domingo, 9 de outubro de 2011

Muitas vezes praticamos o racismo e nem percebemos !

Como a população brasileira resulta da união de muitos povos e culturas, seria natural esperar que todos valorizassem a nossa diversidade étnica e racial. Infelizmente, isso não acontece. Persiste, em nosso país, um racismo silencioso não declarado e até negado por muitos. No caso das mulheres negras, além de vítimas da descriminação de sexo, também são descriminadas pela cor.

Postado por:Davina Nogueira Neta Ricardo

sábado, 8 de outubro de 2011

A FIGURA DA MULHER NAS TIRAS DE JORNAL

Pessoal, achei incrível esse trabalho que encontrei na internet e queria compartilhá-lo com vocês, segue link abaixo do trecho para que quiser lê-lo na íntegra, muito interessante, além da personagem Aline, que foi adaptada para a TV, no seriado Aline, tenho certeza que viram. Tem também outros exemplos como Helga e Mulheres Alteradas, confiram lá, fiquem a vontade para dar a opinião de vocês:



Por que estudar o discurso feminino nas tiras de jornal? As tiras apresentam recursos
lingüísticos próximos da linguagem oral, as falas são curtas, informais, espontâneas, além de as personagens se expressarem também através de gestos, expressões faciais, a produção de sentido que podemos estabelecer através da análise do texto e da imagem (o verbal e o não-verbal). No estudo das tiras, analisar texto e imagem é imprescindível para a construção do sentido. Os recursos paralingüísticos, como mudança de grafia para realçar uma palavra ou sentimento também são importantes suportes ao estudo das tiras.
A figura feminina está em crescente ascensão no mundo social, político e cultural. A participação das mulheres na construção do mundo contemporâneo é cada vez mais reconhecida e valorizada. Nas HQs e nas tiras de jornal é crescente o número de personagens femininas que representam e/ou buscam representar a consciência, os anseios, o comportamento, os preconceitos, o trabalho, a família, enfim, a nova mulher.

Aline, de Adão Iturrusgarai, é uma jovem adolescente que trabalha, é independente, mora com dois namorados e tem um comportamento típico de homens. Ela sempre fala o que pensa, faz o que quer e com quem quer. Seus namorados, Otto e Pedro são obrigados a aceitar seu comportamento, pois é ela quem os sustenta. Eles têm, como se pode notar, papéis femininos nas histórias.


As tiras de Aline são seqüenciais, apresentam uma história dividida em capítulos às vezes diários ou com espaço temporal de uma ou duas semanas. Os temas exploram questões comportamentais das mulheres mais jovens, hoje vistos com mais “naturalidade” e considerados normais nos dias atuais, como: a liberdade sexual, a mulher como chefe da casa (financeira e emocionalmente), crença em extraterrestres, trabalho em sex-shops, etc.
Os traços dos desenhos são próximos aos da caricatura que realçam algumas características das pessoas, não são definidos e parecem desenhos de adolescentes representando a si mesmos.

Na tira selecionada( :http://www.diaadiaeducacao.pr.gov.br/portals/pde/arquivos/125-2.pdf) temos Aline como balconista de um sex-shop. Na solução encontrada por Aline para resolver o problema de uma cliente, deixa claro que ela é uma garota ultramoderna e participa de um novo estilo de comportamento sexual em que não

há qualquer tipo de regra moral.





O papel que Aline exerce nas tiras provavelmente teria vida curta se fosse protagonizado por um homem, pois seu comportamento seria compatível com o público masculino e, por haver semelhanças, não haveria reflexões e questionamentos sobre os valores comportamentais abordados. Na tira em estudo, observamos três palavras destacadas: monótona, apimentar, idéia(esta, proferida por Aline). Na sociedade com ideologia patriarcal em que ainda vivemos, estas palavras fazem parte do universo masculino que se considera sempre o controlador da situação e o iniciador da ação. Mas, apesar de o criador colocar personagens femininas em papéis tradicionalmente “masculinos”, emprega artifícios com apelo erótico ao desenhar no último quadrinho um homem com jeito comportado, passivo e sério em oposição às duas mulheres que chegam alegres. Aline já está seminua, o que sugere que a idéia que ela teve foi de fazer sexo a três (desejo muito comum entre os homens). Quando a mulher chega ao sex-shop e pergunta à Aline o que ela poderia levar para apimentar a relação com o marido, Aline (nas tiras, símbolo de mulher livre e auto-suficiente) se coloca à disposição como ela fosse um objeto. Podemos deduzir que Aline, na verdade, foi colocada como uma mulher leviana ao se posicionar como instrumento de prazer e ficar feliz com isso.



