grandes propriedades, os latifúndios, o destino da produção é Mercado externo, ou seja, no caso do Brasil, por exemplo, o lucro não ficava aqui, ia para Portugal.<br />
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-Grilagem- Tentativa de apropriação de terras pertencentes a outras pessoas, através do uso de escrituras de propriedade falsas.<br />
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-Cabanagem- Foi uma revolta na qual negros, índios e mestiços se rebelaram contra a elite política e tomaram o poder na então província do Grão-Pará (Brasil). Entre as causas da revolta encontram-se a extrema pobreza das populações ribeirinhas e a irrelevância política à qual a província foi relegada após a independência do Brasil.<br />
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-Revolta do Malês- foi um movimento que ocorreu na cidade de Salvador, província da Bahia, entre os dias 25 e 27 de janeiro de 1835. Os principais personagens desta revolta foram os negros islâmicos que exerciam atividades livres, conhecidos como negros de ganho, alfaiates, pequenos comerciantes, artesãos e carpinteiros. Apesar de livres, sofriam muita discriminação por serem negros e seguidores do islamismo. Em função destas condições, encontravam muitas dificuldades para ascender socialmente.<br />
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Revolta da Chibata- Foi uma rebelião de marinheiros, em 1910, em sua extensa maioria negros, que se opuseram a diversas humilhações, entre elas a aplicação da chibata como medida disciplinar que, mesmo depois da abolição, continuava a existir na Marinha da República.<br />
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-República Oligárquica/ República Velha/Primeira República- foi o período da História do Brasil, 1898-1930, em que o poder político federal ficou nas mãos das oligarquias cafeeiras.<br />
O governo federal foi controlado pelas oligarquias de São Paulo e de Minas Gerais, por meio da chamada "política do café –com- leite".<br />
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-Guerra dos Canudos- foi o confronto entre o Exército Brasileiro e os integrantes de um movimento popular de caráter sócio-religioso liderado por Antônio Conselheiro, que durou de 1896 a 1897, na então comunidade de Canudos, no interior do estado da Bahia, no nordeste do Brasil. A contestação da autoridade do estado e a ocupação de terras em regime de comunidade atraíram o ódio dos latifundiários da República Velha levando a uma cruel repressão.<br />
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-Guerra do Contestado- Foi um conflito armado entre a população cabocla e os representantes do poder estadual e federal brasileiro travado entre outubro de 1912 a agosto de 1916, numa região rica em erva-mate e madeira disputada pelos estados brasileiros do Paraná e de Santa Catarina.<br />
Teve origem nos problemas sociais, principalmente da falta de regularização da posse de terras e da insatisfação da população. <br />
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-Tenentismo- Foi o nome dado um movimento político-militar e à série de rebeliões de jovens oficiais de baixa e média patente do Exército Brasileiro no início da década de 1920, contrariados com a situação política do Brasil. Propunham reformas no país, entre as quais o fim do voto de cabresto, instituição do voto secreto e a reforma na educação pública. <br />
Os movimentos tenentistas foram: a Revolta dos 18 do Forte de Copacabana em 1922, a Revolução de 1924 e a Comuna de Manaus de 1924 e a Coluna Prestes.<br />
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-Semana da Arte Moderna- Realizada entre 11 e 18 de fevereiro de 1922 no Teatro Municipal de São Paulo, teve a participação de escritores, artistas plásticos, arquitetos e músicos. Teve como objetivo mostrar as novas tendências artísticas que já vigoravam na Europa. Esta nova forma de expressão não foi compreendida pela elite paulista, que era influenciada pelas formas estéticas europeias mais conservadoras. O idealizador deste evento artístico e cultural foi o pintor Di Cavalcanti.<br />
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-Revolução de 1930- Revolução armada, liderada pelos estados de Minas Gerais, Paraíba e Rio Grande do Sul, que chegou ao seu auge com o golpe de Estado, o Golpe de 1930, que depôs o presidente da república Washington Luís em 24 de outubro de 1930, impediu a posse do presidente eleito Júlio Prestes e pôs fim à República Velha.<br />
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-Período Getulista (1930–1945)- ou Era Vargas é o nome que se dá ao período em que Getúlio Vargas governou o Brasil por 15 anos ininterruptos (de 1930 a 1945). Essa época foi um divisor de águas na história brasileira, por causa das inúmeras alterações que Vargas fez no país, tanto sociais quanto econômicas.<br />
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-Intentona Comunista- foi uma tentativa de golpe contra o governo de Getúlio Vargas realizado em novembro de 1935 pelo Partido Comunista Brasileiro em nome da Aliança Nacional Libertadora.<br />
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-Estado Novo- regime político brasileiro fundado por Getúlio Vargas em 1937, que durou até 1945, que é caracterizado pela centralização do poder, nacionalismo, anticomunismo e por seu autoritarismo.<br />
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-Pai dos pobres- Apelido dado a Getúlio Vargas, ele fazia questão de passar através do DIP(departamento de imprensa e propaganda ) a imagem de que estava ajudando a classe trabalhadora através da CLT(consolidação das leis trabalhistas)onde o trabalhador passou a adquirir o direito a férias remuneradas ,horas diárias de trabalho não superior a oito.ETC.Essas conceções na realidade era um propósito de Vargas pois assim ele estaria com o sindicato em suas mãos,podendo intermediar muitas vezes em favor da classe empregadora.<br />
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-Carestia- Crise econômica e social, insuficiência de dinheiro para comprar alimentos, remédios, manter o mínimo de qualidade de vida.<br />
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-Milagre Econômico- nome dado para a época de extraordinário crescimento econômico ocorrido durante o Regime militar no Brasil <br />
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-Plano Cruzado I- criado em 1986 pelo ministro da Fazenda, Dilson Funaro, durante o mandato José Sarney O plano foi criado num momento crítico, com alta da inflação e falta de alguns produtos, inclusive gêneros alimentícios. Foram tomadas como medidas: mudança da moeda de Cruzeiro para Cruzado, supervalorizando a segunda (o cruzado valia 1000 vezes mais); congelamento de preços e convite à população para ser tornar “fiscal do Sarney”, correção automática do salário para acompanhar a inflação. O plano fracassou; entre os vários motivos, está o congelamento de preços que reduziu o percentual de lucro na venda dos produtos, fazendo com que estes desaparecem das prateleiras dos supermercados e levando a população a fazer estoques em casa.GPPGR-Baixo Guandu 01http://www.blogger.com/profile/15447095737990282768noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-8498484479440936024.post-52314259191891668992012-03-31T07:32:00.002-03:002012-03-31T07:32:54.936-03:00Cidadão e Cidadania - O que é ser CidadãoAfinal, o que é ser cidadão?<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEg9dRRFUQaHqjSON6TpC6O0S3pHazFQlffnq1xI4J58TczZvm3RaZZ13s1V08wwmx6yyVU0nwL7errSisVH8Nr9H3B27Dkt7ojsJOl3du_5QLrNkoHPllOhdF7QfVal2zOdD3sC-JxoxSI/s1600/cidadania-aguida.jpg" imageanchor="1" style="clear:right; float:right; margin-left:1em; margin-bottom:1em"><img border="0" height="391" width="400" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEg9dRRFUQaHqjSON6TpC6O0S3pHazFQlffnq1xI4J58TczZvm3RaZZ13s1V08wwmx6yyVU0nwL7errSisVH8Nr9H3B27Dkt7ojsJOl3du_5QLrNkoHPllOhdF7QfVal2zOdD3sC-JxoxSI/s400/cidadania-aguida.jpg" /></a></div><br />
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Ser cidadão é ter direito à vida, à liberdade, à propriedade, à igualdade perante a lei: ter direitos civis. É também participar no destino da sociedade, votar, ser votado, ter direitos políticos. Os direitos civis e políticos não asseguram a democracia sem os direitos sociais, aqueles que garantem a participação do indivíduo na riqueza coletiva: o direito à educação, ao trabalho justo, à saúde, a uma velhice tranqüila. <br />
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Como exercemos a cidadania?<br />
Cidadania é a expressão concreta do exercício da democracia. Exercer a cidadania plena é ter direitos civis, políticos e sociais. Expressa a igualdade dos indivíduos perante a lei, pertencendo a uma sociedade organizada. É a qualidade do cidadão de poder exercer o conjunto de direitos e liberdades políticas, socio-econômicas de seu país, estando sujeito a deveres que lhe são impostos. Relaciona-se, portanto, com a participação consciente e responsável do indivíduo na sociedade, zelando para que seus direitos não sejam violados. <br />
A cidadania instaura-se a partir dos processos de lutas que culminaram na Independência dos Estados Unidos da América do Norte e na Revolução Francesa. Esses dois eventos romperam o princípio de legitimidade que vigia até então, baseado nos deveres dos súditos e passaram a estruturá-lo a partir dos direitos do cidadão. Desse momento em diante todos os tipos de luta foram travados para que se ampliasse o conceito e a prática de cidadania e o mundo ocidental o estendesse para a s mulheres, crianças, minorias nacionais, étnicas, sexuais, etárias. <br />
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Fonte: http://www.codic.pr.gov.br/modules/conteudo/conteudo.php?conteudo=8GPPGR-Baixo Guandu 01http://www.blogger.com/profile/15447095737990282768noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-8498484479440936024.post-59903981014334661642012-03-28T23:32:00.000-03:002012-03-28T23:32:36.874-03:00Ações afirmativas e políticas públicas de inclusão social<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEguS3g84tfYsn0JM3KxtoLV8aLDGnZUJ8XxRd93vAU_6BDbKU4hcXI1iNnBYZxTuHyH3r_baqzZc0DuKI7_xgWQEqj9xciXNtaaRoegD6bUFtUKBg4cmdxLKXP4OFW5VvK-0IOlLrfakuk/s1600/As-politicas-sociais.jpg" imageanchor="1" style="clear:left; float:left;margin-right:1em; margin-bottom:1em"><img border="0" height="221" width="300" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEguS3g84tfYsn0JM3KxtoLV8aLDGnZUJ8XxRd93vAU_6BDbKU4hcXI1iNnBYZxTuHyH3r_baqzZc0DuKI7_xgWQEqj9xciXNtaaRoegD6bUFtUKBg4cmdxLKXP4OFW5VvK-0IOlLrfakuk/s400/As-politicas-sociais.jpg" /></a></div><br />
Karl Marx, historiador alemão (1818 – 1883), um dos teóricos do socialismo científico, afirmou durante sua vida “a sociedade capitalista é antes de tudo uma sociedade de classes” e a “história do homem é a própria luta de classes”. Sendo assim, o conflito social interclasses gera a apropria dos bens e oportunidades sociais por alguns segmentos; é a partir da análise do pensamento de Marx dos propósitos capitalistas que vigoram no Brasil a mais de 400 anos que se insere a exploração do povo afro-descendente como mera ferramenta de utilidade material, força de trabalho e bem comercializável; sem o devido reconhecimento do desmantelamento de centenas de milhares de etnias que compunham o território o continente africano e que dispersaram por todo o mundo ocidental na constituição do capitalismo em suas múltiplas contradições sociais.<br />
Para tentar superar as mazelas sociais e promover a inclusão e a justiça, a partir dos anos 1990, o Brasil tem sido alvo em potencial dos programas de ações afirmativas que visam reconhecer e corrigir situações de direitos negados socialmente ao longo da história.<br />