Link: http://www.diaadiaeducacao.pr.gov.br/portals/pde/arquivos/125-2.pdf

Postado por Jane Ribeiro Lima

sexta-feira, 7 de outubro de 2011

III CONFERÊNCIA MUNICIPAL DE POLÍTICAS PARA AS MULHERES – BAIXO GUANDU/ES

No dia 25 de agosto de 2011 foi realizada a III Conferência Municipal de Políticas Para as Mulheres, no município de Baixo Guandu/ES. Com um público entorno de cinqüenta pessoas foram criadas várias propostas que serão levadas à Conferência Estadual, a ser realizada nos dia 03, 04 e 05 de novembro de 2011. A conferência foi organizada pelo Conselho Municipal de Defesa dos Direitos da Mulher CMDDM/BG e pela Secretaria de Ação Social do município.

Os eixos temáticos de trabalho foram:
I - Análise da realidade Nacional, Estadual e Municipal social, econômica, política, cultural e dos desafios para a construção da igualdade de gênero;
II - Avaliação e aprimoramento das ações e políticas que integram o II Plano Nacional de Políticas para as Mulheres e definição de prioridades, e;
III - Análise e aprovação da plataforma de políticas para as mulheres visando à construção do Plano Municipal de Políticas para as mulheres.

Os temas desse curso foram contemplados na conferência, pois o trabalho foi em cima do II Plano Nacional de Políticas Para as Mulheres:
I - AUTONOMIA ECONÔMICA E IGUALDADE NO MUNDO DO TRABALHO, COM INCLUSÃO SOCIAL;
II - EDUCAÇÃO INCLUSIVA, NÃO-SEXISTA, NÃO-RACISTA, NÃO-HOMOFÓBICA E NÃO-LESBOFÓBICA;
III - SAÚDE DAS MULHERES, DIREITOS SEXUAIS E DIREITOS REPRODUTIVOS;
IV - ENFRENTAMENTO DE TODAS AS FORMAS DE VIOLÊNCIA CONTRA AS MULHERES;
V - PARTICIPAÇÃO DAS MULHERES NOS ESPAÇOS DE PODER E DECISÃO;
VI - DESENVOLVIMENTO SUSTENTÁVEL NO MEIO RURAL,
NA CIDADE E NA FLORESTA, COM GARANTIA DE JUSTIÇA AMBIENTAL, SOBERANIA E SEGURANÇA ALIMENTAR;
VII - DIREITO A TERRA, MORADIA DIGNA E INFRA-ESTRUTURA SOCIAL NOS MEIOS RURAL E URBANO, CONSIDERANDO AS COMUNIDADES TRADICIONAIS;
VIII - CULTURA, COMUNICAÇÃO E MÍDIA IGUALITÁRIAS, DEMOCRÁTICAS E NÃO DISCRIMINATÓRIAS;
IX - ENFRENTAMENTO DO RACISMO, SEXISMO E LESBOFOBIA;
X - ENFRENTAMENTO DAS DESIGUALDADES GERACIONAIS QUE ATINGEM AS MULHERES, COM ESPECIAL ATENÇÃO ÀS JOVENS E IDOSAS;
XI - GESTÃO E MONITORAMENTO DO PLANO.

FOTOS DOS GRUPOS DE TRABALHO DOS EIXOS ELABORANDO AS PROPOSTAS.



As palestrantes da Secretaria de Estado da Assistência Social, Trabalho e Direitos Humanos e do Conselho Estadual de Defesa dos Direitos da Mulher mostraram dados estatísticos a respeito da realidade nacional e estadual em relação às mulheres, e vídeos de movimentos de mulheres foram exibidos pelo CMDDM/BG para a motivação das mesmas, a Marcha das Mulheres em 2010 e a Marcha das Margaridas em 2011.


O evento contou com a participação de algumas das pós-graduandas do curso de Gestão de Políticas Públicas em Gênero e Raça - GPPeR da UFES, representantes do poder público do município de Baixo Guandu/ES.


Nessa Conferência Municipal conseguimos sistematizar a realidade guanduense, focar nos principais retrocessos, avanços e desafios a serem alcançados. Esperamos que na Conferência Estadual propostas em nível do estado do Espírito Santo sejam contempladas na Conferência Nacional, e se traduza em políticas públicas focalizadas que sejam suficientes e abrangentes para todas as mulheres brasileiras, gerando assim benefícios não só para nós mulheres, mas para toda a sociedade brasileira.