As ações afirmativas vêm sofrendo críticas por uma pequena parcela da sociedade brasileira (a elite), que ha muito tempo vem acumulando riquezas e oportunidades. O que o negro e os outros segmentos excluídos da participação e usufruto dos bens, riquezas e oportunidades, querem, é o direito à cidadania, a cultura, educação, trabalho digno e participação das políticas públicas de caráter social. Os programas de ações afirmativas são na verdade políticas de correção de desigualdades sociais e formas de efetivação de direitos. Portanto, defender as ações afirmativas é de fato se posicionar contra o mito da democracia racial e a exclusão social existente no Brasil.<br />
É preciso agir a partir da raiz do problema para erradicar a situação de exclusão social. O programa de cotas para negros e afrodescendentes é uma das ações afirmativas de caráter radical, pois mexe com privilégios estabelecidos por determinados segmentos da sociedade brasileira.<br />
"Ações afirmativas são medidas especiais e temporárias, tomadas pelo Estado e/ou pela iniciativa privada, espontânea ou compulsoriamente, com o objetivo de eliminar desigualdades historicamente acumuladas, garantindo a igualdade de oportunidade e tratamento, bem como compensar perdas provocadas pela discriminação e marginalização, por motivos raciais, étnicos, religiosos, de gênero e outros". (Ministério da Justiça, 1996, GTI População Negra).<br />
As políticas afirmativas visam reconhecer as diversidades entre a população negra e não-negra, no sentido de direcionar os esforços para minimizar e gradativamente diminuir as distâncias socioeconômicas que permeiam a vida social brasileira.<br />
É necessário neste contexto, o entendimento de conceitos que podem contribuir para o êxito das ações afirmativas e a inclusão social. As ações afirmativas são formas de políticas públicas que objetivam transcender as ações do Estado na promoção do bem-estar e da cidadania para garantir igualdade de oportunidades e tratamento entre as pessoas e a mobilização dos setores culturais com intenção de ampliar as ações de inclusão social.<br />
Diferenciar inclusão social de exclusividade e privilégios sociais. A inclusão social é busca da afirmação de direitos que há muito tempo vem sendo negados; enquanto exclusividade é marca registrada de um grupo ou segmento social que tem amplo acesso aos bens, riquezas e oportunidades produzidas em termos sociais visto que uma ou outra parcela muito grande da população tem restrições ou são barradas por completo da participação sócio-cultural e o exercício da dignidade e da cidadania. É isso que caracteriza a exclusividade.<br />
Diante de tudo que foi dito podemos notar que a população afro-brasileira, esta com a auto-estima defasada, devido à longevidade da exploração e da marginalidade social desde os tempos da administração colonial portuguesa no Brasil.<br />
As relações sociais no período colonial limitavam ao branco de valores europeus, todo o privilégio, direito e mordomias político-sociais em detrimento ou prejuízo do negro e o índio que eram vistos como feras a ser domadas pela religião e enfraquecidos pelo trabalho exaustivo já que eram também res vocale (coisa que fala) e a escravidão era a justificativa para a salvação dessas etnias. Ao contrário do índio, o negro era mais odiado e perseguido pelo sistema colonial, pois o africano foi trazido para o Brasil exclusivamente para o trabalho escravo e a desagregação de sua existência enquanto ser humano. Para a afirmação e manutenção do regime escravista foi criada uma política de desumanização de todas as maneiras o negro, empreendia ações que o qualificava de ser movente, igualando-o a animais para evitar dessa forma a criação de um vínculo de convívio familiar, desarticulando suas crenças como pagãs, desqualificando seus bens simbólicos e outras formas de manifestações culturais fundamentais a identificação e a constituição como humanos.<br />
No processo de marginalização do negro, talvez o aspecto mais importante seja a tentativa de retirar dele o direito ao saber para fragilizar e dominar sua sociabilidade contemporânea, que se expressa na relação saber e fazer, mas a preocupação não é o saber pelo simples fato que este traduz a discussão crítica, a independência do pensar e a conspiração da ordem; então a preocupação é com o fazer cotidiano das relações de trabalho desqualificadas, ou seja, o fazer o que não precisa pensar (trabalho mecânico e repetitivo), o fazer trabalho pesado e de menor prestigio social assim, o interessante para aqueles que não querem justiça social para o negro e outros excluídos; é o fazer do trabalho uma relação constante de dominação e sonegação de direito e oportunidades.<br />
Nesse contexto, as ações afirmativas surgem para tratar com igualdade pessoas diferentes, pois, o regime escravista proporcionou uma visão negativa do negro, desqualificando-o enquanto pessoa e diante disso, conseqüentemente não necessitaria de educação e direitos tendo em vista a utilidade e a coisificação criadas em torno dele. Dessa forma, o afrodescendente não se torna ator social e sujeito da história; restando-lhe a mera condição de objeto da história.<br />
Portanto, se faz necessárias discussões em torno da problemática do racismo às “avessas” e do acesso à educação através de vias de mobilização nacional em favor das reformas e do fortalecimento da democracia e conseqüentemente da cidadania.<br />
É de fundamental importância que se compreenda que os programas de ações afirmativas não como mecanismo fim e sim, como políticas públicas ou privadas que servem de meios direcionados na redução das desigualdades sociais.<br />
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* João do Nascimento é Historiador formado pela Faculdade de Ciências Humanas de Sete Lagoas, Pós-graduado em Docência do Ensino Superior, Pós-graduado em História da Ciência pela UFMG e Pós-graduado em História e Cultura Mineira pela Faculdade de Ciências Humanas de Pedro Leopoldo/MG.<br />
Fonte: http://meuartigo.brasilescola.com/sociologia/acoes-afirmativas-politicas-publicas-inclusao-social.htmGPPGR-Baixo Guandu 01http://www.blogger.com/profile/15447095737990282768noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-8498484479440936024.post-57329840704738050252012-03-28T23:25:00.001-03:002012-03-28T23:25:40.786-03:00Temos o direito a ser iguais quando a nossa diferença nos inferioriza<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgzsZh4c7OA8CRUcxz8ELiGwQqED56Sr4pN1DbUnvs0tDPcrPGyiKuFF6EvuMks4OB9x-B4B7_UMoNWF1e-UrLKQHKi-o-EVaPL47ibFK7jK0fythv3beZOhz95oRF_xwmKem3DLZbhhHc/s1600/SankofaBirdColorTransparent.png" imageanchor="1" style="clear:left; float:left;margin-right:1em; margin-bottom:1em"><img border="0" height="191" width="240" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgzsZh4c7OA8CRUcxz8ELiGwQqED56Sr4pN1DbUnvs0tDPcrPGyiKuFF6EvuMks4OB9x-B4B7_UMoNWF1e-UrLKQHKi-o-EVaPL47ibFK7jK0fythv3beZOhz95oRF_xwmKem3DLZbhhHc/s400/SankofaBirdColorTransparent.png" /></a></div><br />
"...temos o direito a ser iguais quando a nossa diferença nos inferioriza; e temos o direito a ser diferentes quando a nossa igualdade nos descaracteriza. Daí a necessidade de uma igualdade que reconheça as diferenças e de uma diferença que não produza, alimente ou reproduza as desigualdades". Boaventura de Souza Santos<br />
Fonte: http://emdefesadasacoesafirmativas.blogspot.com.br/2009/05/acao-afirmativa-e-um-conjunto-de.htmlGPPGR-Baixo Guandu 01http://www.blogger.com/profile/15447095737990282768noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-8498484479440936024.post-18177800297345085872012-03-28T23:21:00.002-03:002012-03-28T23:21:45.965-03:00Você sabe o que são ações afirmativas?<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgg1MntftGVdltoVO2Vaa4p5SKKU0ISKzDzyQSce1HyVaFWOTzf1MvkOCz8dBbiZzQYf3VtOBhLQaqqBENDwqY8MY1JdD74qgitt5ETWXPLfTknwCbBZhyphenhyphenw7gJ-9Y1DoxLhpWYzqmoUeOs/s1600/politics.jpg" imageanchor="1" style="clear:left; float:left;margin-right:1em; margin-bottom:1em"><img border="0" height="178" width="240" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgg1MntftGVdltoVO2Vaa4p5SKKU0ISKzDzyQSce1HyVaFWOTzf1MvkOCz8dBbiZzQYf3VtOBhLQaqqBENDwqY8MY1JdD74qgitt5ETWXPLfTknwCbBZhyphenhyphenw7gJ-9Y1DoxLhpWYzqmoUeOs/s400/politics.jpg" /></a></div><br />
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Ação Afirmativa é um conjunto de políticas que compreendem que, na prática, as pessoas não são tratadas igualmente e, consequentemente, não possuem as mesmas oportunidades, o que impede o acesso destas a locais de produção de conhecimento e de negociação de poder. Este processo discriminatório atinge de forma negativa pessoas que são marcadas por estereótipos que as consolidam socialmente como inferiores, incapazes, degeneradas, etc., alocando-as em situações de sub-cidadania e precariedade civil. Dito de outra forma, o racismo, o machismo, a xenofobia, a homofobia, entre outras ideologias discriminatórias, vincularam e vinculam determinadas pessoas à características coletivas e pejorativas que as impedem de receber prestígio, respeito e valoração social como um indivíduo qualquer, por meio de discriminações, que na maioria das vezes, são executadas indiretamente, ou seja,“por baixo dos panos”, nos bastidores, sem testemunhas e alarde. Imagine, por exemplo, uma executiva competente que não é promovida na empresa em que trabalha porque o fato de ser mulher atrapalharia o “clima” masculino já estabelecido entre os diretores. Ou um ótimo professor que é demitido porque descobriram ou desconfiam que ele tenha um namorado. Ou um jovem negro que não foi admitido na seleção de emprego porque consideraram que ele não tem a “boa aparência” desejada. O que estas situações têm em comum? Além de retratarem os processos discriminatórios citados acima, são ocorrências que dificilmente serão comprovadas e penalizadas, pois os responsáveis por elas contornarão o machismo, a homofobia, o racismo que as fundamentam e darão diversas explicações supostamente neutras e naturalizadas para suas decisões. Entretanto, todos sabem que estas situações ocorrem diariamente e prejudicam a vida de inúmeras pessoas que não correspondem ao padrão eurocentrado (masculino, branco, cristão, heterossexual, fisicamente capaz, etc.) estipulado socialmente como normal e superior. Diante disso, o que fazer para transformar esta realidade? Foi exatamente com intuito de responder esta pergunta que a Ação Afirmativa surgiu. A Ação Afirmativa é um conjunto de políticas que tem como objetivo combater práticas discriminatórias e equacionar suas conseqüências na medida em que possibilita que pessoas marcadas por estereótipos coletivos e negativos acessem posições de poder, que historicamente lhes foram cerceadas. Sendo assim, são medidas especiais, porque agem focadas nos grupos marginalizados. E temporárias, pois possuem objetivos determinados que quando alcançados tornam-nas desnecessárias. E podem ser elaboradas e executadas pelo Estado e/ou pela iniciativa privada de maneira compulsória ou espontânea. Há inúmeras experiências de políticas afirmativas em todo mundo (Índia, Malásia , África do Sul, Gana, Guiné, Argentina, Paraguai, Bolívia, Peru, Equador, México, Brasil, entre outros) com critérios variados como, por exemplo, casta, deficiência física, descendência, etnia, gênero, nacionalidade, raça, etc. O próprio Brasil possui um histórico de políticas de cunho afirmativo: a Lei dos Dois Terços (5.452/1943) do governo Getúlio Vargas, a Lei do Boi (5465/1968) que reservou vagas nas instituições de ensino - médio e superior - agrícolas para agricultores e filhos destes, a Lei 8.112/1990 que prescreve cotas para portadores de deficiências físicas no serviço público civil da União, a Lei 9.504/1997 que preconiza cotas para mulheres nas candidaturas partidárias, entre outras. Entretanto a medida mais polemizada é o sistema de cotas para negros e negras em instituições de ensino superior (IES). Que desde 2003 já possibilitou dezenas de milhares de vagas em mais de cinqüenta IES em todo país. Outra medida afirmativa em vigor em nosso país é a Lei 11.639/03, que modificou a Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional obrigando o ensino da história e da cultura africana e afro-brasileira em todo sistema educacional brasileiro, seja público ou privado. Por fim, ficam as palavras do Ministro do Supremo Tribunal Federal, Joaquim Benedito Barbosa Gomes, sobre o potencial transformador da Ação Afirmativa. “Entre os objetivos almejados com as políticas afirmativas está o de induzir transformações de ordem cultural, pedagógica e psicológica aptas a subtrair do imaginário coletivo a idéia de supremacia e subordinação de uma raça em relação a outra.” <br />