POR KÉSIA KARLA PAIVA SILVA
PRESIDENTE DO CMDDM/BG

quinta-feira, 6 de outubro de 2011

Cor de rosa choque

Nas duas faces de Eva
A bela e a fera
Um certo sorriso de quem nada quer
Sexo frágil

Não foge à luta
E nem só de cama vive a mulher

Por isso não provoque
É cor de rosa choque
Não provoque
É cor de rosa choque
Por isso não provoque
É cor de rosa choque

Mulher é bicho esquisito
Todo mês sangra
Um sexto sentido maior que a razão

Gata borralheira
Você é princesa
Dondoca é uma espécie em extinção

Por isso não provoque
É cor de rosa choque
Não provoque
É cor de rosa choque
Por isso não provoque
É cor de rosa choque
Não provoque

Categoria: música
Título: Cor de Rosa Choque
Compositores: Rita Lee e Roberto de Carvalho
Intérprete: Rita Lee
Nº referência (catálogo) 403.6266
Ano: 1982
Gravadora: Som Livre


Esta música nos faz refletir sobre a atuação da mulher moderna que vai à luta e nem por
isso deixa de ser feminina, fator realçado na cor rosa, cor representativa da mulher. O
adjetivo choque complementando o rosa, reforça a idéia de força da mulher que quer ser
feminina, mas não quer ser submissa. Observe que a cor rosa não é o rosa
simplesmente, aquele rosa claro, às vezes chamado de rosa-bebê. É cor de rosa choque,
uma cor mais viva, mais quente, sensual, forte, que não passa despercebida nos lugares
e, muito menos nas pessoas que a usam.

Deixe sua opinião, você concorda com a afirmação acima? Em qual dos perfis de mulher você se encaixa? Que tipo de mulher você é? Participe, comente...
Fonte: http://www.diaadiaeducacao.pr.gov.br/portals/pde/arquivos/125-2.pdf

Postado por Jane Ribeiro Lima

Todas as mulheres do mundo- Rita Lee


Elas querem é poder!

Mães assassinas, filhas de Maria
Polícias femininas, nazijudias
Gatas gatunas, kengas no cio
Esposas drogadas, tadinhas, mal pagas

Toda mulher quer ser amada
Toda mulher quer ser feliz
Toda mulher se faz de coitada
Toda mulher é meio Leila Diniz

Garotas de Ipanema, minas de Minas
Loiras, morenas, messalinas
Santas sinistras, ministras malvadas
Imeldas, Evitas, Beneditas estupradas

Toda mulher quer ser amada
Toda mulher quer ser feliz
Toda mulher se faz de coitada
Toda mulher é meio Leila Diniz

Paquitas de paquete, Xuxas em crise
Macacas de auditório,velhas atrizes
Patroas babacas, empregadas mandonas
Madonnas na cama, Dianas corneadas

Toda mulher quer ser amada
Toda mulher quer ser feliz
Toda mulher se faz de coitada
Toda mulher é meio Leila Diniz

Socialites plebéias, rainhas decadentes
Manecas alcéias, enfermeiras doentes
Madrastas malditas, superhomem sapatas
Irmãs La Dulce beaidetificadas

Toda mulher quer ser amada
Toda mulher quer ser feliz
Toda mulher se faz de coitada
Toda mulher é meio Leila Diniz
Compositores: Rita Lee e Roberto de Carvalho
Intérprete: Rita Lee
LP: Rita Lee
Lado B – faixa 1
Nº referência (catálogo) 405.0034
Ano 1993
Gravadora: Som Livre


A letra desta música traz uma reflexão sobre as várias personalidades femininas, cita
nomes de mulheres famosas que têm e/ou tiveram papel importante na história do
mundo atual. O refrão fala principalmente dos grandes sonhos da mulher que é ser
amada e feliz, ao mesmo tempo em que se sente coitada, sofredora e “é meio Leila
Diniz” – mulher brasileira sem preconceitos, livre e corajosa. A música traz uma legião
de mulheres, famosas e desconhecidas que, ao seu modo lutaram e lutam para ser
felizes. Aqui há um trabalho muito interessante com a História mais recente do país e do
mundo, pois fala em Leila Diniz, Maddona, Irmã Dulce, Diana, entre outras. É possível
fazer uma relação entre as famosas e as desconhecidas, mostrando haver uma ligação
entre elas: o desejo e a vontade de ser feliz.
Na citação que a Rita Lee diz, "Toda mulher é meio Leila Diniz", é, na verdade, indicando que toda mulher é um pouco Leila Diniz, a mulher que quebrou tabus de uma época em que a repressão dominava o Brasil. Escandalizou a tradicional família brasileira ao exibir a sua gravidez de oito meses, na praia de biquíni e ao amamentar a filha Janaína diante das câmeras. Ela era defensora do amor livre e do prazer sexual, irritou feministas tradicionais e se tornou símbolo da liberação feminina dos anos 1960 e 1970. A música leva o nome de um filme que a Leila atuou, Todas as mulheres do mundo, em 1967. A música além de citar a Leila Diniz, fala bem dos mais variados tipos de mulheres, em todo o mundo.

Não deixe de comentar a letra da música de Rita Lee, dê sua opinião, concorde, argumente, discorde, enfim deixe seu comentário, ele é muito importante para nós.