Fonte: http://emdefesadasacoesafirmativas.blogspot.com.br/2009/05/acao-afirmativa-e-um-conjunto-de.htmlGPPGR-Baixo Guandu 01http://www.blogger.com/profile/15447095737990282768noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-8498484479440936024.post-35637728294087609482012-03-28T23:14:00.000-03:002012-03-28T23:14:34.423-03:00Dossiê: A Mulher Brasileira (A Conquista De Ser Mulher)Oi pessoal, apesar de bem extenso achamos interessante a leitura do trabalho abaixo, sobre desisgualdade de gênero:<br />
Dossiê: A Mulher Brasileira (A Conquista De Ser Mulher)<br />
Este trabalho tem como objetivo proposta fazer um dossiê sobre a mulher brasileira. Contudo para se discorrer sobre um tema tão abrangente é necessário pegar alguns pontos principais. Estes pontos que serão discutidos e desenvolvidos terão como forma introdutória matérias de discussões atuais de temas relevantes as questões que certam e atingem as mulheres brasileiras, não deixando de ressaltar que estes temas, para não dizer problemas, são mundiais. Para se enteder de que forma chegamos a situação atual (que será abordada)é necessário fazer um um breve retrospectiva da história da mulher brasileira e o contexto histórico ao qual ela estava sujeita.<br />
Mulheres no Brasil<br />
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEglo9XTeDvNS4U9KOK7ZYm5BqikjF8xExbWJTIV7CzLXFecUyS8X2s2gLuGnwUINjwHVLQbbHIzqgGDDHEeY2Tmi7hO95mA8eQhomUNitDd7vf7PhzPLtTL_zLMnl6AITM98U_KLtV1h-I/s1600/MULHER+SOFRENDO+01.jpg" imageanchor="1" style="margin-left:1em; margin-right:1em"><img border="0" height="233" width="400" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEglo9XTeDvNS4U9KOK7ZYm5BqikjF8xExbWJTIV7CzLXFecUyS8X2s2gLuGnwUINjwHVLQbbHIzqgGDDHEeY2Tmi7hO95mA8eQhomUNitDd7vf7PhzPLtTL_zLMnl6AITM98U_KLtV1h-I/s400/MULHER+SOFRENDO+01.jpg" /></a></div><br />
Segundo o censo do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) de 2000, do total de 169,7 milhões de brasileiros, 86,2 milhões são mulheres e têm a idade média de 25 anos. Assim, as mulheres que correspondem a pouco mais da meta de da população brasileira, constituem cerca de 42% do mercado de trabalho e são responsáveis pelo sustento de aproximadamente 1/3 das famílias no Brasil.Os dados do IBGE revelam ainda que o rendimento médio dos homens é de 3,2 salários mínimos enquanto o das mulheres fica em 1,4 salários mínimos.<br />
Agora dados mais atuais para se comparar a grande modificação com a inclusão da mulher na sociedade, isso falando de um modo geral, lembrando que a diferença é apenas de 7 anos:<br />
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjxfh-vjoO1Bmu-FYUgDi727yoJCmrxc_wNAFWXDlArifjI8N6ZRX1YGmKCh9UDkkq0Z2OGkGeQyCnA4Mat99gzCPWGtJi5izTp_eHwg4WV-evZNYk-kBGCDQugtmLEgKJVMHjsPZuHFsY/s1600/depressao+humana.jpg" imageanchor="1" style="clear:left; float:left;margin-right:1em; margin-bottom:1em"><img border="0" height="295" width="300" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjxfh-vjoO1Bmu-FYUgDi727yoJCmrxc_wNAFWXDlArifjI8N6ZRX1YGmKCh9UDkkq0Z2OGkGeQyCnA4Mat99gzCPWGtJi5izTp_eHwg4WV-evZNYk-kBGCDQugtmLEgKJVMHjsPZuHFsY/s400/depressao+humana.jpg" /></a></div><br />
“Síntese de Indicadores Sociais 2007 divulgada, em 28 de setembro, pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) revela que o número de mulheres chefes de família cresceu 79% entre 1996 e 2006, passando de 10,3 milhões para 18,5 milhões nesse período. As famílias chefiadas por mulheres apresentavam diferenças em relação àquelas comandadas por homens. Segundo a pesquisa, em 37,5% dos lares chefiados por homens os dois cônjuges trabalhavam. Nesses casos, em apenas 27,4% as mulheres ganhavam igual ou mais que o marido. Em 96, esse percentual era menor: 25,7%. No Distrito Federal, as mulheres ganham igual ou mais que os homens em 34,1% dos lares.”<br />
(Fonte: Boletim Secretaria Nacional de Políticas para as Mulheres)<br />
Trajetórias Históricas<br />
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A análise das trajetórias das mulheres revela que ser mulher no princípio do século XXI, a partir de todas as transformações que forjaram e vivenciaram deixou de implicar necessariamente gravidez e parto, o que traduz numa enorme ruptura com a ideologia da domesticidade.<br />
As gerações atuais imprimem grande importância à inserção no mercado de trabalho, o que já repercute nas gerações futuras. Mulheres se inseriram no mundo da cultura, dos negócios e da política e continuamente, feminilizam as relações sociais a partir de suas práticas e de seus posicionamentos, permitindo perspectivas promissoras na construção e novas relações e novos espaços de participação.<br />
Trabalho e Participação Política<br />
A experiência do trabalho mudou a vida das mulheres e as relações familiares, permitindo-lhes mais autonomia, liberdade e independência.<br />
Sobre a questão do trabalho, ainda há muito o que ser conquistado para homens e mulheres. A discriminação das mulheres é verificada no mercada de trabalho ainda hoje. A dupla jornada continua se constituindo em peso para as mulheres, elas querem menos discriminação e mais divisão das tarefas domésticas e da criação de filhos. Mesmo que estes desejos sejam acompanhados de ambigüidades por parte de homens e mulheres.<br />
Mulheres com escolaridade menor não acreditam no potencial das mulheres para governar. Tal fato retrata grande parte da sociedade que ainda acredita que a direção política é tarefa dos homens.<br />
Mesmo assim, nas últimas décadas verifica-se que as mulheres criaram um novo discurso sobre a participação política, elaboraram novas demandas, deslocaram os limites do que se considera privado e público, mostraram que questões de gênero são de ordem política. No entanto, o Estado brasileiro ainda tem que incorporar a perspectiva de gênero em suas ações.<br />
Desigualdade de Gênero<br />
Diversos outros exemplos poderiam ser citados, mas o que interessa aqui é destacar que é preciso “um novo olhar” para se poder perceber se os diferentes – homens e mulheres – estão sendo “atendidos”, se estão tendo oportunidades e espaços iguais, inclusive para se manifestar.<br />
É preciso um novo olhar para se poder perceber que a “desigualdade” entre homens e mulheres em nossa sociedade se reflete em pequenas (e grandes) discriminações, em pequenas (e grandes) dificuldades enfrentadas pelas mulheres em seu cotidiano, em dificuldades de inserção no mercado de trabalho, em dificuldades de acesso a serviços, em um cotidiano penoso na esfera doméstica.<br />
As ações governamentais, as políticas públicas e os programas desenvolvidos por governos podem exercer um papel importante diante deste quadro de desigualdades:<br />
Podem reforçar as desigualdades, o que ocorre, em geral, pelo fato de os governos e as agências estatais não estarem “atentos” às desigualdades de gênero. E, mais que isto, em decorrência também de a própria sociedade não estar atenta a estas desigualdades.<br />
Mas as ações governamentais, as políticas públicas, podem também contribuir para a redução da desigualdade de gênero.<br />
Em primeiro lugar, reconhecendo que esta desigualdade existe e que ela deve e pode ser reduzida.<br />
Em segundo lugar, integrando o combate à desigualdade de gênero à agenda de governo, junto com o combate a “outras desigualdades”.<br />
Em terceiro lugar, identificando como e onde estas desigualdades se manifestam e quais seus impactos – para se poder planejar estratégias de ação. Tal identificação pode contar:<br />
a) Com o conhecimento acumulado por todos e todas envolvidos nesta luta em todo o país;<br />
b.) Com a participação da sociedade civil local, sobretudo com a participaçãodas mulheres;<br />
c) Com as equipes envolvidas diretamente com a implementação daspolíticas – desde que sensibilizadas para a problemática de gênero.<br />
Em quarto lugar, a identificação concreta das formas como se manifestam as desigualdades de gênero permite identificar prioridades de ação, como as apontadas pela agenda de gênero:<br />
a) combate à violência contra a mulher;<br />
b) políticas de atenção integral à saúde da mulher;<br />
c) programas de geração de emprego e renda e de capacitação;<br />
d) acesso a crédito;<br />
e) acesso à propriedade;<br />
f) combate à discriminação no trabalho, dentre outras.<br />
Mas, é muito importante, para além destas ações dirigidas, incorporar um olhar de gênero a todas as políticas públicas.<br />
Gênero, agenda pública e políticas públicas<br />
A inclusão da questão da mulher na agenda governamental ocorreu como parte do processo de democratização, o qual significou a inclusão de novos atores no cenário político e, ao mesmo tempo, a incorporação de novos temas pela agenda pública.<br />
Os movimentos sociais que participaram da luta pela redemocratização do regime tinham as mulheres como um de seus integrantes fundamentais. A história destes movimentos é também a da constituição das mulheres como sujeito coletivo, em que estas deixam a esfera privada e passam a atuar no espaço público, tornando públicos temas até então confinados à esfera privada.<br />
A constituição das mulheres como sujeito político se deu inicialmente por meio de sua mobilização em torno da luta pela redemocratização e de questões ligadas à esfera da reprodução, que atingem os trabalhadores urbanos pobres em seu conjunto (moradia, saneamento básico, transporte, custo de vida).<br />
Mas, em sua mobilização em torno destes temas, as mulheres passaram também a levantar questões específicas ligadas à condição da mulher: desigualdade salarial, direito a creches, saúde da mulher, sexualidade e contracepção e violência contra a mulher.<br />
Nesta discriminação de temas ligados a gênero, houve uma convergência com o movimento feminista, que tinha como objetivo central a transformação da situação da mulher na sociedade, de forma a superar a desigualdade entre homens e mulheres.<br />
O movimento feminista e os movimentos sociais, ao discriminarem temas<br />
específicos à vivência das mulheres, contribuíram para a inclusão da questão de gênero na agenda política, como uma das desigualdades a serem superadas por um regime democrático.<br />
Esta discriminação de questões diretamente ligadas a gênero foi acompanhada, inicialmente, por uma crítica à ação do Estado (ou à sua omissão). Neste primeiro momento, desconfiava-se da proximidade com o Estado, havendo uma ênfase na preservação da autonomia dos movimentos.<br />
Mas já nos anos 80, alguns grupos passaram a defender a tese de que espaços governamentais deveriam ser ocupados, num cenário de redefinição das políticas públicas no país, sob o signo da democratização. Assim, à medida que a democratização avançava, passou-se a formular propostas de políticas públicas que contemplassem a questão de gênero.<br />
Com o fortalecimento do espaço de ação dos governos subnacionais, especialmente dos governos locais, fortaleceu-se ainda mais a tendência de formulação de propostas de políticas, passando este a se constituir em espaço privilegiado na luta pela superação da desigualdade entre mulheres e homens na sociedade brasileira.<br />
VIOLÊNCIA CONTRA A MULHER<br />
Uma em cada 5 mulheres brasileiras já sofreram algum tipo de violência sendo 16% violência física, 2% violência psíquica e 1% assédio sexual.<br />
Espancamento com cortes, marcas e fraturas já ocorreram a 11% das mulheres, mesma taxa de ocorrência de relações sexuais forçadas (o estupro conjugal não é previsto na legislação penal brasileira). 66% das vítimas de agressões na família são mulheres e quase sempre o homem é o agressor, muito freqüentemente o marido.<br />
Algumas iniciativas como as delegacias de mulheres têm contribuído para de nunciar esta situação, mas não há estatísticas com pletas da violência contra a mulher no Brasil que não denunciam por medo.<br />
Vários orgãos de defesa e de luta em pról das mulheres foram criados e se mantem em constante processo de madurecimento e legitimação de aplicabilidade, como:<br />
Centros de Referência à Mulher;<br />
Delegacias e Postos de Atendimento Especializados da Mulher;<br />
Organismos Governamentais de Políticas para as Mulheres;<br />
Casas Abrigo;<br />
Serviços de Atendimento às Mulheres Vítimas de Violência Sexual;<br />
Serviços de Atendimento às Vítimas de Tráfico de Pessoas;<br />
Conselhos Estaduais e Municipais de Direitos da Mulher;<br />
Delegacias Regionais do Trabalho / Núcleos de Combate à Discriminação no Trabalho;<br />
Organismos e Serviços Não Governamentais de Mulheres;<br />
Pastorais da Mulher Marginalizada – PMM;<br />
Juizados e Varas Especializados em Violência Doméstica e contra a Mulher.<br />
Percepção e Reações da Sociedade Sobre a Violência Contra a Mulher<br />
Uma Pesquisa nacional realizada no primeiro semestre de 2006,antes, portanto, da Lei Maria da Penha (Lei nº 11.340, de 07/08/06). Com apoio da Fundação Ford e UNIFEM – Fundo de Desenvolvimento das Nações Unidas para a Mulher e feita pelo Ibope/Instituto Patrícia Galvão 2006 apontaram o seguinte:<br />
PRINCIPAIS RESULTADOS:<br />
Cresce preocupação com a violência contra a mulher<br />
• De 2004 a 2006 aumentou o nível de preocupação com a violência doméstica em todas as regiões do país, menos no Norte / Centro-Oeste, que já tem o patamar mais alto (62%). Nas regiões Sudeste e Sul o nível de preocupação cresceu, respectivamente, 7 e 6 pontos percentuais. Na periferia das grandes cidades esta preocupação passou de 43%, em 2004, para 56%, em 2006.<br />
• 33% apontam a violência contra as mulheres dentro e fora de casa como o problema que mais preocupa a brasileira na atualidade.<br />
• 51% dos entrevistados declaram conhecer ao menos uma mulher que é ou foi agredida por seu companheiro.<br />
• Em cada quatro entrevistados, três consideram que as penas aplicadas nos casos de violência contra a mulher são irrelevantes e que a justiça trata este drama vivido pelas mulheres como um assunto pouco importante.<br />
• 54% dos entrevistados acham que os serviços de atendimento a casos de violência contra as mulheres não funcionam.<br />
• 65% dos entrevistados acreditam que atualmente as mulheres denunciam mais quando são agredidas. Destes, 46% atribuem o maior número de denúncias ao fato de que as mulheres estão mais informadas e 35% acham que é porque hoje elas são mais independentes.<br />
• 64% acham que o homem que agride a mulher deve ser preso (na opinião tanto de homens como mulheres); prestar trabalho comunitário (21%); e doar cesta básica (12%). Um segmento menor prefere que o agressor seja encaminhado para: grupo de apoio (29%); ou terapia de casal (13%).<br />
• Perguntados sobre o que acham que acontece quando a mulher denuncia, 33% dos entrevistados afirmaram que<br />
“Quando o marido fica sabendo, ele reage e ela apanha mais”; 27% responderam que não acontece nada com o agressor; 21% crêem que o agressor vai preso; enquanto 12% supõem que o agressor recebe uma multa ou é obrigado a doar uma cesta básica.<br />
Para contratar com essa pesquisa vejamos essa reportagem de Yanna Guimarães publicada no site do Planalto Federal:<br />
Número de denúncias aumenta 43% após Lei Maria da Penha1<br />
Um ano atrás era criada a lei federal 11.340/06, de Violência Doméstica e Familiar contra a Mulher, mais conhecida como Lei Maria da Penha<br />
Há 20 anos, Rosana (nome fictício), 43, iniciou um relacionamento com um homem ciumento e agressivo. Ela já tinha uma filha e ele tinha seis. Três anos depois do início do casamento, Rosana ficou grávida e, por achar que o menino poderia não ser seu, o marido ameaçou fazer, ele mesmo, uma “cesárea” na mulher com uma faca de cozinha. “Ele veio pra cima de mim com a faca e queria cortar minha barriga para ver a criança”. Esse foi só o primeiro relato de violência. Rosana foi esmurrada, insultada e ameaçada várias vezes. “Mas eu não podia me separar dele. Tinha medo e não podia sustentar meus filhos sozinha”.<br />
No fim do ano passado, Rosana viu sua filha de 21 anos, que passava pela mesma situação, denunciar o marido, seu genro, que batia nela constantemente e acabou sendo preso. Criou coragem e fez o mesmo por acreditar que ficaria livre de tudo que seu marido a fazia passar, depois da criação da lei federal 11.340/06, de Violência Doméstica e Familiar contra a Mulher, mais conhecida como Lei Maria da Penha. “Não só eu, mas todo mundo no bairro comenta. Os homens ficaram com medo e as mulheres começaram a denunciar”. Hoje a lei completa um ano de criação e, na comparação entre os sete primeiros meses de 2006 com os de 2007, houve um aumento de 43% na quantidade de denúncias na Delegacia da Mulher. Foram 4.711 ocorrências denunciadas no ano passado contra 6.765, neste ano.<br />
De acordo com a delegada Rena Gomes Moura, titular da Delegacia das Mulheres, o crescimento das ocorrências registradas não significa que a violência aumentou. “Isso mostra que as mulheres estão dando credibilidade à lei, pois os agressores estão sendo realmente presos”. Desde que a lei entrou em vigor, em 22 de setembro de 2006, foram presos 399 homens. O tempo de prisão dura de três meses a três anos, conforme o nível de agressão. “Outro ponto que assegura as mulheres é que os agressores não estão sendo liberados logo. Além disso, somos extremamente criteriosos com a questão da fiança”, acrescenta a delegada. É analisado o grau de agressão, se ele já recebeu outra denúncia e se tem antecedentes criminais.<br />
Reincidência<br />
Outra boa notícia é que diminuiu em cerca de 80% a reincidência das agressões. “A prisão tá surtindo efeito. Hoje temos muito mais ferramentas para punir o agressor, que pára a violência quando percebe que vai ser punido”. Para Maria da Penha Maia Fernandes, inspiradora da lei, a principal mudança foi o aumento na procura das mulheres por justiça. “Pelo conhecimento da lei, muitas passaram a denunciar. E alguns agressores que viram seu vizinho preso, deixaram de agredir”. No entanto, ela acredita que ainda há muito o que avançar. “É preciso fortalecer a rede. Criar mais locais de atendimento e de abrigo para essas mulheres. Também divulgar e incentivar a denúncia, pois muitas mulheres ainda ficam caladas”.<br />
Na delegacia da Mulher, Luciana (nome fictício), 31, mostra os hematomas pelo corpo e um braço quebrado, tudo que restou do relacionamento de três anos, que acabou há um mês. Os objetos pessoais ainda estavam na casa dele e Luciana preferia que sua irmã fosse buscá-los, mas o ex-namorado não permitiu. Ela, então, decidiu ir. Era um domingo e ele reunia alguns amigos em sua casa.<br />
Luciana queria apenas suas coisas, mas os dois acabaram discutindo e ele lhe deu um soco. Ela revidou com um tapa. Daí surgiram mais dois homens e uma mulher que amarraram Luciana com fios e começaram a chutá-la e a bater sua cabeça contra o chão até que ela desmaiasse. “Ele queria me fazer passar por louca, mas não vai conseguir. Quero justiça e que ele pague por tudo que me fez. E acredito nisso”.<br />
Serviço: Disque-Denúncia para casos de violência contra a mulher é o 180<br />
O QUE DIZ A LEI<br />
Cria mecanismos para coibir a violência doméstica e familiar contra a mulher, nos termos do º 8º do art. 226 da Constituição Federal, da Convenção sobre a Eliminação de Todas as Formas de Discriminação contra as Mulheres e da Convenção Interamericana para Prevenir, Punir e Erradicar a Violência contra a Mulher; dispõe sobre a criação dos Juizados de Violência Doméstica e Familiar contra a Mulher; altera o Código de Processo Penal, o Código Penal e a Lei de Execução Penal; e dá outras providências.<br />
São formas de violência doméstica e familiar contra a mulher, entre outras:<br />
I – a violência física, entendida como qualquer conduta que ofenda sua integridade ou saúde corporal;<br />
II – a violência psicológica, entendida como qualquer conduta que lhe cause dano emocional e diminuição da auto-estima ou qualquer outro meio que lhe cause prejuízo à saúde psicológica e à autodeterminação;<br />
III – a violência sexual, entendida como qualquer conduta que a constranja a presenciar, a manter ou a participar de relação sexual não desejada;<br />
IV – a violência patrimonial, entendida como qualquer conduta que configure retenção, subtração, destruição parcial ou total de seus objetos;<br />
V – a violência moral, entendida como qualquer conduta que configure calúnia, difamação ou injúria.<br />
Se a lesão for praticada contra ascendente, descendente, irmão, cônjuge ou companheiro, ou com quem conviva ou tenha convivido, ou, ainda, prevalecendo-se o agente das relações domésticas, de coabitação ou de hospitalidade a pena é de detenção de três meses a três anos.<br />
Conclusão<br />
Mesmo com todas as melhorias legais que existem hoje tanto para proteger quanto para incluir muitas vezes uma ação isolada perde parte de sua eficácia se não contar com apoio de outro setor. Assim, por exemplo, no combate à violência contra a mulher, o atendimento “completo” às vítimas da violência doméstica, capaz de garantir sua reinserção social, não se esgota no atendimento emergencial que lhe garanta cuidados de saúde, atendimento psicológico e jurídico e mesmo a casa abrigo. É fundamental o apoio para que a mulher vítima de violência doméstica tenha garantida a sua inserção (ou reinserção) no mercado de trabalho, o que lhe permitirá obter autonomia.<br />
Ainda nesta área, não basta tampouco atuar “protegendo” e acolhendo as mulheres vitimizadas. É preciso evitar a violência. E uma das formas importantes de atuar neste sentido consiste na penalização da violência doméstica. Neste caso, é fundamental uma articulação que transcende o próprio executivo e o próprio nível local, envolvendo legislativo e judiciário.<br />
Seria importante, assim, construir uma rede que articule profissionais e servidores de diferentes órgãos públicos, evitando que a questão de gênero seja vista como algo circunscrito a um único órgão.<br />