Fonte: http://www.diaadiaeducacao.pr.gov.br/portals/pde/arquivos/125-2.pdf

Postado por Jane Ribeiro Lima

movimento de mulheres

Ao estudar a unidade 4, sobre os movimentos das mulheres, pude observar que em minha cidade não há nenhum movimento envolvendo as mulheres, existe a delegacia da mulher, existem, por exemplo, alguns cursos oferecidos a elas como fontes de renda alternativas, pelos Centros de Convivência, como bordado, pintura, culinária, que como tradicionalmente inferiorizam a participação da mulher no orçamento doméstico, mas movimento mesmo de mulheres com os vistos nos textos não há.

Isso pode explicar, talvez os tantos casos de abusos por parte dos companheiros, sejam agressões físicas, sejam violências simbólicas, que ocorrem aqui, mas que sabemos de maneira velada e não oficiais através de denúncias feitas às delegacias, por que digo que a falta movimentos de mulheres explica o grande número de abusos? Creio que se houvesse uma mobilização feminina em torno do fortalecimento de movimentos femininos que buscassem garantir seus direitos e defender seus, aliás nossos interesses, os casos de abusos diminuiriam pois a força do movimento daria mais coragens às mulheres agredidas seja de que forma for a denunciarem, além disso a existência de movimentos femininos acabaria coibindo os agressores a praticarem tais atos. Pois sabendo eles da existência de órgãos ( os movimentos femininos) que buscam a garantia da dignidade feminina eles iriam pensar duas vezes antes de agredi-la, na maior parte das vezes eles agridem e não são denunciados por causa da impunidade ou da demora da justiça para resolver o problema, elas sabem que a solução da justiça é demorada e o agressor durante esse tempo estará a solta ameaçando ainda mais a sua segurança e a de seus filhos e ele, o agressor estará ainda mais furioso com sua denúncia e usará de ainda mais violência contra a mulher e até mesmo contra seus próprios filhos, como temos visto na mídia.

Os grandes obstáculos das mulheres não denunciarem as agressões sofridas e continuarem caladas são justamente o medo de novas agressões caso denunciem e nada seja feito, o vergonha de passarem por essa situação e serem expostas a certos constrangimentos, além disso, há a questão dos filhos, do sustento dos filhos, pois muitas vezes apenas o companheiro é que trabalha fora, talvez tenha impedido a mulher de trabalhar e se especializar em alguma área de trabalho, então ele fica sendo único provedor de sustento da casa.
Quanto à jornada dupla, continuando o assunto da unidade anterior e ao patriarcado tratado nesta unidade, observei certa situação que me deixou assustada (assustada na verdade por que pensava que apenas eu passava por tal situação), uma colega que trabalha em duas escolas, em uma pela manhã e em outra à tarde, que contribui para o orçamento doméstico dizendo que não poderia fazer certa atividade que estava em questão aos sábados, pois esse é o único dia que ela teria para faxinar a casa, lavar roupa, se ela não fizesse bem direitinho seu marido a proibiria de trabalhar, ainda existem homens assim, mais que machistas, pois se fossem machistas apenas não aceitariam o dinheiro da mulher para ajudar no orçamento da casa, ele iria querer demonstrar sua força, seu poder arcando com todas as despesas sozinho, é mais que machismo, é exploração do trabalho feminino, egoísmo, covardia, eles geralmente chegam de seus trabalhos e vão descansar enquanto nós chegamos e temos que começar outra jornada de trabalho em casa, na maioria das vezes muito mais cansativa do que a outra, a do trabalho remunerado. Há que se apoiar mesmo os movimentos de mulheres para nos fortalecermos e coibirmos a ação opressora do gênero masculino ao feminino.

Ao ler, estudar e ficar indignada com a assimetria de gênero ainda existente em pleno século XXI, a idéia que me veio a mente é a de fortalecimento onde existe, ou de implantação onde não existe ainda uma sede para o movimento de mulheres, como, no caso, pensando como gestora, a implantação poderia ser incentivada pela prefeitura, ou Estado, no intuito de fortalecer, alertar as mulheres em relação a denuncia em caso de agressão, ou mesmo informá-las de seus direitos.
A prefeitura no caso cederia o local, uma sala ou um galpão que fosse para que semanalmente houvesse encontros das mulheres do município, o que poderia se estender para uma sede em cada bairro, caso a cidade fosse de maior porte, de início os próprios servidores municipais psicólogos, assistentes sociais, médicos entre outros organizariam palestrar para chamar atenção das munícipes sobre as questões de suas vidas, planejamento familiar, alertas sobre exploração de seu trabalho, prevenção de doenças, encorajamento a denúncia em casos de agressões enfim, assuntos do interesse delas, com o tempo o movimento poderia começar a caminhar com suas próprias pernas, com certeza desse meio surgiriam suas líderes, suas coordenadoras, cooperadoras e os encontros poderiam passar a ser para troca de experiências, ou mesmo cada participante agindo como fiscal em seu dia-a-dia observando ao seu redor casos de violência e trazendo para serem discutidos nas reuniões, ali poderiam também surgir idéias para combater as agressões e não só as agressões mas um fortalecimento da mulher em si, discussões relevantes a suas vidas.
Bom acho que a idéia é muito válida e não seria um projeto caro e dessa idéia poderiam surgir outras e outras através dos encontros e trocas de experiências e nós mulheres nos tornaríamos menos vulneráveis a abusos, explorações de todo tipo, nos sentiríamos mais fortes, capazes de nos defender procurando outras saídas.