Embora seja um passo fundamental a abertura de diálogo com a sociedade civil, Ong’s e movimentos organizados na etapa inicial de definição da agenda, de prioridades, e de formulação de políticas, é importante que os canais de “diálogo” permaneçam abertos, para que seja possível uma “correção de rumos”, pois não é possível prever tudo de antemão, ate mesmo porque a realidade sofre alterações constantes, redefinindo as próprias demandas da realidade das mulheres. É importante que, uma vez iniciado um programa ou política, os responsáveis por sua implementação e execução sejam sensíveis às demandas que recebem, nem sempre previstas originalmente, permitindo redefinições do rumo deste mesmo programa.<br />
Bibliografia<br />
Associão Brasileira de Ensino e Pesquisa em Serviço Social, ABEPSS: http://www.abepss.ufsc.br<br />
DALLARI, Dalmo de Abreu. Direitos da Pessoa.10ª ed. São Paulo: Editora Brasiliense, 1994<br />
FERREIRA, Aurélio Buarque de Holanda. Dicionário Aurélio básico da língua portuguesa. Rio de Janeiro: Nova Fronteira, 1988<br />
FUJIWARA, Luis. Governo: substantivo feminino? Gênero e políticas públicas em governos subnacionais. São Paulo, FGV-EAESP, 2002 (Dissertação de mestrado em Administração Pública e Governo).<br />
Site:http://pt.wikipedia.org/wiki/Feminismo_no_Brasil<br />
Site:http:www.planalto.go.gov.br<br />
NASCIMENTO, Elimar Pinheiro do. Exclusão social no Brasil: algumas hipóteses de trabalho e quatro sugestões práticas. In: Cadernos do CEAS n.152, jul/ago.1994.<br />
Núcleo de Estudos e Pesquisa sobre Movimentos Sociais. Movimentos sociais na contemporaneidade. São Paulo, PUCSP, 1997, n.2.<br />
SAFFIOTI, Heleieth I. B. Violência de gênero no Brasil contemporâneo. In: SAFFIOTTI, Heleieth I.<br />
B. e MUÑOZ-VARGAS, Monica (org.). Mulher brasileira é assim. Rio de Janeiro/Brasília, Rosa dos Tempos- NIPAS, UNICEF, 1994. p. 151-187.<br />
SINGER, Paulo I. Um mapa da exclusão social no Brasil. In: Globalização e exclusão. São Paulo: Imaginário, 199?, p.75-113.<br />
Fonte: http://nusocial.wordpress.com/tag/desigualdade-de-genero/GPPGR-Baixo Guandu 01http://www.blogger.com/profile/15447095737990282768noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-8498484479440936024.post-22079971710036120012011-12-13T14:45:00.000-02:002011-12-13T14:45:19.133-02:00Simplesmente Fantástico, Parabéns TAM !<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhhI-icMW8SlhIFZeDe-BssKiqz9lN-LLluLL5h8VTzlwkI_LtSudhDy3bjjWUT2AXWsuYlejMWN5surbhByzwBrP3BJpIWLi8PpIQ11bLSdQK5Hyh6fJG_eiq5fub007mzGQLbzC9wNww/s1600/racismo-idoso.jpg" imageanchor="1" style="margin-left:1em; margin-right:1em"><img border="0" height="225" width="225" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhhI-icMW8SlhIFZeDe-BssKiqz9lN-LLluLL5h8VTzlwkI_LtSudhDy3bjjWUT2AXWsuYlejMWN5surbhByzwBrP3BJpIWLi8PpIQ11bLSdQK5Hyh6fJG_eiq5fub007mzGQLbzC9wNww/s400/racismo-idoso.jpg" /></a></div><br />
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Aconteceu na Tam, pessoal, é verídico !!! <br />
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Uma mulher branca, de aproximadamente 50 anos, chegou ao seu lugar na classe econômica e viu que estava ao lado de um passageiro negro.<br />
Visivelmente perturbada, chamou a comissária de bordo.<br />
'Qual o problema, senhora?', pergunta a comissária..<br />
'Não está vendo?' - respondeu a senhora - 'vocês me colocaram ao lado de um negro. Não posso ficar aqui. Você precisa me dar outra cadeira'<br />
'Por favor, acalme-se' - disse a aeromoça - 'infelizmente, todos os lugares estão ocupados. Porém, vou ver se ainda temos algum disponível'.<br />
A comissária se afasta e volta alguns minutos depois.<br />
'Senhora, como eu disse, não há nenhum outro lugar livre na classe econômica. Falei com o comandante e ele confirmou que não temos mais nenhum lugar na classe econômica. Temos apenas um lugar na primeira classe'. E antes que a mulher fizesse algum comentário, a comissária continua:<br />
'Veja, é incomum que a nossa companhia permita à um passageiro da classe econômica se assentar na primeira classe. Porém, tendo em vista as circunstâncias, o comandante pensa que seria escandaloso obrigar um passageiro a viajar ao lado de uma pessoa desagradável'.<br />
E, dirigindo-se ao senhor negro, a comissária prosseguiu:<br />
'Portanto senhor, caso queira, por favor, pegue a sua bagagem de mão, pois reservamos para o senhor um lugar na primeira classe...'<br />
E todos os passageiros próximos, que, estupefatos assistiam à cena, começaram a aplaudir, alguns de pé.<br />
Se você é contra o racismo, divulgue...<br />
'O que me preocupa não é o grito dos maus. É o silêncio dos bons...'<br />
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" Enquanto a cor da pele for mais importante que o brilho dos olhos ainda haverá guerra."<br />
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Por: Maria Aparecida Sudario de Souza BautzGPPGR-Baixo Guandu 01http://www.blogger.com/profile/15447095737990282768noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-8498484479440936024.post-16040627989532315812011-12-13T10:25:00.000-02:002011-12-13T10:25:06.845-02:00A INVISIBILIDADE DO RACISMOMensagem de Lázaro Ramos, ator e embaixador do UNICEF no Brasil<br />
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Estou muito feliz e orgulhoso por participar dessa campanha do UNICEF que demonstra claramente o impacto do racismo na infância. É importante chamar atenção de toda a sociedade para um problema invisível para muitos, mas muito real para quem sente, de verdade, na própria pele os efeitos dele.<br />
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Crescemos numa sociedade na qual virou lugar comum dizer que o brasileiro não é racista, posto que é um povo multicolor, fraterno e cordial; e que os problemas são de ordem social e financeira apenas. Entretanto, essa campanha inovadora do UNICEF traz luz aos indicadores oficiais que não nos deixam dúvidas. O racismo é real! Existe dolorosamente para milhares de meninos e meninas indígenas e negros.<br />
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Esse racismo não se revela apenas no constrangimento imposto, muitas vezes de forma dissimulada, às nossas crianças. Ele se mostra num aspecto ainda muito mais cruel, que é o de violar e impedir que as crianças e os adolescentes realizem os seus direitos de viver, aprender, crescer e se desenvolver plenamente.<br />
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Parabéns, UNICEF, pela coragem e pela iniciativa. Essa atitude me deixa ainda mais orgulhoso, pois, se eu já tinha orgulho de ser embaixador do UNICEF, agora tenho mais ainda com a coragem e com o compromisso de vocês, e de todos os parceiros envolvidos, de fazer uma campanha como essa.<br />
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Espero realmente que a nossa sociedade possa, definitivamente, "enxergar igualdades num mundo de diferenças", para fazermos agora um mundo melhor para cada uma das nossas crianças e adolescentes.<br />
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Lázaro Ramos<br />
Ator e Embaixador do UNICEF no Brasil<br />
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POSTADO POR: MARINETE DETTONI GOBBO E DAVINA NOGUEIRA NETA RICARDOGPPGR-Baixo Guandu 01http://www.blogger.com/profile/15447095737990282768noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-8498484479440936024.post-68492400529118586912011-12-13T10:15:00.000-02:002011-12-13T10:15:45.618-02:00MULHERES EXTRAORDINARIAS...TODAS IGUAISA DESIGUALDADE É UM PONTO DE DISCUSSÃO CONSTANTE EM NOSSO PAÍS, E UM DOS MAIORES PROBLEMAS DE INJUSTIÇA AINDA NOS DIAS ATUAIS. OS ESTUDOS SOBRE AS DESIGUALDADES TEM SIDO INTENSIFICADO E NO QUE DIZ RESPEITO AO SOCIAL, TAMBÉM HÁ UMA BUSCA POR UM ENTENDIMENTO REAL SOBRE IGUALDADE, E ENTENDIMENTO DE UMA SÓ RAÇA.<br />
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POSTADA POR MARINETE DETTONI GOBBOGPPGR-Baixo Guandu 01http://www.blogger.com/profile/15447095737990282768noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-8498484479440936024.post-74669776497658377122011-12-11T23:32:00.000-02:002011-12-11T23:32:07.099-02:00O que é discriminação racial?Discriminação racial é qualquer restrição ou preferência fundadas na raça, cor descendência ou origem nacional ou étnica que tenham por fim ou efeito anular ou comprometer o reconhecimento, o gozo ou o exercício, em igualdade de condições, dos direitos humanos e das liberdades fundamentais nos domínios político, econômico, social, cultural ou em qualquer outro domínio da vida pública.<br />
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<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiukg-KrzoeJdNGAN31URJdyAu3_hrJ3_a9uTrnKFxN9LDtq4MYEeDR-jckX1_lpyRt2IGxXrn4veFylYiLjPGCOy1mjE7xSo9xOnwMsfZWt4-UBnWsxHNP-e212BEM6296ACrXvwNgI3E/s1600/racismo.jpg" imageanchor="1" style="margin-left:1em; margin-right:1em"><img border="0" height="300" width="400" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiukg-KrzoeJdNGAN31URJdyAu3_hrJ3_a9uTrnKFxN9LDtq4MYEeDR-jckX1_lpyRt2IGxXrn4veFylYiLjPGCOy1mjE7xSo9xOnwMsfZWt4-UBnWsxHNP-e212BEM6296ACrXvwNgI3E/s400/racismo.jpg" /></a></div><br />
Somos diferentes na cor, porem somos todos iguais!<br />
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<b>Postado por:</b> Davina Nogueira Neta RicardoGPPGR-Baixo Guandu 01http://www.blogger.com/profile/15447095737990282768noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-8498484479440936024.post-12545276658571470762011-12-11T23:11:00.000-02:002011-12-11T23:11:50.928-02:00A Marcha das MargaridasA Marcha das margaridas é uma ação estratégica construída e consolidada pelas mulheres trabalhadoras rurais, do campo e da floresta para combater a fome, a pobreza, a violëncia sexista e construir um país com justiça, paz e igualdade de gënero.Esta marcha das mulheres trabalhadoras rurais, que reúne cerca de 50 mil trabalhadoras rurais do país inteiro, recebeu o nome de Marcha das margaridas em homenagem á ex-líder sindical, Margarida Maria Alves, assassinada em 1993 por latifundiários na paraíba. Margarida foi morta porque incentivava os trabalhadores e as trabalhadoras rurais a buscarem na justiça a garantia de seus direitos.Promovia campanhas de concientização com grande repercussão junto aos trabalhadores rurais para o cumprimento dos direitos trabalhistas, como carteira de trabalho assinada 13º salário e férias.o espírito de luta em defesa dos trabalhadores e trabalhadoras rurais encontrado em Margarida foi o principal motivo de seu assassinato. No entanto, o sonho de margarida não morreu.Suas pétalas se espalharam e florescem a cada dia. outras margaridas surgem e se multiplicam em um imenso jardim que diz não á violëncia contra as mulheres.<br />
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Postado por Marta Luzia BenficaGPPGR-Baixo Guandu 01http://www.blogger.com/profile/15447095737990282768noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-8498484479440936024.post-8506916188257156672011-12-11T22:52:00.000-02:002011-12-11T22:52:14.122-02:00Mulheres donas da própria vidaMulheres donas da própria vida-Viver sem violëncia é um direito das mulheres do campo e da floresta, é um projeto de educação popular para a não-violëncia.Com esta ação, o governo federal, em parceria com os movimentos sociais, reforça que a autonomia feminina é algo imprescindível, pois as mulheres são protagonistas da sua história e donas da própria vida. E viver sem violëncia, com respeito e dignidade, é um direito de todas as mulheres brasileiras do campo e da floresta.<br />
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Postado por Marinete Dettoni GobboGPPGR-Baixo Guandu 01http://www.blogger.com/profile/15447095737990282768noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-8498484479440936024.post-67608949648694097662011-12-11T22:35:00.000-02:002011-12-11T22:35:30.157-02:00Baixo Guandu avança nas Políticas PúblicasBaixo Guandu avança nas Políticas Públicas, foi criado pela portaria n 504/2011 em 07 de novembro de 2011 a comissão para implantação do Sistema Municipal Unificado de Aviso e Notificação de Abuso Sexual, Violëncia Contra a Mulher e Maus-tratos contra crianças, adolescentes e idosos. A rede de enfrentamento a violëncia no município de baixo Guandu já está implantada, no dia 08/11/2011 consolidando mais uma etapa importante e dando continuidade aos trabalhos desenvolvidos pela rede de atendimento ocorreu a capacitação de vários profissionais da Secretaria Municipal de Saúde de setores diferenciados e das demais secretarias do município sobre o preenchimento e encaminhamento da ficha de notificação.Estamos contribuindo/participando desta etapa como profissional de saúde gestor e munícipe estando coordenadora deste projeto,sabemos que muito ainda temos que avançar.<br />
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Postado por Davina Nogueira Neta RicardoGPPGR-Baixo Guandu 01http://www.blogger.com/profile/15447095737990282768noreply@blogger.com1tag:blogger.com,1999:blog-8498484479440936024.post-26315180558701250052011-12-10T21:13:00.001-02:002011-12-10T21:14:33.239-02:00sugestões de textos/atividades sobre cultura africana para serem trabalhadas em sala de aulaUma coisa que observo na escola em que trabalho e também fora dela é o conformismo que pessoas negras tem, parece que acabam aceitando serem tachadas de inferiores, se acostumam com a ideia do racismo, muitas vezes até dizem, “sempre foi assim e a vai continuar sendo, eu é que não tive sorte de nascer branco”. Colocam a culpa no acaso, no destino....<br />
Aproveitando a Semana da consciência Negra, levei esse debate aos meus alunos, apesar de achar que não é apenas no dia, ou Semana da Consciência negra que devem ser debatidos, pois bem trabalhamos em sala de aula textos que valorizam a cultura africana e em hipótese alguma inferioriza a cultura africana, segue abaixo alguns contos africanos que trabalhamos na semana, primeiro levei uma texto introdutório muito interessante: <br />
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Dia da Consciência Negra<br />
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Esta data foi estabelecida pelo projeto lei número 10.639, no dia 9 de janeiro de 2003. Foi escolhida a data de 20 de novembro, pois foi neste dia, no ano de 1695, que morreu Zumbi, líder do Quilombo dos Palmares.<br />
A homenagem a Zumbi foi mais do que justa, pois este personagem histórico representou a luta do negro contra a escravidão, no período do Brasil Colonial. Ele morreu em combate, defendendo seu povo e sua comunidade. Os quilombos representavam uma resistência ao sistema escravista e também um forma coletiva de manutenção da cultura africana aqui no Brasil. Zumbi lutou até a morte por esta cultura e pela liberdade do seu povo.<br />
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Importância da Data<br />
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A criação desta data foi importante, pois serve como um momento de conscientização e reflexão sobre a importância da cultura e do povo africano na formação da cultura nacional. Os negros africanos colaboraram muito, durante nossa história, nos aspectos políticos, sociais, gastronômicos e religiosos de nosso país. É um dia que devemos comemorar nas escolas, nos espaços culturais e em outros locais, valorizando a cultura afro-brasileira. <br />
A abolição da escravatura, de forma oficial, só veio em 1888. Porém, os negros sempre resistiram e lutaram contra a opressão e as injustiças advindas da escravidão. <br />
Vale dizer também que sempre ocorreu uma valorização dos personagens históricos de cor branca. Como se a história do Brasil tivesse sido construída somente pelos europeus e seus descendentes. Imperadores, navegadores, bandeirantes, líderes militares entre outros foram sempre considerados heróis nacionais. Agora temos a valorização de um líder negro em nossa história e, esperamos, que em breve outros personagens históricos de origem africana sejam valorizados por nosso povo e por nossa história. Passos importantes estão sendo tomados neste sentido, pois nas escolas brasileiras já é obrigatória a inclusão de disciplinas e conteúdos que visam estudar a história da África e a cultura afro-brasileira.<br />
O Dia Nacional da Consciência Negra é celebrado em 20 de novembro no Brasil e é dedicado à reflexão sobre a inserção do negro na sociedade brasileira. A semana dentro da qual está esse dia recebe o nome de <br />
Semana da Consciência Negra.<br />
Algumas entidades como o Movimento Negro (o maior do gênero no país) organizam palestras e eventos educativos, visando principalmente crianças negras. Procura-se evitar o desenvolvimento do auto-preconceito, ou seja, da inferiorização perante a sociedade.<br />
Outros temas debatidos pela comunidade negra e que ganham evidência neste dia são: inserção do negro no mercado de trabalho, cotas universitárias, se há discriminação por parte da polícia, identificação de etnias, moda e beleza negra, etc.<br />
O dia é celebrado desde a década de 1960, embora só tenha ampliado seus eventos nos últimos anos. Fonte: www.educacao.cerquilho.sp.gov.br/educacao.html ; www.infoescola,com.br<br />
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Achei pertinente esse texto para trabalhar a data, principalmente esse trecho que ganaham relevência também na hora do debate: “Vale dizer também que sempre ocorreu uma valorização dos personagens históricos de cor branca. Como se a história do Brasil tivesse sido construída somente pelos europeus e seus descendentes. Imperadores, navegadores, bandeirantes, líderes militares entre outros foram sempre considerados heróis nacionais.”<br />
Após esse trabalhamos também alguns contos africanos: <br />
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Objetivo: interpretar informações lidas em um texto, fazer comparações entre versões de uma história sobre um ponto em comum, respeitar diferenças culturais e compreender a importância de praticar boas atitudes.<br />
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AS BELAS FILHAS DE MUFARO<br />
UM CONTO AFRICANO<br />
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‘As Belas Filhas de Mufaro’ é um livro que costuma ser descrito com uma variação Africana de Cinderela e tem uma história bem parecida – quando o príncipe se apaixona por ela, parece não saber mais nada além do fato de que é uma bela moça.<br />
Esta versão de Cinderela é considerada infinitamente superior ao conto que estamos acostumados. Nesta versão do autor John Steptoe, Mufaro, homem residente em uma vila africana, tem duas filhas a quem todos consideram muito bonitas. A diferença entre elas é muito grande. Manyara tem um péssimo temperamento e é egoísta ( quando não está perto da mãe ) e Nyasha é bondosa e costuma considerar muito as pessoas e os animais.<br />
Quando Mufaro recebe um convite do Grande Rei convidando a todos para aparecer diante dele para que possa escolher sua futura esposa, Mufaro decide que ambas as filhas devem ir ver o Rei.<br />
Manyara acredita ser mais bela do que a irmã e vai sozinha até o Rei para que possa ser apresentada antes da irmã. No trajeto, as irmãs encontram, cada uma a seu tempo, três estranhos: um menino, uma senhora e um homem com uma cabeça embaixo de seu braço. Todas fazem pedidos às irmãs, mas enquanto Manyara as ignora, Nyasha é sempre atenciosa e ajuda no que pode. Quando chegam à cidade, encontram ainda uma grande serpente muito triste. Manyara a ignora e Nyasha canta uma linda canção ao animal. Ao final, a serpente era, na verdade, o Rei disfarçado.<br />
O Rei escolhe Nyasha para ser sua rainha, mas não por causa de sua beleza estonteante e sim porque secretamente conseguiu presenciar sua bondade e generosidade – além da avareza da irmã durante o trajeto. Ele acaba escolhendo uma boa pessoa e não apenas uma menina bonita.<br />
Lição da história: ser bondoso e agradável é muito melhor do que ser frio e egoísta.<br />
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Interpretação<br />
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1. Quais são as personagens principais da história?<br />
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2. Por qual motivo Mufaro recebeu um convite do Grande Rei?<br />
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3. O que acontece às irmãs durante o caminho até o Grande Rei?<br />
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4. Como o Grande Rei fez para conhecer melhor as belas candidatas a serem sua futura esposa?<br />
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5. Por qual motivo você acha que esta história pode ser considerada como a Cinderela Africana?<br />
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6. A vida de Nyasha certamente mudou bastante ao se casar com o Grande Rei e ela deve ter sido uma ótima rainha. Imagine como Nyasha sentiu as mudanças e escreva abaixo três perguntas que você faria a ela caso fosse entrevistá-la. Escreva as respostas de acordo com os indícios de personalidade que você tem da moça:<br />
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7. ‘As Lindas Filhas de Mufaro’ é ambientado no Zimbabwe, uma país africano. Os próprios nomes das personagens são muito diferentes dos nomes que estamos acostumados. Embora o texto traga apenas uma ideia da história, podemos supor que durante a leitura possam ser identificados outros elementos que são diferentes dos que estamos acostumados, pois são de outra cultura. Quando pensamos em um país tão distante, podemos imaginar muitas riquezas culturais. <br />
Quais diferenças de cultura você acredita que haja entre a sua e a das pessoas que vivem no Zimbabwe? <br />
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8. Reescreva a história usando suas palavras, mude os nomes dos personagens, o final, enfim use sua criatividade e redija uma bela história.<br />
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Outro também: <br />
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NOME: ____________________________________________________<br />
DATA: _____________ PROFESSORA: _______________________<br />
Objetivo: conhecer mais acerca da culinária africana, aprendendo a respeitar costumes e compreendendo diferenças étnicas e culturais.<br />
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CONSCIÊNCIA CULINÁRIA<br />
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1. Leia o texto a seguir:<br />
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Nojo através do globo – África<br />
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Em visita aos massai, na África, você pode compartilhar de uma tradição antiga deles. Por lá eles não acham graça alguma nessa história de milk-shake, mas adoram um shake de sanguinho. Os caras usam um canudão para drenar um pouco do sangue do pescoço de um bicho vivo, depois misturam o líquido vermelho com leite e mandam ver. O perigo é alguém como você confundir aquilo com milk-shake de morango.<br />
Já os povos que vivem no deserto costumam comer praticamente tudo do camelo, de uma ponta à outra. A parte mais saborosa, dizem, é a corcova, mas a mais valiosa é a pata, que eles fazem junto com um pouco de leite de camela.<br />
Se você preferir, pode desembarcar no Zimbabue para degustar do pequeno impala, que por lá é servido cozido num molho cremoso. Outra opção é encarar esse antílope de carne meio doce depois de bem grelhado.<br />
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( Fátima Mesquita, Almanaque de Baratas, Minhocas e Bichos Nojentos )<br />
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Atividades<br />