Por Jane Ribeiro Lima

Lugar de mulher é......

É engraçada a questão das diferenças de gênero principalmente quanto às “obrigações” femininas e masculinas, fica a cargo dos homens os provimentos da casa à mulher os cuidados com a casa, filhos e marido. Ouvi na noite de ontem em uma lanchonete: sua filha já tá quase moça, você precisa deixá-la fazer alguma coisa na cozinha, já ir aprendendo a lavar umas roupinhas, por que se não quando crescer será uma péssima dona de casa, isso me revoltou um pouco mas nem discuti pois esta maneira de pensar já está impregnada culturalmente na sociedade, antes do curso eu já ouvia esse tipo de comentário mas muitas vezes nem levava a mal ou até concordava, outros comentários que se ouve: vou embora rápido por que meu marido já está chegando e quer a janta pronta, se não tiver tudo preparado ele briga e com razão, né coitado chega cansado.

Ou ainda um comentário que minha filha fez hoje: mãe será por que homem não usa roupa rosa, é proibido?
Não apenas em meu ambiente de trabalho, mas no meu cotidiano observo essa “cultura masculina”, em minha área de atuação, por exemplo, observo o que li em alguns textos dessa unidade: o número de professores (homens) de química, física e matemática é muito maior que o de mulheres, a estas como eu, por exemplo, são reservados a História, Geografia, Português, Tidas como mais fáceis.
Em minha escola, outro exemplo é o número de serventes (auxiliares de serviços gerais), é infinitamente maior que o de homens, são exatamente 15 mulheres e um homem apenas, o que dizem é: isso é serviço de mulher.
Cuidar da casa, dos filhos e do marido é tido como realmente obrigação feminina, mesmo que a mulher “trabalhe fora” tem que fazer jornada dupla, sou exemplo disso, como já disse em outra oportunidade.
Optar pela profissão de docente já é um reflexo da necessidade feminina em conciliar trabalho e família, uma professora fica na escola 4 horas por dia e o restante de seu trabalho é feito em casa, onde ela tem que conciliar o preparo do jantar, por exemplo, ao seu planejamento das aulas do dia seguinte.
Os maridos, inclusive o meu, querem chegar do trabalho e encontrar a casa limpa e organizada, os/as filhos/as limpas, alimentadas, agasalhadas e com tarefas de casa prontas, sem se esquecer da roupa limpa, passada, guardada e principalmente sua mulherzinha, que já deu conta de todo o trabalho doméstico, limpinha cheirosinha para satisfazer suas necessidades sexuais e o que é pior, na maioria das vezes suas próprias necessidades nem sexuais, nem qualquer outra pessoal não são satisfeitas, aliás aproveito para chamar atenção para esse aspecto, já que estamos tratando de equidade de gênero, a sexualidade feminina também deveria ser tratada no âmbito das políticas públicas.
É mais engraçado (?) ainda que eles que trabalham fora e em casa tem ainda que dividir as despesas da casa mas eles jamais dividem as tarefas doméstica, é mais que machismo, por que se fosse só o machismo, mesmo que a mulher tivesse um trabalho remunerado, eles não aceitariam ajuda nas despesas firmando assim seu emblema de “machão”, de provedor, eu nem sei como classificar isso que muitos dizem e fazem: já que você trabalha tem que dividir as despesas, ai quando ela diz já que eu trabalho e divido as despesas você também tem que dividir as tarefas, ele: isso é sua obrigação. È muito cômodo a eles e confortável, não?
As mulheres negras são ainda mais atingidas por toda essa discussão, por que a elas na maioria das vezes são destinados os trabalhos de empregadas domésticas, já aos homens negros, não menos atingidos, sobram os bicos, os trabalhos braçais e de menor remuneração, reflexo direto da baixa escolaridade explicitada nos gráficos mostrados ao longo dos textos lidos.