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1. Os alimentos citados no texto são típicos de países africanos, portanto muito apreciados. Sendo assim, por que o título principal é ‘Nojo através do Globo’?<br />
R: ____________________________________________________________<br />
_______________________________________________________________<br />
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2. Quais são os alimentos e lugares citados?<br />
R: ____________________________________________________________<br />
____________________________________________________________________________________________________________________________<br />
3. Explique o significado das seguintes palavras, utilizando como recurso um dicionário:<br />
a. Drenar: _____________________________________________________<br />
___________________________________________________________<br />
b. Corcova: ____________________________________________________<br />
_______________________________________________________<br />
c. Impala: _________________________________________________<br />
_______________________________________________________<br />
d. Degustar: _______________________________________________<br />
_______________________________________________________<br />
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4. Explique como os massai fazem para drenar o sangue de animais vivos:<br />
R: ________________________________________________________<br />
__________________________________________________________<br />
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5. No Brasil, há algum alimento que você não comeria por considerar nojento? Qual?<br />
R: ________________________________________________________<br />
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6. Leia o texto a seguir, sobre comidas brasileiras de influência africana:<br />
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Não há nada mais gostoso que a comida brasileira. Pode parecer exagero, mas a alimentação brasileira tem uma riqueza incrível, pois sua origem é uma mistura de tradições indígenas, europeias e africanas.<br />
A contribuição indígena foi grande, mas foram os africanos que contribuíram mais com nossos hábitos alimentares. Os comerciantes de escravos traziam ingredientes desconhecidos e os escravos africanos, a memória sobre como usá-los. Aí estava o segredo.<br />
Alguns escravos conseguiam criar animais ou cultivar uma horta, utilizando temperos especiais, como uma grande variedade de pimentas, para dar sabor especial aos seus pratos. O azeite de dendê foi uma importante contribuição, presente em receitas deliciosas como o caruru, o vatapá e o acarajé.<br />
Além dos alimentos citados, os africanos ainda contribuíram com ingredientes importantes, como o coco e o café; sendo que não podemos esquecer que eles foram os responsáveis por um dos pratos mais apreciados no país: a feijoada.<br />
( adaptado de educacao.uol.com.br )<br />
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7. Este segundo texto ‘culinário’ traz um outro lado da culinária africana, que se adaptou à cultura de nosso país. Quais alimentos citados no texto você conhece?<br />
R: ____________________________________________________________<br />
_____________________________________________________________<br />
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8. Os alimentos deste segundo texto, de certa forma, não são considerados nojentos. Por que o mesmo não ocorre com os alimentos citados no primeiro texto?<br />
R: ____________________________________________________________<br />
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Ainda outro:<br />
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NOME: ____________________________________________________<br />
DATA: _____________ PROFESSORA: _______________________<br />
Objetivo: compreender valores humanos por meio de conto africano, bem como aprimorar a capacidade de interpretação de texto e refletir sobre questões cotidianas.<br />
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O HOMEM LEOPARDO<br />
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Um belo estranho chegou, certo dia, em um vila e caminhou por entre os moradores em misterioso silêncio. Todas as jovens o admiraram e desejaram que fossem escolhidas como sua noiva. Ele nada disse e, após algum tempo, foi em direção à floresta, onde desapareceu da vista de todos.<br />
Após um mês, o estranho retornou e uma das jovens ficou tão apaixonada pelo estranho que o seguiu para dentro da floresta, pois não suportaria ficar longe daquele misterioso e belo homem.<br />
Quando o estranho olhou para trás e a viu, parou e pediu a ela que voltasse para sua aldeia, mas ela se recusou, afirmando que nunca o deixaria e o seguiria para onde quer que ele fosse.<br />
- Você é uma linda jovem, mas certamente se arrependerá de sua decisão – disse o estranho de maneira muito triste.<br />
Eles caminharam mais um pouco e o homem parou novamente, pedindo à jovem que retornasse. Ela respondeu da mesma forma e ele tornou a lhe dizer que se arrependeria.<br />
Caminharam por entre lugares desconhecidos à jovem, até que finalmente alcançaram uma árvore, com uma pele de leopardo junto ao caule.<br />
Debaixo da árvore, o estranho começou a cantar uma canção melancólica, na qual ele dizia a ela que, embora uma vez ao mês ele pudesse vagar por vilas e cidades em forma de homem, ele era na realidade um leopardo selvagem e a atacaria tão logo voltasse à sua forma natural.<br />
Ao final da canção, ele foi sugado pelo chão e retornou, segundos depois, na forma de um leopardo feroz.<br />
A jovem ficou tão assustada, que o medo lhe deu forças para conseguir correr mais rápido do que o leopardo. Conforme ele a perseguia, ele cantava juras de caçá-la e picá-la em pequenos pedaços e ela retrucava, também cantando, dizendo que ele nunca a alcançaria.<br />
Eles correram por uma longa distância e subitamente a jovem chegou em um rio estreito, porém profundo, que ela não poderia cruzar. Ela já havia pensado que o leopardo a alcançaria, quando uma árvore do outro lado do rio ficou com muita pena da jovem e se dobrou por sobre o rio, de modo que ela pudesse atravessá-lo em segurança.<br />
Finalmente, muito exausta, ela chegou à uma clareira na floresta e encontrou novamente seu vilarejo. O leopardo, desapontado com sua presa, retornou à floresta e o belo estranho nunca mais foi visto.<br />
( conto popular nigeriano – traduzido por Janaína Spolidorio )<br />
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Atividades <br />
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1. Os contos africanos são divididos de acordo com sua intenção. Há contos de sabedoria, bondade, ciúmes entre outros. Geralmente, têm a intenção de ensinar algum valor humano, sempre com elementos da natureza. ‘O Homem Leopardo’ é um conto de obediência. Por que ele se enquadra neste valor humano?<br />
Resposta: ______________________________________________________<br />
_____________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________<br />
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2. Por que você acha que o leopardo desejava vagar em vilarejos na forma humana?<br />
Resposta: ____________________________________________________<br />
________________________________________________________________________________________________________________________<br />
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3. Por qual motivo ele ficou tão desapontado com sua presa?<br />
Resposta: ____________________________________________________<br />
________________________________________________________________________________________________________________________<br />
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4. Por que você acha que elementos da natureza, como a árvore, receberam características humanas no conto?<br />
Resposta: __________________________________________________<br />
________________________________________________________________________________________________________________________<br />
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5. Fale um pouco sobre o valor humano chamado obediência. Quando ele é necessário? É um valor bom ou ruim? Que mais pode ser falado sobre ele?<br />
Resposta: ________________________________________________<br />
___________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________<br />
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E esse:<br />
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NOME: ____________________________________________________<br />
DATA: _____________ PROFESSORA: _______________________<br />
Objetivo: compreender valores humanos por meio de conto africano, bem como aprimorar a capacidade de interpretação de texto e refletir sobre questões cotidianas.<br />
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POR QUE ANANSI TEM OITO PERNAS FINAS<br />
<br />
Era uma vez, há muito tempo atrás, uma aranha macho chamada Anansi. A esposa de Anansi era uma excelente cozinheira, mas mesmo assim Anansi apreciava experimentar a comida feita por outras cozinheiras da vila.<br />
Um dia, ele parou na casa da sra. Coelho que era muito sua amiga e logo disse:<br />
- Que belas ervilhas você está preparando! – Anansi adorava ervilhas.<br />
- Estarão prontas logo. Fique e coma comigo. – convidou sra. Coelho educadamente.<br />
- Eu adoraria, mas tenho muitas tarefas a fazer hoje.<br />
Anansi queria muito ficar, mas sabia de antemão que a sra. Coelho lhe daria coisas para fazer se decidisse ficar para comer. Como Anansi era esperto e queria muito as ervilhas, teve uma ideia:<br />
- Já sei! Irei tecer uma teia e amarrar uma ponta em minha perna e outra no pote. Quando as ervilhas estiverem prontas, você poderá puxar a linha da teia e saberei que estão boas. Virei então correndo para comê-las!<br />
Sra. Coelha pensou um pouco e considerou a ideia realmente boa, então concordou com Anansi.<br />
Ao andar um pouco, Anansi sentiu cheiro de feijões e percebeu que alguns macacos o preparavam.<br />
- Venha comer feijão conosco! – convidou um dos macacos – Estão quase prontos.<br />
- Eu adoraria, Papai Macaco. – Anansi sugeriu a mesma estratégia que tinha usado com sra. Coelho aos Macacos, com medo de que lhe pedissem ajuda. <br />
Os Macacos acharam a ideia boa e concordaram também. Anansi andou mais um pouco e sentiu cheiro de batata-doce. Avistou então uma toupeira preparando as batatas com mel. <br />
- Venha dividir minhas batatas, senhor Anansi. Estão quase prontas e ficarão deliciosas. <br />
Uma vez mais Anansi sugeriu o truque da teia, atando a teia ao pote como batatas. Seu amigo Toupeira achou boa a ideia e concordou.<br />
Com cada animal que se encontrava, a história se repetia e, ao chegar na beira do rio, ele já tinha uma teia atada a cada uma de suas oito pernas. Ele achou sua ideia fabulosa e estava orgulhoso de si. Pensava qual das comidas ficaria pronta primeiro, quando sentiu uma puxada em uma das pernas. Tinha certeza de que era a teia da sra. Coelho, mas enquanto pensava, já sentiu mais outra e mais outra puxada. Em pouco tempo, sentiu em intervalos de segundos as puxadas seguintes, completando todas as oito. Era puxado dos dois lados de seu corpo, já que todos lhe chamavam pela teia. Puxavam suas pernas com tanto vigor, que Anansi acabou perdendo o equilíbrio e caindo no rio. Como as teias estavam molhadas, se retesaram, puxaram e comprimiram suas pernas, deixando-as extremamente finas, mas mesmo assim Anansi conseguiu se puxar dolorosamente até a margem do rio. Pensou melhor no que havia ocorrido e chegou à conclusão de que não tinha sido uma boa ideia.<br />
Desde este dia, Anansi, a aranha, tem oito pernas muito finas e nunca mais pôde comer os mesmos tipos de alimentos.<br />
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( conto africano – traduzido e adaptado por Janaína Spolidorio )<br />
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Atividades<br />
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1. Por qual motivo Anansi não queria esperar que as ervilhas da sra. Coelho ficassem prontas?<br />
R: ______________________________________________________<br />
________________________________________________________<br />
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2. Anansi achou que tinha feito um excelente negócio ao propor o mesmo acordo a vários animais. O que Anansi não havia previsto?<br />
R: _______________________________________________________<br />
__________________________________________________________________________________________________________________<br />
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3. Como Anansi conseguiu se salvar de morrer no rio?<br />
R: _______________________________________________________<br />
_________________________________________________________<br />
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4. Embora seja um conto sobre animais, a história traz comportamentos humanos. O que você pôde aprender sobre o comportamento humano na história?<br />
R: _______________________________________________________<br />
___________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________<br />
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POSTADO POR JANE RIBEIRO LIMAGPPGR-Baixo Guandu 01http://www.blogger.com/profile/15447095737990282768noreply@blogger.com22tag:blogger.com,1999:blog-8498484479440936024.post-82702512904713606552011-12-07T23:01:00.001-02:002011-12-21T10:02:40.093-02:00MÓDULO 3- Políticas Públicas e Raça - UNIDADE 1- A construção histórica da idéia de raçaPrincipais conceitos apresentados na unidade:<br />
<br />
Raça- termo social, político, ideológico utilizado para se identificar a prática do racismo, pois do ponto de vista biológico, científico não existem várias raças humanas, mas apenas uma, a raça humana. <br />
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Etnocentrismo- pensamento pelo qual acredita-se que as categorias, normas e valores da própria cultura ou sociedade é melhor e aplicáveis a outra, ou seja, só o “meu” modo de viver é o correto e os outros têm que se render a mim e passar a viver a minha maneira pois o seu “modo” é errado.<br />
<br />
Racismo- crença em que haja mais de uma raça humana e que essas raças sejam diferentes e uma superior a outra, baseando-se em diferenças biológicas dos seres humanos, como cor da pele por exemplo.<br />
<br />
Racialismo- Ciências que tentam comprovar que a raça humana está subdividida em outras raças e algumas dessas “raças” são superiores a outras.<br />
<br />
Antirracismo- Ações, movimentos e políticas que visam combater o racismo, a discriminação contra os diversos grupos humanos, objetivando uma sociedade igualitária onde as pessoas não sofram preconceitos por causa de origem étnica.<br />
<br />
Colonialismo- Política pela qual uma nação domina outra nação ou território econômica, política e culturalmente.<br />
<br />
Nazismo- ideologia alemã do Partido Nacional Socialista que afirmava a superioridade biológica da raça ariana e por isso a necessidade de reprimir as raças inferiores, tais como os judeus, eslavos, ciganos e negros.<br />
<br />
Apartheid- separação - foi um regime de segregação racial adotado de 1948 a 1994 pelos sucessivos governos do Partido Nacional na África do Sul, no qual os direitos da grande maioria dos habitantes foram limitados pelo governo formado pela minoria branca, a legislação dividia os habitantes em grupos raciais, segregando as áreas residenciais, muitas vezes através de remoções forçadas, havia diferenças entre o serviço de saúde e de educação e outros serviços públicos, fornecendo aos negros serviços inferiores aos dos brancos.<br />
<br />
Racismo Científico- sinônimo de racialismo, conjunto de ciências que tentam comprovar a existência de raças humanas e a superioridade desta ou daquela raça.<br />
<br />
Xenofobia- Aversão a quem é estrangeiro, ódio a quem é de outro país. Por exemplo, brasileiros não gostam de argentinos.<br />
<br />
Iluminismo- foi um movimento cultural da elite de intelectuais do século XVIII na Europa, que pregava o poder da razão, com intenção de reformar a sociedade, foi contra a intolerância e os abusos da Igreja e do Estado.<br />
<br />
Direito natural- idéia de que a pessoa tem direitos que não podem ser negados, dados pela sua própria natureza humana, aqueles que adquirimos ao nascer.<br />
<br />
Indivíduo- Pessoa considerada isoladamente, em relação a uma coletividade, o indivíduo e a sociedade, sujeito dotado de razão e autonomia de pensamento e ação que o afasta das visões religiosas e tradicionais, as quais o ligavam a Deus e à comunidade.<br />
<br />
Relativismo- Atitude ou doutrina que afirma que as verdades (morais, religiosas, políticas, científicas, etc.) variam conforme a época, o lugar, o grupo social e os indivíduos de cada lugar.<br />
<br />
Universalismo- é uma tendência para buscar no particular conclusões generalizantes<br />
<br />
Racismo antissemita- Ódio, horror, aversão aos judeus<br />
<br />
determinismo hereditário- lei que buscava diferenciar brancos/as dos não-brancos/as por meio da genealogia e não da aparência. A presença de um ancestral negro/a ou indígena classificava uma pessoa como negra ou indígena, dando-lhe uma cidadania de segunda classe.<br />
<br />
Monogenismo- teoria que afirma que todas as raças/etnias humanas são provenientes de um único tipo primitivo.<br />
<br />
Poligenistas- teoria do poligenismo, segundo essa hipótese a origem da humanidade se deu a partir de vários lugares de forma isolada, dando origem a várias subespécies humanas.<br />
<br />
Predestinação- O que já é destinado desde sempre, antes de acontecer já estava determinado, um destino pré definido.<br />
<br />
Mestiçagem- Mistura, cruzamento entre diferentes grupos humanos, etnias “raças”, por exemplo, filho de um negro com um indígena, ou um branco com um negro. Todos nós brasileiros somos mestiços pois temos em nosso DNA o sangue tanto do europeu, do indígena, do negro dentre outros.<br />
<br />
Cultura- São as manifestações humanas expressas através das artes, ciências, costumes, sistemas, leis, religião, crenças, esportes, mitos, valores morais e éticos, comportamento, preferências, invenções e todas as maneiras de ser, sentir, pensar e agir. Todo povo tem sua cultura, não se pode dizer que uma cultura ou um tipo de cultura é melhor ou superior ao outro, não se mede a importância da cultura de um povo, toda expressão humana é importante independente de qualquer outra coisa.<br />
<br />
Aculturação- Um exemplo é o Brasil que adquiriu traços da cultura de Portugal, da África, que juntamente com a cultura indígena formou-se a cultura brasileira. são as mudanças que podem acontecer em uma sociedade diante de sua fusão com elementos culturais externos, geralmente por meio de dominação política, militar e territorial também pode ser a interação social que resulta do contato entre duas ou mais culturas, e não apenas da sobreposição de uma cultura a outra, ou ainda quando duas ou mais culturas diferentes ou parecidas são absorvidas umas pelas outras, formando uma nova cultura diferente. Além disso, aculturação pode ser também entendida como a absorção de uma cultura pela outra, onde essa nova cultura terá aspectos da cultura inicial e da cultura absorvida. <br />
<br />
Etnia- É uma comunidade humana definida por afinidades linguísticas e culturais, etnia compreende os fatores culturais, como a religião, a língua, hábitos gastronômicos, hábitos no vestuário, outras tradições, entre outras coisas.<br />
<br />
Darwinismo social- baseado na Teoria de Darwin sobre a evolução das espécies que foi utilizada por Spencer para classificar as sociedades humanas em atrasadas e avançadas, primitivas e modernas, bárbaras e civilizadas, os darwinistas social defendiam a tese de que existiam raças superiores e inferiores, esse pensamento foi muito utilizado pelos governos europeus para explicar seus domínios na Ásia e na África no período do imperialismo, o que fez com que houvesse um aumento do preconceito contra os povos desses continentes, tidos como inferiores.<br />
<br />
Antropologia evolucionista- É o mesmo que Darwinismo Social, que considerava a sociedade europeia da época como o auge de um processo evolucionário, em que as sociedades aborígines eram tidas como os mais primitivos. Para eles, os europeus eram “civilizados” e esta visão servia para classificar, julgar e, posteriormente, justificar o domínio de outros povos.<br />
<br />
Antropologia funcionalista- segundo ela há um paralelo entre as sociedades humanas e os organismos biológicos porque nos dois casos a harmonia dependeria da inter-dependência funcional das partes. As funções eram analisadas como obrigações, nas relações sociais. A função sustentaria a estrutura social, permitindo a coesão, fundamental, dentro de um sistema de relações sociais.<br />
<br />
Método etnográfico – se traduz como sendo o olhar do conquistador sobre o conquistado, ou seja, os intelectuais de origem européias querendo conhecer os diferentes povos do nome mundo, conquistado, faziam suas observações relatando sua história, cultura, padrões morais e civilizações.<br />
<br />
Determinismo racial- Para o determinismo racial, existe uma raça superior, a branca, e raças inferiores, as não brancas. O ser humano é visto como produto de três fatores: meio ambiente raça e momento histórico. Segundo o determinismo racial é a “raça” quem determina as escolhas, as características morais e intelectuais, ou seja, os não brancos já teriam uma predisposição ao “mal”.<br />
<br />
Antropologia social- A Antropologia Social tem como embasamento o estudo das relações e dos sistemas sociais que são próprios das diversas sociedades humanas. Esta classe de investigação se ocupa de comparar sistemas sociais no tempo e no espaço com a finalidade de verificar sua estrutura e os caracteres que distinguem cada forma de comportamento. Neste sentido, um dos fins principais da Antropologia Social é saber por que e como os homens se comportam de modo diferente segundo as sociedades em que vivem.<br />
<br />
Descolonização- é o processo pelo qual uma ou várias colônias adquirem ou recuperam a sua independência, geralmente por acordo entre a potência colonial e um partido político, ou coligação, ou movimento de libertação.<br />
<br />
Pan-africanismo- é uma ideologia que propõe a união de todos os povos da África como forma de fortalecer o continente internacilnalmente e promover a defesa dos direitos do povo africano e da unidade do continente africano em um único Estado soberano, para todos os africanos, tanto na Áfricaquanto para os espalhados pelo resto do mundo.<br />
<br />
Negritude- uma ideologia de valorização da cultura negra em países africanos ou com populações afro-descendentes expressivas que foram vítimas da opressão colonialista.<br />
<br />
Sionismo negro- Propõe assim com no movimento internacional judeu que resultou na criação do Estado de Israel, a criação também a criação de um estado negro na África, reabilitar as civilizações africanas, restaurar a dignidade dos negros e estimular a volta ao continente africano.<br />
<br />
Postado por Jane Ribeiro LimaGPPGR-Baixo Guandu 01http://www.blogger.com/profile/15447095737990282768noreply@blogger.com0