Diante dos assuntos tratados: violência de gênero, sobrecarga de trabalho feminino, graças à dupla jornada: afazeres doméstico/trabalho remunerado e a necessidade de maior compreensão e ajuda dos maridos/companheiros e empoderamento feminino, a idéia que me surgiu foi a seguinte:
A criação de um “curso” para casais antes de se casarem, como assim?
Bom, quando a casal está se preparando para se casar, precisa esperar os trâmites legais do casamento no cartório, certo? Ok, esse curso, ou o certificado dele poderia ser um dos documentos obrigatórios a serem apresentados ao cartório para que pudessem se casar.
O curso seria assim: O governo criaria um curso laico, onde muitos profissionais: psicólogos, médicos, sexólogos, economistas, assistentes sociais enfim, os que se julgassem necessários para que ministrassem cada um o conteúdo pelo qual fosse responsável, por exemplo, planejamento familiar, vida afetiva, valorização da mulher na relação, vida sexual entre outros, além de o economista dar alguma base ao casal de como otimizar os recursos adquirido pelos dois ao longo da vida conjugal. A duração poderia ser de 2 meses, ou mais com encontros semanais, onde os dois deveriam assistir as aulas e claro fazer atividades simuladas, sobre sua vida conjugal futura. Poderiam ser tratados: como você agiria em determinada situação? O que você pensa sobre o “machismo”, ou como serão divididas as tarefas da casa, quantos filhos teremos, quando?Enfim há um leque de possibilidades para se tratar e em meio a esses assuntos estariam violência doméstica, conscientizando o casal, também desmitificar a questão de lugar da mulher é em casa entre outros ou é obrigação feminina cuidar da casa, dos filhos e dos maridos.
Seria uma iniciativa que poderia dar certo, o cartório ou mais de um “juntaria” os casais que entraram com os documentos e formaria uma turma e o Estado financiaria o curso, os materiais, professores, local.
Parece utópico, mas conversando com meus pais esses dias, me disseram que quando se casaram era obrigatório fazerem curso de noivo na igreja católica e que lá tratavam sobre diversos assuntos, esse seria como um curso de noivos, mas que não professa nenhuma religião.
Tal ação talvez pudesse diminuir muito os casos de violência, inferiorização da mulher através da conscientização dos dois, claro que não atingiria a todos os casais, visto que boa parte não se casa legalmente e a obrigatoriedade desse curso poderia aumentar ainda mais o número de casais que apenas se unem, “moram Juntos”, mas se algum incentivo ao casal fosse dado, principalmente financeiro, com certeza eles se sentiriam atraídos.
Hoje muitos se casam movidos por paixões momentâneas, sem reflexão, sem o devido planejamento, sem ao menos se conhecerem direito, sem saberem dos “defeitos” uns dos outros por isso ocorrem muitos problemas, principalmente violência motivadas por ciúmes e outras causas banais, se antes de se casarem tivessem pelo menos uma idéia prévia de suas vidas conjugais muitos problemas poderiam ser evitados.

Por Jane Ribeiro Lima

Vivenciando a discriminação


Quando nos textos da unidade 1, do módulo2, se diz que, por exemplo: “Poderíamos imaginar que os efeitos nocivos do modelo se restrinjam às mulheres, no entanto, o que podemos notar é que, apesar da superioridade social atribuída ao masculino, a classificação de gênero prejudica também os homens. Já nos primeiros anos de escola, meninos são considerados, a priori, desatentos e bagunceiros e, em consequência, menos motivados para o estudo do que as meninas. Na adolescência, podem sofrer a expectativa, ou até a pressão, de contribuírem para a renda familiar ou pessoal como um requisito “obrigatório” dos homens. A conjunção entre escola e trabalho pode ser um fator do abandono escolar para eles.

A ideia de que o homem deve ser o provedor de um domicílio ou de suas próprias despesas atua como estímulo à interrupção da escolaridade.”
Vejo isso todos os dias em meu ambiente de trabalho, alguns alunos matriculados nas turmas no início do ano letivo, deixam a escola muitas vezes ainda no primeiro semestre por que não conseguiram conciliar o trabalho com a escola, essa realidade está diretamente ligada a condição social da família, na grande maioria das vezes os alunos que chegam ao fim do ano e são aprovados para o ano seguinte são aqueles inseridos em um ambiente familiar melhor estruturado, em uma família de maior poder aquisitivo, por isso chegamos ao fim do ano com uma maioria de alunas nas turmas.


Outra questão que vivencio todo dia é separação das brincadeiras de meninas e de meninos. Na educação física, por exemplo, a professora sempre estipula o futebol para os meninos e as meninas não podem brincar por que é “esporte de homem”, e peteca, pular corda, exercícios mais levem que são de mulheres e destes os meninos se recusam a participar por que é “coisa de florzinha”.
Fora o preconceito presente pro parte tanto de colegas e também de professores para com alunos homossexuais ou lesbicas, dizem: ahh, sei é aquela menina macho....ou é aquele bichinha da turma x....e outros mais que presencio diariamente.
Percebo também que apesar de estarmos no século XXI, ainda existem inúmeros tabus quanto a sexualidade principalmente a feminina, algumas mulheres, e não se precisa ir longe, mesmo sexualmente ativas, não tiveram se quer um orgasmo por que não se conhecem, porque têm vergonha, porque fazem sexo simples e unicamente para provar para seus companheiros que são “boas de cama” è como se trocassem o próprio prazer pela fama, pelo status de ser “quente”, “boa”, “gostosa”. Isso também é uma forma de machismo.

Em relação ao que foi estudado na unidade 1, penso que toda essa problemática ligada a sexualidade, ao sexo, ao gênero enfim a todos os assuntos abordados, estão ligados a forma com a qual se é educado para lidar com elas, como os próprios autores dos textos citam, é na família, primeiro grupo social em se vive, que aprendemos como lidar com tais assuntos, em uma família “liberal” a tendência é haver menos machismo, em uma família é “tradicional” com certeza as mulheres serão condicionadas a serem Amélias e os homens machões.
Tendo em vista esse pensamento e a necessidade de haver um equilíbrio, respeito mutuo entre homem/mulher caberia, segundo o meu pensamento, a escola agregar mais esse papel.

Talvez dinâmicas/ brincadeiras de inversão de papéis, como vi no vídeo “Acorda Raimundo” ( o se colocar no lugar do outro, sentir o que o outro sente, mesmo que seja “de mentirinha”, só pra ver como é), teatralização de situações diferentes das do cotidiano ou abordagens mais diretas quanto ao tratamento oferecido ao homem e á mulher, debates sobre os temas gênero, raça, sexo, pobreza, igualdade, diferença, equidade, identidade de gênero, masculinidade, orientação sexual, construções sociais, naturalização do social, sexualidade, heterormatividade, homossexualidade, travesti, transexual, Feminismo, poderiam contribuir com a formação dos futuros (hoje adolescentes e jovens) adultos tanto homens que aprenderiam que não têm que provar sua virilidade a todo momento através da agressividade, ou não demonstração de sensibilidade e as futuras mulheres que não é por que jogam futebol que são “sapatão”, ou que não precisam provar com sua virgindade que ama seu namorado, Demonstrando a elas sua capacidade e falando abertamente sobre temas considerados tabus, elas e eles se tornariam adultos bem resolvidos e cidadãos conscientes, que respeitam a liberdade e as diferenças de cada um.
Para isso, a idéia que me veio foi a seguinte: um programa de capacitação para professores sobre os temas que deverão ser tratados, onde pudessem se aprofundar nos assuntos e saber lidar e passá-los aos alunos. Sim, por que muitos de nós professores não estamos nem um pouco preparados para lidar com os temas tratados aqui, quanto mais para ensiná-los, debatê-los com os alunos e menos ainda para bater de frente e com muitas famílias que rejeitariam a idéia.
Após a capacitação dos professores, o projeto seria implantado na escola e repassado aos alunos, um dia na semana ou mais de um ou um quinzenalmente, os alunos teriam contato, seja através de vídeos, músicas, textos, palestras (com psicólogos, sexólogos, médicos, padres, pastores- por que não- ou outros profissionais que ajudassem a desenvolver o tema- um dos dias entrevistar um travesti, por exemplo, mostrando que ele é ser humano também e não um bicho como muitos pensam) entre ouros materiais que tratassem dos temas previamente escolhidos para aquele dia. Assim os/as alunos/as poderiam falar abertamente sobre o tema, dizendo o que pensam, tirando dúvidas enfim colocando mesmo o assunto em pauta, aí sim, perder-se-iam os medos, como diz o outro vídeo “medo de que?” Por na maior parte das vezes temos mesmo, medo do desconhecido.
Para que o projeto desse certo seria necessário, claro, capacitação mesmo... dos professores, por que lidar com a garotada não é fácil e eles percebem muito bem quando temos conhecimento do que estamos expondo e se sentem seguros ou não para perguntar, mostrar seus pensamentos, seus medos, angústias, enfim..... tratando de assuntos tabus de forma natural e correta poderíamos formar cidadãos de verdade e talvez a violência, discriminação, abusos e qualquer outro tipo de intolerância tornar-se-iam sem sentido, eles/nós descobriríamos que não só é feio discriminar, mas não faz sentido, não só é ridículo ter fama de pegador e “usar” as meninas e “abusar” de seus sentimentos, mas que também isso não é necessário para um rapaz se sentir homem .....e por aí se vão outros tabus/ mitos/ sendo quebrados.....

Por Jane Ribeiro Lima

Marcha das Vadias reúne mulheres no Rio contra a violência sexual



Com um protesto de nome irreverente, a "Marcha das Vadias" levou centenas de mulheres, na tarde de 02/07/2011, à Praia de Copacabana, na Zona Sul do Rio de Janeiro. A manifestação é para o combate à violência sexual e as agressões cometidas contra as mulheres.

Segundo a Polícia Militar, cerca de 300 pessoas participaram do movimento. Não houve registro de tumultos ou graves ocorrências.

De acordo com as organizadoras, o movimento recebeu esse nome em um protesto no Canadá, em fevereiro. A ação foi uma resposta à declaração de um policial durante uma palestra na universidade de Toronto, uma das mais importantes do país. O agente teria sugerido às estudantes que evitassem se vestir como “vadias”, para não serem vítimas de assédio sexual.

O comentário do policial revoltou as alunas, que pensaram em realizar uma manifestação diferente contra a ideia de culpar as mulheres pela agressão que sofrem. As líderes do movimento argumentam que nenhuma agressão sexual pode ser justificada pelas roupas, pelo comportamento ou pelo estilo de vida da pessoa agredida.

Reinvidicações

No Rio, a Marcha das Vadias defendeu a melhora no atendimento de hospitais e delegacias às mulheres vítimas de abusos sexuais, o acesso sem burocracia ao aborto pelo Sistema Único de Saúde quando a gravidez for consequência de um estupro, além da implementação efetiva da Lei Maria da Penha, em casos de mulheres agredidas por companheiros.

Ainda de acordo com os organizadores, marchas semelhantes já foram realizadas nos Estados Unidos, Austrália, Nova Zelândia, Grã-Bretanha, Holanda, Suécia, Argentina e Índia. No Brasil já aconteceram Marchas das Vadias em Brasília, Belo Horizonte, São Paulo, Florianópolis, Juiz de Fora, Recife, Fortaleza, Porto Alegre e Natal.


http://g1.globo.com/rio-de-janeiro/noticia/2011/07/marcha-das-vadias-reune-mulheres-no-rio-contra-violencia-sexual.html


POR KÉSIA KARLA PAIVA SILVA.

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POR KÉSIA KARLA PAIVA SILVA.

Lei Maria da Penha

A Lei 11.340/2006 conhecida como Lei Maria da Penha representa um avanço na legislação brasileira para a proteção das mulheres vítimas de violência doméstica, a lei impõe mais rigor nas punições dos agressores que podem ser presos em flagrante, ter a prisão preventiva decretada ou cumprir medidas protetivas.








http://www.senado.gov.br/noticias/tv

POR KÉSIA KARLA PAIVA SILVA.

terça-feira, 4 de outubro de 2011

VIOLÊNCIA E DISCRIMINAÇÃO



A princípio destacamos que em nossa Cidade não contamos com uma Delegacia Especializada de Atendimento à Mulher. Entretanto a Delegacia local atende mulheres vítimas de violência doméstica e familiar, crimes caracterizados por qualquer ação que lhes cause morte, lesão, sofrimento físico, sexual ou psicológico e dano moral ou patrimonial.

De acordo com informações dos funcionários da delegacia local as mulheres que procuram a Delegacia geralmente estão fragilizadas e machucadas, às vezes por dentro e por fora, buscando apoio. O agressor, na maioria dos casos, é um companheiro ou ex-namorado, alguém com o qual a vítima mantém um relacionamento afetivo. Além de registrar o boletim de ocorrência, todas as mulheres recebem o suporte que a lei determina. Com a criação da lei nº 11.340, conhecida como Maria da Penha, os casos de agressão contra a mulher mudou em todo o território capixaba.

Antes da implantação da lei, a impunidade era a maior inimiga da sociedade, que pedia justiça àqueles que maltratavam mulheres, sabemos que a violência doméstica sempre existiu, mas após a Lei Maria da Penha as mulheres se sentiram mais seguras para registrar as ocorrências contra os agressores.

Quando é feito o registro da ocorrência, a mulher decide se vai fazer uma representação contra o agressor. Ele terá que responder na Justiça pela violência cometida e poderá ser preso. Destaca-se que antes da publicação da lei, o agressor assinava um termo circunstanciado onde se comprometia a prestar esclarecimentos à Justiça e se fosse o indivíduo condenado tinha sua pena revertida em pagamento de cestas básicas, com a Lei Maria da Penha agora a Justiça pode dar um apoio mais efetivo para as vítimas., sem contar que hoje existem as Medidas Protetivas, que podem até afastar o agressor do lar, entre outros benefícios.

A pena para o agressor condenado pode variar entre três meses e três anos de reclusão. Insta frizar que um dos casos de violência doméstica que chocou o nosso município foi a que o marido após um briga com a esposa pegou um canivete e deu uma canivetada na garganta de sua mulher. Atualmente a mesma está internada tentando se recuperar e correndo o risco de provavelmente não poder falar, pois, o corte atingiu suas cordas vocais. O agressor seu marido esta preso, por tentativa de homicídio em conformidade com a Lei.

Em nosso município são atendidos mais ou menos 10 (dez) casos em um mês, entretanto muitas mulheres renunciam seus direitos, ou por medo, ou por não querer ver o companheiro atrás das grades, e ficar em casa muitas vezes passando até fome, uma vez que a única renda do lar é a do marido.

POR: MARTA LUZIA BENFICA